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Angola em primeiro lugar no trilho dos 50 anos da Independência Nacional

A população angolana é considerada maioritariamente jovem, e esta franja da sociedade que constitui a força motriz de uma nação tem-se mostrado cada vez mais capaz e comprometida com o futuro e o rumo do país

Neusa Felipe por Neusa Felipe
15 de Novembro, 2024
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Angola em primeiro lugar no trilho dos 50 anos da  Independência Nacional

Nesta edição, o jovem activista e político Mbanza Hamza, que se tem dedicado a defender a construção de uma Angola melhor para todos os angolanos, defende que, “uma vez alcançada a independência, agora é o momento de colocar Angola em primeiro lugar e de pensar na sua unidade e refundação.

Mbanza Hamza, que viu recentemente chumbada a Comissão Instaladora do seu projecto político denominado “Angola Primeiro” pelo Tribunal Constitucional, afirmou que não pretende desistir, e que vai continuar a insistir até que a sua iniciativa venha a ser legalizada a partido político.

Falando em entrevista a este jornal, Hamza reconheceu os ganhos da independência nacional, porém alega que, apesar da independência alcançada, o arranjo institucional e o sistema político e de governação nos dias actuais ainda são aqueles que o colono deixou, daí esperar por mais.

“Antes do 11 de Novembro de 1975, nós não tínhamos o sentido de pertença em nós, o sentido de Estado. Hoje nós somos angolanos, somos um povo soberano com um território só nosso.

Um dos principais ganhos da Independência Nacional é este sentido de pertença e de Estado e nacionalidade que conseguimos alcançar, e é o único que está em pleno.

No entanto, o processo da nossa libertação ainda tem estrada. Isso quer dizer que nós alcançamos a independência dentro da filosofia e da língua do colono, e até hoje nós continuamos dentro dessa dinâmica”, disse.

O jovem político sublinhou que o povo angolano, quando alcançou a sua independência, não fez uma busca e uma revisão daquilo que tinha, do que acabou de receber e do que deveria estabelecer. “Nós não pensamos muito nisso.

É como se tivéssemos apenas substituído o colonizador. Portanto, nós somos uma independência na dependência”, porque independência significa nós termos a capacidade de expressarmos as nossas visões, sejam políticas, académicas, epistêmicas, culturais, tradicionais, linguísticas e espiritual. Isso é o que vai dizer que somos, realmente independentes no verdadeiro sentido”, avançou.

Os 50 anos da “Dipanda”

Relativamente aos festejos dos 50 anos de Independência Nacional, em que todos os angolanos de Cabinda ao Cunene são chamados a participar, Mbanza Hamza entende que o povo não se revê nessas festividades, devido ao elevado nível de insatisfação da população face às condições de vida e dificuldades que se agudizam a cada dia.

“Seria um grande orgulho comemorarmos o meio século da nossa Independência Nacional, mas não se pode pedir ao povo para festejar quando tem fome. Não se pode pedir ao povo para festejar quando não tem saúde, quando não tem para onde deitar a cabeça, quando não consegue ler, não tem perspectivas para o futuro.

Nós podemos ter o orgulho de que são 50 anos de Independência Nacional, mas não é o tempo que deve ser o mais importante, é o que nós fizemos para o nosso povo nesses cinquenta anos.

Quem é o nosso povo hoje? Como ele vive? Como ele se alimenta? Quais os seus anseios e suas esperanças? Qual é o seu lugar no mundo? Portanto, é preciso pensarmos o país”, concluiu.

De salientar que Angola comemora, a 11 de Novembro de 2025, 50 anos desde que alcançou a independência nacional, marco assinalado na data em referência (1975), quando o então Presidente do MPLA e posteriormente da República Popular de Angola, António Agostinho Neto, proclamou a independência perante a África e ao mundo, passados quase 500 anos do jugo colonial.

Neusa Felipe

Neusa Felipe

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