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Pronome relativo na língua: um texto para o professor de português

Jornal Opais por Jornal Opais
3 de Outubro, 2024
Em Opinião

Ao ensinar uma língua, é essencial adoptar o Exercício Morfossintáctico, abordando a gramática de forma sistematizada e prática. O texto é fundamental, porque o discurso será o ponto de partida da aula. No caso dos pronomes relativos, não basta apenas explicar que eles substituem nomes em outra oração, pois muitos alunos podem não saber o que é uma oração.

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Partindo de um texto para a análise

Em vez de trabalhar a morfologia de forma isolada, sugere-se partir de um texto que contenha as palavras em estudo e analisar o papel que desempenham na frase. Para ilustrar essa abordagem, selecciona-se um texto curto e claro, como: “Muitas mulheres existem na face da terra, eu apenas amo uma, somente quero aquela. Eu adoro a garota QUE vive na casa amarela, ela é única”.

Compreensão do texto e conceito de oração

Após verificar que os alunos entenderam o texto, é hora de apresentar o conceito de oração. Não se pode avançar com outras actividades sem que a informação do texto seja percebida. Ao tratar de pronomes relativos, é essencial que os alunos saibam o que é uma oração e como identificar frases com mais de uma oração.

#Explicação: uma oração é um enunciado linguístico que contém um verbo. Se houver mais de um verbo, a frase é chamada de complexa, pois contém mais de uma oração.

Análise da frase

Com o conceito de oração introduzido, analisa-se a frase: “Eu adoro a garota QUE vive na casa amarela”. Os alunos devem identificar que existem dois verbos — adorar e viver —, o que indica a presença de duas orações. O próximo passo é pedir aos alunos que apresentem essas orações separadamente: “Eu adoro a garota” e “a garota vive na casa amarela”.

Explorando o papel do pronome relativo

Neste ponto, pode haver dificuldades para descrever o papel do QUE na segunda oração. Sugere-se que o professor faça perguntas para guiar o entendimento: “Quem aquele indivíduo adora?” A resposta dos alunos será: “adora a garota”. E ao perguntar “Quem vive na casa amarela?”, a resposta será: “a garota”. Com isso, o professor explica que o QUE substitui “a garota” na segunda oração, conectando as duas partes da frase.

Assim, tem-se:

1. “Eu adoro a garota.”

2. “A garota vive na casa amarela.”

Exercícios de consolidação

Após esses passos, sugere-se que o professor apresente uma lista de outros pronomes relativos e ofereça exercícios práticos. No primeiro exercício, o QUE pode desempenhar a função sintáctica de sujeito, pois na frase do texto ele actuou como complemento directo.

Pedir que o QUE seja sujeito será um exercício de reflexão, pois dividir orações quando se tem um QUE como sujeito pode ser desafiador num primeiro contacto.

Também se propõe que os alunos elaborem pequenos textos de sua autoria, aplicando um ou dois pronomes relativos das novas listas apresentadas. Portanto, este texto, proposta, não traz consigo todos os procedimentos a adoptar para uma aula, pois seu foco é explicitar uma abordagem que defende o estudo morfossintáctico por ser prático e útil no ensino da língua, onde a língua é tratada como um organismo vivo.

A proposta se assenta na ideia de que os elementos gramaticais devem ser estudados em contextos reais, advindos de discursos orais ou escritos. As actividades sugeridas permitirão que os alunos usem a língua de forma consciente, familiarizando-se com as funções dos pronomes relativos e sabendo aplicá-los em variados contextos, tanto orais quanto escritos.

 

Por: João Ngumbe

 

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