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Turistas “vibram” ao ritmo do semba no ‘Muzongué da Tradição’

Mais de 20 de turistas provenientes de vários países sentiram-se euforicamente entretidos e animados pelos ritmos do semba e da kizomba ao participarem, ontem (domingo), em mais uma edição do Muzongué da Tradição decorrido no Centro Cultural e Recreativo Kilamba, no distrito do Rangel, em Luanda

Bernardo Pires por Bernardo Pires
14 de Outubro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz

Provenientes de países como França, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Reino Unido, Holanda, Canadá, Portugal, Luxemburgo e outros, os turistas deixaramse contagiar pelos irresistíveis ritmos do semba e da kizomba que dominavam o ambiente festivo vivido no Centro Cultural e Recreativo do distrito do Rangel, que tem sido palco residente do “Muzongué da Tradição”, um evento que visa enaltecer os ritmos nacionais, em especial o semba, juntando artistas, bailarinos, bandas musicais e amantes daquele estilo musical num único espaço.

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Verônica Sindonem e seu esposo Victor Sindonem, turistas provenientes da Finlândia, mostramse profundamente animados e entusiasmados por aprender a dançar o semba e poder aperfeiçoar justamente no dia em que participaram pela primeira vez do ‘Muzongué’ organizado pelo Centro Cultural do Rangel.

A turista, que está em Angola pela quarta vez, disse ter tido o primeiro contacto com a dança angolana no seu próprio país, numa escola de dança dirigida por angolanos e portugueses, meses antes de vir a Angola, mas foi em Luanda que aprendeu e aperfeiçoou as suas habilidades na dança, tornando-se uma amante indiscutível do semba e da kizomba.

“Honestamente eu conheci a dança quando fui a uma escola de dança na Finlândia, meses antes de vir a Angola pela segunda vez, mas foi aqui em Luanda onde aprendi a dançar, melhorei e hoje sou uma grande fã deste estilo.

Sempre que ouço alguma música (semba), levanto logo para dançar sem querer parar”, disse a turista, num ‘português arranhado’. Já o seu esposo disse que passou a apreciar o semba por influência da sua companheira que, durante as suas viagens, tem partilhado consigo os vários momentos que tem vivido nos eventos em que participa desde que aprendeu a dançar o semba e a kizomba.

Proveniente do Canadá, Vessie Chela, que está em Angola pela primeira vez, disse ser uma amante indiscutível do semba e da kizomba, estilos que aprendeu a dançar em Lisboa, numa escola de dança, enquanto visitava aquela cidade em épocas de férias.

Em território angolano, a canadense de 50 e poucos anos afirma ter aperfeiçoado um pouco mais a dança, e que agora dança melhor que antes, sobretudo após participar de algumas festas angolanas e ter beneficiado de aulas gratuitas de semba dadas por angolanos em alguns pontos da cidade capital.

A mesma afirmou que vê nos ritmos angolanos alegria, liberdade e muita euforia, coisas que são poucos visíveis nos ritmos do seu país de origem e de outros onde já teve o privilégio de estar.

“A dança angolana tem muita alegria, muita euforia, sinto que as pessoas são muito felizes quando estão a dançar, e isso é muito bonito e contagiante”, expressou a turista.

Eva Lindvai, turista sueca que também visita Angola pela primeira vez, disse sentir-se honrada por participar de evento que para si representa um momento histórico em que teve a oportunidade de explorar e conhecer um pouco mais sobre a cultura angolana e, sobretudo, a aperfeiçoar o semba, que é um estilo que aprendeu a dançar há quase cinco anos numa cola em Lisboa, dirigida por professores angolanos e portugueses.

Residente em Lisboa há mais de dois anos, Eva adiantou que tem visto vários festivais de músicas angolanas em Portugal, mas nunca teve a oportunidade de participar em nenhum, entretanto, esta visita representa para si um momento especial, porque viveu uma experiência inesquecível e deu-lhe a oportunidade de explorar novas culturas através da dança.

Intercâmbio por meio da dança

Numa pista pequena, mas acolhedora, era possível ver a interacção e o intercâmbio cultural entre angolanos e estrangeiros, com os turistas a dominarem o centro das atenções pelo jeito ousado e espontâneo com que “desfilavam” o semba, reflectindo alegria, entusiasmo e liberdade.

Ao compasso da música, eram visíveis os movimentos frenéticos que se impunham na pista num misto de toques e improvisos em que os angolanos, apesar de serem os detentores da tecnicidade da dança, não conseguiam “ludibriar” os visitantes que se mostravam amantes e conhecedores do estilo que já se tornou o “cartão postal” para quem decide visitar Angola ou explorar os seus ritmos musicais. Independentemente de serem pares formados por angolanos e estrangeiros, ambos estrangeiros ou ambos nacionais, o semba era a língua universal que os unia e os congregava no mesmo espírito.

Mesmo até quando a diferença das línguas oficiais fosse um “inconveniente”, a dança era o elemento “mágico” que rompia qualquer empecilho, gerando sintonia e harmonia entre os pares.

Na pista, podia-se observar angolano agarrado a uma sueca, finlandês em sintonia com uma angolana, holandês/a com uma belga, ou até mesmo francesa com um norteamericano, todos unidos ao ritmo do semba que era emanado pelos artistas angolanos que brindavam o público com seus temas musicais e/ou interpretações de autoria de outros músicos.

Artistas ‘veteranos’ dominaram o evento

Num evento que juntou mais de duas mil pessoas para celebrar e viver o semba com euforia e alegria, os artistas veteranos do semba foram os protagonistas do espectáculo que começou com o músico Lulas da Paixão a “aquecer” o público com os vários ritmos do seu repertório, acompanhado da Banda Movimento.

Buscando temas que marcaram os anos de sucessos nas décadas de 70, 80 e finais de 90, Lulas da Paixão fez o público viajar no tempo e dançar com nostalgia aos sons de temas como “nguami maka”, “Lolito”, “tio Chico”, entre outros.

No mesmo palco, subiu ainda a resiliente Dina Santos, que também “carimbou” o seu nome na tarde do evento, cantando vários temas musicais como “mana Fatita”, “anel” e ainda um dos temas musicais de Rui Mingas, num gesto que visou homenagear aquele ícone da cultura nacional de feliz memória.

Legalize e Fiel Didi são também os artistas que prestigiaram o público nesta edição do “muzongué” que trouxe como uma das grandes atracções o músico Eddy Tussa, que “estremeceu” com o público, levando nacionais e estrangeiros ao rubro com os vários temas musicais de sua autoria.

O evento terminou por volta das 18 horas com o humorista Calado Show também a animar o público e uma série de mix’s protagonizados pelo Dj residente, com o objectivo de homenagear os fazedores de semba.

Bernardo Pires

Bernardo Pires

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