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Mulheres querem maior envolvimento na tomada de decisão nos processos de paz

Preocupadas com a segurança das mulheres e crianças em zonas em conflito, as mulheres líderes de toda a região dos grandes Lagos reuniram-se, nos dias 18 e 19 de outubro, na capital angolana, Luanda, para fazer com que as suas vozes sejam ouvidas na tomada de decisões nos processos de paz e segurança

Neusa Felipe por Neusa Felipe
21 de Outubro, 2024
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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O Fórum de Alto Nível das Mulheres da Região dos Grandes Lagos reuniu, na Capital angolana, Luanda, mulheres que abordaram a situação de paz e segurança da África Austral, com desta- que para a situação no Leste da República Democrática do Congo (RDC) que há muito tem afectado gravemente mulheres e crianças.

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O evento, que decorreu sob o lema “Reforçar a Participação e Liderança das Mulheres nos Processos de Paz e Segurança na Região dos Grandes Lagos”, serviu como um veículo de análise, debates e reflexões sobre os principais desafios do Desenvolvimento Sustentável da região e do continente africano em geral.

Apesar de todo o processo de Luanda, em que resultou o acordo de cessar-fogo, bem como as mini-cimeiras terem minimiza do a situação de violência entre as partes em conflito, a situação continua frágil no Leste da RDC.

Os participantes defendem, em função disto, a união de esforços contínuos para que se alcance uma paz duradoura na região. Os esforços do mediador, o Presidente da República, João Lourenço, designado “campeão da paz” pela União Africana, também foram reconhecidos no referido fórum.

Presidente da república enaltece contributo das mulheres nos processos de paz

O Chefe de Estado angolano, que prestigiou o evento com a sua presença, disse, no seu discurso de abertura, que o fórum se constituiu num importante espaço para se destacar o poder do diálogo, da colaboração e da firme determinação das mulheres em construir um futuro mais pacífico e próspero para o continente africano.

O Presidente da República reconheceu que, apesar de todos os esforços para que África alcance a Aspiração 4 da Agenda 2063 da União Africana, que almeja “uma África pacífica e segura”, o continente ainda se confronta com vários conflitos armados que desestabilizam os seus países, comprometem o seu desenvolvimento e adiam a concretização da visão da União Africana sobre a “A África que Queremos”, “uma África próspera e pacífica, dirigida pelos próprios cidadãos e que representa a força dinâmica na arena internacional”.

“O papel das mulheres na construção da paz é uma realidade inquestionável e o seu envolvimento é essencial, dada a sua relevância na dinâmica das comunidades, as suas vivências directas com o impacto dos conflitos e a sua capa- cidade de promover o diálogo e a reconciliação.

A nossa experiência na construção da paz após um longo conflito armado ensinou- nos a importância de envolver as mulheres em todas as etapas dos processos de paz”, disse João Lourenço.

Reafirmou o compromisso de Angola, como país anfitrião do referido fórum e com a actual presidência em exercício da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos, com a promoção da paz, da segurança e da igualdade de género.

João Lourenço reconheceu também o mérito das várias organizações de mulheres, nos âmbitos nacional, regional e das sociedades civis, tais como a Rede de Mulheres Líderes Africanas, a FemWise Africa, o Fórum Regional das Mulheres para a Região dos Grandes Lagos, a Rede Africana de Desenvolvimento e Comunicação das Mulheres FEMNET e a Rede de Mulheres na Construção da Paz WIPNET, dentre outras, que têm sido fundamentais na defesa da paz, da igualdade de género e da inclusão das mulheres nos espaços de tomada de decisão.

Mais mulheres na tomada de decisão

A ministra de Estado para Área Social, Maria Bragança, enalteceu a realização do fórum, referindo que o mesmo serviu para analisar o nível de liderança feminina de África, augurando por conclusões que permitam fazer com que as mulheres possam estar no pro- cesso de tomada de decisão em relação à situação de conflitos na região dos Grandes Lagos.

A governante angolana sublinhou que a realização deste fórum demonstra o papel da cidadania africana em todas as fases do processo de construção da paz, contribuindo com recomendações para a integração real da dimensão das mulheres nas políticas regionais em matéria de defesa, segurança interna, reconciliação e cooperação, quer para o alcance das aspirações da Agenda 2063 da União Africana, quer para a materialização dos Objectivos Estratégicos da Resolução 1325 da ONU, no que diz respeito à protecção das pessoas, integração do género, idade e bem-estar colectivo. “Trata-se de um fórum conclusivo e que tenha acções imediatas, com impacto real no processo de paz.

É fundamental que trabalhe- mos juntas, superando as divisões e construindo pontes de cooperação e superação”, disse. A enviada especial do Presidente da Comissão da União Africana para as Mulheres, Paz e Segurança, Bineta Diop, referiu que as mulheres estão dispostas a dar o seu contributo no alcance da paz na região.

Bineta Diop reconheceu o engajamento do Governo de Angola no processo de pacificação da região, bem como o empenho do Presidente da República, João Lourenço, como facilitador do processo de Luanda para a paz na RDC.

“Nesse processo de mediação, como mulheres africanas que somos, mobilizamo-nos para apoiar o mediador, de forma a acelerá- lo”, disse, defendendo o diálogo urgente entre as partes, no sentido de pôr fim ao conflito entre a RDC e o Rwanda.

Já a coordenadora adjunta da Comissão de Controlo Nacional do Acordo-Quadro do CPS para RDC, Julienne Lusenge, acredita nos esforços colectivos para o regresso da paz na Região dos Grandes Lagos.

“As mulheres são tão vítimas desse conflito como também são a chave para a resolução da paz. Estamos aqui para dar o nosso contributo, porque a África que nós queremos deve ser a África de paz, de solidariedade, da igualdade e de prosperidade, onde há-de reinar o Pan-africanismo”, perspectivou.

Neusa Felipe

Neusa Felipe

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