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Crédito real à produção com 1,751 mil milhões de kwanzas em dois anos

Entre o primeiro trimestre de 2022 e o terceiro trimestre de 2024, o crédito real à produção somou 1,751 mil milhões de kwanzas, com um valor médio mensal de 53 mil milhões, o que evidencia uma insuficiência diante das necessidades do tecido económico do país

Jornal Opais por Jornal Opais
3 de Dezembro, 2024
Em Destaque, Economia
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Crédito real à produção com 1,751 mil milhões de kwanzas em dois anos

Apesar de um aumento recente no crédito à produção em detrimento do consumo, o montante ainda é considerado insuficiente para enfrentar os desafios da economia, com destaque para a persistente concentração sectorial e a preferência da banca pelo crédito ao Estado, devido ao menor risco.

O crédito às famílias representou 37,6% do total (1,054 mil milhões de kwanzas), enquanto o crédito líquido à produção superou o credito ao consumo, tanto nominalmente (65% contra 35%) quanto em termos reais (62% contra 38%).

No terceiro trimestre de 2024, houve um progresso significativo, com 88% do crédito nominal voltado à produção, mostrando uma tentativa de priorizar áreas mais relevantes para o desenvolvimento económico.

De acordo com os dados do Centro de Investigação da Universidade Lusíadas de Angola (CINVESTEC), apesar da melhoria na distribuição, a concentração sectorial ainda é uma preocupação.

Os cinco sectores que mais atraíram crédito permanecem os mesmos, embora sua representatividade tenha diminuído de 76% para 60%. O Comércio, Construção, Indústria Transformadora, Agricultura e Serviços continuam a liderar, mas todos apresentaram quedas:

O Comércio reduziu de 30% para 24%, a Construção, reduziu de 15% para 13%, a Indústria Transformadora, caiu de 13% para 11%, já a Agricultura sofreu um declínio significativo, de 9% para 5%, desafiando a retórica sobre a sua prioridade no desenvolvimento nacional.

Exportações crescem 10,5%

No sector externo, as exportações cresceram 10,5% em valor homólogo, mas apenas 7,2% em termos acumulados, atingindo 17,9 mil milhões de dólares. O desempenho continua fortemente atrelado ao petróleo, com um aumento de 10,7% em relação ao trimestre anterior.

Já as exportações diamantíferas cresceram 4,6% em termos homólogos, mas recuaram 0,8% no acumulado, enquanto outras exportações aumentaram 11,2%, mas sem impacto significativo. Nas importações, os principais produtos adquiridos foram má- quinas e equipamentos (1,6 mil milhões de USD), seguidos por combustíveis (1,5 mil milhões de USD).

A categoria de viagens, com um aumento de 33% em termos acumulados, reflecte maior movimento de pessoas, mas beneficia mais companhias estrangeiras do que a estatal TAAG. O saldo de rendimentos primários, que inclui salários, juros e lucros, passou de -4,0 mil milhões de USD para -3,7 mil milhões de USD, uma recuperação tímida de 9%.

Contudo, a rentabilidade dos investimentos externos em Angola é nove vezes maior do que a dos investimentos angolanos no exterior, um reflexo das desigualdades no retorno do capital. Já as Receitas Não financeiras mostram um crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2023 e 48,7% da receita fiscal prevista no OGE (apenas -1,3 pontos percentuais abaixo do espectável).

Os Rendimentos do Petróleo apresentaram o crescimento de 18% no primeiro semestre de 2024. A sua participação nas receitas totais aumentou de 57,4%, em 2023, para 63,3%, em 2024, em resultado do aumento das exportações petrolíferas (CF.Exportações). A dependência crescente do sector petrolífero do nosso OGE é manifestamente visível.

Os Rendimentos Não-Petrolíferos tiveram uma queda de 7,7% no primeiro semestre de 2024. A sua participação nas receitas totais diminuiu de 42,6% para 36,7%, o que reforça a tendência de maior dependência das receitas petrolíferas.

POR:Francisca Parente

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