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Chineses criavam perfis falsos para burlar portugueses e brasileiros

Nove cidadãos chineses e um ugandês foram detidos no último fim-de-semana, em Luanda, no Hotel Diamond Black, sob acusação de práticas de jogos ilícitos e criação de perfis falsos que serviam para burlar cidadãos portugueses e brasileiros

Jornal Opais por Jornal Opais
22 de Outubro, 2024
Em Sociedade

Por meio de uma denúncia anónima, que dava conta da existência no Hotel Diamond Black, situado no bairro Kifica, município de Talatona, de um grupo de cidadãos estrangeiros a exercer actividades de jogos ilícitas, e o Serviço de Investigação Criminal desencadeou uma acção investigativa nesta região.

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De acordo com o porta-voz do SIC-Geral, Manuel Halaiwa, foram detidos nove cidadãos chineses e um ugandês. Dentre os chineses quatro são do género feminino e cinco do masculino, com idades entre 19 e 36 anos, por factos que configuram crimes de prática ilícita de jogos, jogo fraudulento, coação à prática de jogos, falsidade informática, associação criminosa, branqueamento de capitais e burla.

O hotel, que parecia estar encerrado, foi arrendado e usado para actividades ilícitas dissimuladas de oficina auto, com quatro salas equipadas com material informático. Das quatro salas, uma delas com 24 funcionários, que tinham a função, com recursos a perfis falsos, de conseguir amizades com cidadãos portugueses bem posicionados e obter destes o número de telefone do WhatsApp.

“Para as suas acções criminosas, como fishing, extorsão, burlas mediante o acesso a chama- das via WhatsApp e vídeo chamada, os cidadãos tinham o cenário criado. Uma outra sala tinha duas tarefas, actividades de jogos, direccionados para cidadãos brasileiros, onde eram disponibilizados diariamente 700 números a cada operador, que tinham a tarefa de persuadir os cidadãos brasileiros a aderirem à plataforma de jogos por LNBet, mediante promessa de recebimento de bônus de 1 à 18 reais pela adesão”, sustenta.

Manuel Halaiwa explicou que, nesta mesma sala, a outra parte era também usada para coagir cidadãos brasileiros a darem like, por via da plataforma Spotify, a uma música brasileira, em troca de um suposto bônus de 10 reais (moeda do Brasil), e, para consumação desta tarefa, cada operador recebia diariamente uma lista de 700 números. Para além disso, o operador alterava a sua voz para o sotaque brasileiro para parecer real.

Nas outras duas salas, uma delas era utilizada apenas por cidadãos chineses e líderes do esquema fraudulento, que recebiam todos os números aceites dos cidadãos brasileiros e portugueses e partiam para outra fase da acção criminosa de burla, chantagem e extorsão, entre outros crimes financeiros.

A quarta sala tinha apenas um computador, que fazia recurso à inteligência artificial e era utilizado para mudar os rostos das funcionárias da empresa, de modo a se tornarem mais atraentes para a interacção em vídeos chama- das, sobretudo com cidadãos portugueses que aceitavam amizades no Facebook de perfis falsos e queriam consolidar a amizade confirmando com vídeo chamada no Whatsaap.

“Estes eram enganados com rostos forjados por inteligência artificial. E por essa via podiam sofrer vários golpes possíveis com recurso à engenharia social, como burlas e acesso ilegítimo a contas bancárias”, sustenta.

Um total de 38 funcionários O Serviço de Investigação Criminal, através das suas direcções centrais de combate aos crimes informáticos, de operações, do Laboratório Central de Criminalística e SIC Luanda, em coordenação operativa com outros Órgãos de Defesa e Segurança, nomeadamente a PNA e SINSE, com acompanhamento de Magistrados do Ministério Público, interveio.

A par dos cidadãos estrangeiros, foram encontrados 38 funcionários angolanos que recebiam o salário mensal que variava entre os 120 e 150 mil Kwanzas, tendo como horário de trabalho das 10 às 22 horas, e podiam dormir ali aqueles que não tivessem sítio para morar ou vivessem em zonas muito longínquas.

Referir ainda que, durante a operação, foram apreendidos todo o material informático encontrado no hotel, e diligências estão em curso para deter outros elementos envolvidos nesta acção delituosa para o procedimento criminal que se impõe.

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