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Empresas petrolíferas criticam interpretação fiscal da AGT no sector

A interpretação dos preceitos tributários por parte da administração Geral tributária (AGT) tem gerado dificuldades operacionais para as empresas do sector petrolífero, especialmente as de conteúdo local, revela o presidente da associação das Empresas Prestadoras de Serviços da indústria Petrolífera de angola (AECIPA), Bráulio de Brito

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Setembro, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O responsável da AECIPA diz haver falta de entendimento da dinâmica operacional das empresas petrolíferas por parte da AGT, o que tem levantado preocupações face às consequências daí resultantes.

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Falando durante a IV Conferência sobre Tributação, que decorreu ontem, em Luanda, Bráulio de Brito referiu-se às medidas tomada pela autoridade tributária do país que, segundo este responsável, coloca entraves no funcionmento eficiente destas empresas.

“Algumas empresas de conteúdo local chegaram a ter o Número de Identificação Fiscal (NIF) suspenso devido à interpretação deficiente de certos preceitos fiscais”, denunciou Bráulio de Brito.

As dificuldades impostas pela AGT surgem num momento crítico para as empresas do sector petrolífero, que se preparam para a introdução do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) em 2025, uma das reformas fiscais mais significativas dos últimos anos em Angola.

Apesar desses desafios, o presidente da AECIPA garantiu que as empresas filiadas à associação estão a organizar-se para enfrentar as mudanças que virão com a implementação do novo modelo tributário.

Bráulio de Brito reconheceu que, apesar dos obstáculos, o sector está pronto para a nova fase da tributação. O IRPC, previsto para ser introduzido em 2025, será uma unificação de quatro impostos diferentes num único tributo sobre as empresas, o que, segundo ele, facilitará a simplificação dos processos fiscais, apesar das dificuldades de transição.

“O que enfrentamos agora são desafios normais de adaptação a uma nova realidade fiscal. Mas estamos confiantes de que a reforma fiscal trará maior clareza e justiça tributária para as empresas”, afirmou Brito.

A implementação da reforma fiscal, que faz parte das medidas de modernização do sistema tributário angolano lançadas em 2011, tem como objectivo principal acabar com a cedularidade dos impostos e introduzir um regime mais simplificado para a tributação de empresas.

Melhorar a justiça fiscal

Em resposta às críticas, Cristina de Sena Muengo, directora nacional do Centro de Estudos Tributários da AGT, afirmou que a sua instituição está ciente das preocupações levantadas pelo sector petrolífero, mas enfatizou que as reformas são necessárias para melhorar a justiça fiscal no país.

“O principal desafio para a implementação plena desta reforma é a literacia fiscal no país, que é limitada. Sabemos que 80% da população está empregada no mercado informal, o que torna o processo de educação tributária funda- mental para o sucesso das mudanças”, destacou Cristina Muengo.

Reforçou também que a reforma fiscal não está limitada à simplificação da tributação empresarial. O novo regime de impostos deverá ser expandido também para as pessoas singulares, com o objectivo de uniformizar o sistema de cobrança de impostos, aumentar a transparência e combater a evasão fiscal.

A Conferência E&M sobre Tributação contou também com a intervenção de Gustavo Amaral, Tax Partner da KPMG Angola, que trouxe uma perspectiva técnica sobre o novo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) e os desafios que as em- presas poderão enfrentar com a transição para o novo sistema tributário.

“Uma das principais preocupações com a nova legislação fiscal é a dedução de prejuízos fiscais acumulados, que não está claramente prevista no actual código do IRPC”, explicou Gustavo Amaral. Mencionou desafios adicionais, como a liquidação provisória dos rendimentos de capitais e prediais e a complexidade das retenções na fonte.

Amaral reconheceu, no entanto, que o novo código do IRPC é um passo necessário para Angola se alinhar com as melhores práticas internacionais em matéria de tributação.

Destacou que a reforma fiscal está intimamente ligada às exigências de transparência global e aos critérios de ESG (ambientais, sociais e de governança), que têm um impacto cada vez maior sobre a for- ma como as empresas operam e são avaliadas no cenário internacional. “Hoje, as empresas têm de cumprir rigorosos critérios de ESG.

A fiscalidade está cada vez mais relacionada com essas exigências. As empresas não podem mais ignorar a necessidade de operar de forma transparente, sustentável e responsável”, afirmou Amaral.

POR:Francisca Parente

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