A festa não tem fim no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Uma semana após a inédita conquista da Taça Libertadores, o conjunto em que milita o angolano Bastos Quissanga sagrase também campeão do Brasil, um título que fugia há 29 anos.
A vitória frente, na noite de domingo, ao São Paulo (2-1), na 38.ª e última ronda do Brasileirão, garantiu a enorme celebração no estádio Olímpico Nilton Santos, em contraste com a desilusão no Allianz Parque, onde o Palmeiras, de Abel Ferreira, precisava de vencer para ainda sonhar com o tri (foi campeão em 2022 e 2023), acabou derrotado, por 0-1, pelo Fluminense – que, assim, garante a permanência entre a elite… No Rio, o empate era suficiente para a festa do Botafogo e até chegou a parecer que seria o resultado final, mas, aos 90+2’, Gregore disparou para a vitória e para a enorme explosão de alegria dos adeptos botafoguenses…
Sim, ironia das ironias, o mesmo Gregore que, na final da Libertadores, há uma semana, quase deitava tudo a perder, ao ser expulso ainda o relógio não passara o segundo minuto do jogo com o Atlético Mineiro.
Mas a história tem destas coisas. E o Botafogo, renascido das cinzas depois de época 2023 de total desolação, ganha tudo, está imparável e tem um central que faz parte do onze ideal do campeonato: o angolano Bastos Quissanga, jogador com passagem pelo Petro de Luanda.