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Políticos ‘unem-se’ em torno da morte do Cardeal Dom Alexandre do Nascimento

O falecimento, sábado, em Luanda, de Dom Alexandre do Nascimento, primeiro cardeal de Angola, aos 99 anos, deixou uma profunda marca na sociedade angolana, tendo gerado uma onda de solidariedade de várias figuras públicas da política nacional e internacional

João Feliciano por João Feliciano
30 de Setembro, 2024
Em Manchete, Política

Dom Alexandre Cardeal do Nascimento faleceu no último sábado, em Luanda, numa unidade hospitalar, onde lutava contra uma doença, e a notícia da sua morte foi recebida com grande consternação.

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O Presidente da República, João Lourenço, expressou o seu pesar numa mensagem, destacando o cardeal como um dos “filhos mais insignes” da nação.

O Chefe de Estado angolano enfatizou o legado de fé, dignidade e serviço deixado por Dom Alexandre Cardeal do Nascimento, assegurando que os seus feitos “serão perpetuados ao longo de gerações”.

João Lourenço endereçou também os seus sentimentos à Igreja Católica e à família do cardeal. Já o Bureau Político do MPLA lamentou profundamente a perda, reconhecendo a importância do Cardeal na luta pela independência de Angola e na reabertura de instituições religiosas e educacionais, como a Rádio Ecclésia e a Universidade Católica de Angola.

O órgão máximo do partido dos camaradas destaca a defesa incansável da paz e da unidade nacional como valores que marcaram a trajectória.

Igreja

Por sua vez, a Arquidiocese de Luanda relembrou a dedicação de Dom Alexandre Cardeal do Nascimento relativamente à paz, à justiça social e ao diálogo durante os períodos mais desafiadores da história angolana, como a guerra civil.

A instituição ressaltou a sua humildade e compromisso com a promoção da dignidade humana. No mesmo sentido, o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) também se manifestou, valorizando o trabalho moral e educativo do cardeal, especialmente no que se refere às crianças.

Em nota, o MIREX expressa que Dom Alexandre Cardeal do Nascimento será lembrado como um exemplo para as novas gerações, destacando a sua habilidade como diplomata e o seu papel no diálogo entre angolanos.

UNITA

Por seu turno, Adalberto Costa Júnior, presidente do maior partido da oposição em Angola, também se pronunciou, lamentando a morte do prelado católico destacando a sua relevância tanto espiritual quanto intelectual.

Costa Júnior lembrou do papel significativo que Dom Alexandre do Nascimento teve em momentos cruciais da história do país, elogiando o seu compromisso com os valores humanos e a promoção do bem-estar da sociedade.

O líder da UNITA ofereceu as suas condolências à Igreja Católica e à família do Bispo, ressaltando que o legado de Dom Alexandre do Nascimento deve continuar a inspirar os angolanos na construção de uma sociedade mais unida e solidária.

Assembleia Nacional

A ‘Casa das Leis’ foi outra entidade que se juntou ao momento de dor e luto que a Igreja Católica, em particular a angolana, vive com passamento físico do Bispo Alexandre do Nascimento.

Em nota, descreve-o como sendo uma das reservas morais da sociedade angolana, o religioso que marcou a sua trajectória vocacional associada à trajectória política de Angola sob domínio colonial, primando pelo bemestar social dos angolanos e ajudando a cultivar os ideais da angolanidade e do bem servir Angola e o seu povo.

“Humanista e hábil diplomata, Dom Alexandre do Nascimento deixa a sua marca registada na conjugação de esforços para a promoção do diálogo entre angolanos e a consequente pacificação de Angola após as eleições gerais de 1992”, realça a nota da Comunidade Parlamentar.

Ainda no mesmo documento de lamentação, os parlamentares consideram que, com o desaparecimento de Dom Alexandre, o país perde um dos seus exímios filhos, humilde, incansável, amigo leal e companheiro para todos os momentos, cujo nome está inscrito na história do nacionalismo angolano.

“Nesta hora de dor e de luto, a Comunidade Parlamentar Angolana curva-se perante a memória da vítima e endereçamos à família enlutada os mais profundos sentimentos de pesar”, lamentam.

Com uma longa caminhada a servir o país e a Igreja Católica, Dom Alexandre do Nascimento deixa um legado marcado pela sua contribuição na luta de libertação nacional até à independência e do fim do conflito civil angolano pós-independência, que o torna num exemplo que deve ser seguido pelas novas gerações.

PR português

Mas as homenagens ao cardeal angolano não se ficaram por cá. Em Portugal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recordou Dom Alexandre Cardeal do Nascimento como um amigo e colega de faculdade, descrevendo-o como um teólogo e humanista cuja vida foi dedicada ao serviço da Igreja e de Angola.

O estadista português manifestou as suas condolências à família do cardeal e à Igreja Católica em Angola, lembrando a sua contribuição intelectual e espiritual.

O falecimento de Dom Alexandre do Nascimento encerra um ciclo importante na história da Igreja Católica em Angola, mas o seu legado de serviço ao bem comum e à espiritualidade será lembrado e reverenciado por gerações futuras.

 

 

João Feliciano

João Feliciano

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