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Grupo de 46 chineses detido por burla em casino virtual

Jornal Opais por Jornal Opais
29 de Agosto, 2024
Em Destaque
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Grupo de 46 chineses detido por burla em casino virtual

O serviço de investigação Criminal (SIC) deteve recentemente 46 cidadãos chineses e desmantelou uma rede criminosa internacional que operava, em Luanda, um casino virtual com mais de 400 jogos online, para burlar apostadores brasileiros e nigerianos

Numa acção que envolveu a Polícia Nacional (PN), a Inspecção Geral do Trabalho (IGT), o Instituto de Surprevisão de Jogos (ISJ), o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), o Serviço de Migração e Estrangeiro (SME), os indivíduos de nacionalidade chinesa foram apresentados ontem, quarta-feira, no Hotel Sunshine, local clandestino onde operavam as suas actividades.

Os acusados criaram mais de 400 jogos online, cujos jogadores são apenas cidadãos brasileiros, localizados em várias cidades do Brasil e, noutros jogos, os apostadores são apenas cidadãos nigerianos.

De acordo com Manuel Halaiwa, Stélvia Faria porta-voz do SIC-Geral, os apostadores acediam à plataforma de jogo por via da internet e, mediante as suas apostas, que iam de 10 a 100 reais, obtiam lucros ou perdas, mas o objectivo principal era a burla informática por meio de um sistema que gera perdas constantes aos apostadores.

“Embora o call center esteja em território nacional, conseguimos verificar, através dos computadores aqui instalados, que os apostadores desses jogos online são apenas brasileiros residentes no Brasil, que injectavam na moeda Real, ou seja, moeda brasileira”, garantiu. Foram encontrados também 113 trabalhadores angolanos.

Na sequência das investigações que estão a ser feitas, o SIC apurou que, neste esquema, os angolanos trabalham na interacção com os utilizadores dos jogos e na área de marketing, no sentido de gerarem engajamento, com perfis falsos, onde fazem a divulgação e promoção dos jogos. Há também a área de parceria.

Nesta, são os brasileiros que operam como mobilizadores para outras pessoas aderirem aos jogos e quem se predispõe a fazer essa actividade a nível do território brasileiro tem uma percentagem por cada jogador angariado.

“Em cada plataforma, pode encontrar-se 38 a 40 jogadores de uma só vez, que vão fazendo muitas apostas, mas num engajamento que os apostadores quase sempre perdem e, depois de conseguirem os seus intentos com determinado tipo de jogo, tiram do ar e lançam novos tipos de jogos”, explicou.

O SIC fez a detenção dos referidos cidadãos e consequente apreensão de todo o material tecnológico e informático encontrado naquelas instalações, dos quais 223 computadores e 113 telefones.

“Verificamos também que esses tipos de jogos servem para o roubo de dados pessoais e bancários dos seus utilizadores”, sustenta.

Infracções registadas pela IGT

No local, se pôde também apurar que os funcionários trabalham mais de 8 horas por dia. Segundo Mateus Catito, chefe de departamento de inspecção da Inspecção Geral do Trabalho, tem havido o incumprimento das horas de trabalho previstas por lei, sendo que os trabalhadores trabalham 12 horas por dia.

“Além dessa infracção, num universo de 200 trabalhadores, apenas 15 estão inscritos no Sistema de Protecção Social Obrigatória. No entanto, os chineses ludibriavam os trabalhadores garantindo que os valores eram subtraídos para a Segurança Social”, disse.

No que toca à regularidade migratória, alguns têm visto de trabalho, porém, trabalham à margem da actividade que atestaram nos documentos e outros estão com visto de turista.

No entanto, Manuel Halaiwa acautela dizendo que ainda há muito por se investigar, uma vez que há indícios de que é uma rede que tem ligação com empresas nacionais de actividade de jogos.

Pesam sobre os implicados os crimes de burla informática, branqueamento de capitais, exercício da actividade ilegal de jogos online, abuso de confiança e associação criminosa.

Os 46 cidadãos chineses ora detidos serão presentes ao Ministério Público e na sequência ao Juiz de Garantia para aplicação das medidas de coação correspondentes aos factos que lhes são imputados.

POR:Stélvia Faria

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