Domiana Sangunga, de um metro e setenta e dois centímetros de altura, começou a sua trajectória no desporto em 2007, praticando futebol na formação da Piri Late, vinculada ao Ministério do Interior. Em 2010, fez uma transição para o basquetebol, juntando-se ao 1.º de Agosto.
Essa mudança marcou o início de uma nova fase na sua carreira. No entanto, mudanças ocorridas no clube central das Forças Armadas Angolanas levaram-na a ser dispensada.
Nem com isso, não baixou a cabeça e continuou a acreditar em dias melhores. Em 2020, a atleta foi contactada pela direcção do Grupo Desportivo Maculusso para ingressar nas fileiras do clube. No mesmo período, Domiana Sangunga enfrentou um dos momentos mais difíceis da sua carreira, devido ao facto de ter recebido a notícia de que perdera a sua avó por doença.
A jogadora contou que teve dificuldades para superar a perda, uma vez que a avó foi alguém que sempre a apoiou e incentivou a trilhar o melhor caminho. “Ela sempre me apoiou e me incentivou a seguir meus sonhos.
Fiquei muito abalada e estava prestes a desistir da modalidade”, relembra. Apesar da dor da perda, a atleta encontrou força nas amizades que construiu ao longo da carreira. Fez questão de assinalar que o apoio das amigas foi essencial para que não desistisse do basquetebol.
“Elas me lembraram do quanto eu amo o basquetebol e que eu poderia recomeçar”, acrescenta. Entretanto, a vida deu uma reviravolta quando surgiu uma nova proposta: o convite para se juntar ao Recreativo Desportivo La Bomba.
“Foi uma oportunidade que eu não podia deixar passar”, diz Domiana sobre sua decisão de aceitar o convite. Domiana Sangunga expressou a sua gratidão ao vice-presidente do La Bomba, Agdel Galiano, que acreditou em seu potencial nos momentos mais difíceis. “O seu apoio foi fundamental para eu encontrar meu caminho novamente”, finalizou.
Por: Kiameso Pedro