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Escritores rendem tributo a Uanhenga Xitu no seu centenário

Maria Custodia por Maria Custodia
15 de Agosto, 2024
Em Cultura, Destaque, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Escritores rendem tributo a Uanhenga Xitu no seu centenário

O centenário do escritor e nacionalista Uanhenga Xito, pseudónimo de Agostinho André Mendes de Carvalho, foi ontem assinalado com o lançamento da reedição da sua obra “O Ministro”, na união dos Escritores Angolanos (UEA), em acto que foi prestigiado pela classe e familiares

Ma ocasião, os presentes exaltaram o contributo do autor de “Mestre Tamoda”, consagrado em 2006 com o Prémio de Cultura e Artes na categoria de Literatura, pela qualidade do conjunto da sua obra, dando-lhe lugar na lista de melhores autores da história literária angolana.

O homenageado, segundo o secretário-geral da UEA, David Capelenguela, foi um escritor e co-fundador da UEA que sempre deu valiosos contributos para a literatura nacional e não só, com um vasto percurso, preenchido por mais de 10 obras entre outras acções.

A actividade que se enquadra na agenda de actividades sobre o centenário do autor, disse, constitui um acto importante para os membros da UEA, ao comemorar os 100 anos de Uanhenga Xitu, o que demonstra o reconhecimento por aquele que foi o seu grandioso trabalho.

“O escritor representa para todos um acto de grande significância. É por esta razão que quando chegou o momento de tomarmos a decisão, para o que tinha a ver com a reedição da obra “O Ministro”, nós não pensamos duas vezes porque, perante as grandes dificuldades que a nossa casa passa, apareceu a direcção da editora Ondaka, que se propôs em reeditar a obra”, disse.

A escritora Kanguimbo Ananás, que esteve presente no acto, disse que ela e outros membros da Brigada Jovem de Literatura de Angola foram orientados pelo “grande mestre Uanhenga Xitu”, nacionalista, político e escritor angolano. A poetisa contou que tiveram a oportunidade de viajar com o malogrado e sentir todo o afecto, carinho e responsabilidade a sua parte.

Disse ainda que, quando estivesse triste, desabafava e recebia o conforto para continuar a ler e a escrever. “É importante aqui relembrar que em grande memória o Uanhenga Xitu, como escritor tinha muito para dar aos jovens”, frisou.

Outro testemunho foi apresentado por John Bella, que realçou que a figura de Uanhenga Xito dispensa apresentação e merece todo o respeito. “ Ele foi o prefaciador do meu primeiro livro.

E nós, os jovens, estamos a fazer de tudo para seguir o seu legado. Era um dos escritores da velha geração que sempre esteve presente no lançamento de livros dos mais jovens”, disse.

Família enaltece celebração do centenário

O filho mais velho do malogrado, André Mendes de Carvalho, considerou que o centenário do seu pai representa um período importante para a família e através desta homenagem referiu que vai ajudar a manter viva a sua memória. “Seria muito bom se pudéssemos tê- lo em vida num momento como este que estamos a viver.

Infelizmente o meu pai se foi e a maneira de mantermos viva a sua memória é com estas realizações que se faz em sua homenagem”, manifestou com nostalgia. André Mendes de Carvalho as- segurou que estas homenagens estão a ser feitas por várias instituições, organismos e organizações, e que a família está apenas a coordenar e a comparticipar nas várias actividades.

“Actividades do gênero alegram- nos e dão-nos algum aconchego. Acabamos por cobrir aquela lacuna que o seu desaparecimento nos criou”, apontou.

A iniciativa da editora Ondaca

Foram reeditados mil exemplares, comercializados no valor de 12 mil kwanzas. A directora geral da editora Ondaca, Débora Dias, agradeceu a UEA e a Fundação Uanhenga Xitu pela oportunidade de poder reeditar o livro “O Ministro”, apreciado por muitos pelo seu conteúdo, que merece a atenção dos académicos e não só.

A directora disse que o livro tem sido muito solicitado, que no seio das vastas obras do autor é um dos mais referenciados, por possuir um texto que considera actual. “A história é sempre a mesma, o livro não está no mercado desde 2012.

Então, nós, vendo esta lacuna, achamos oportuno reeditar. São constatacões do autor naquela altura que actualmente na sociedade angolana ainda se pode constatar”, avançou com satisfação.

Maria Custodia

Maria Custodia

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