OPaís
Sex, 9 Mai 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Livraria Kayala leva o projecto “Ler Angola” aos cidadãos em Benguela

Depois de ter passado por Huambo, Bié, Cuando Cubango, Moxico, Malanje, Uíge, Bengo, Zaire, Cuanza-Norte e Cuanza-Sul, o projecto “Ler Angola” chega agora à província de Benguela, no Jardim da Juventude, com a exposição de mais de 5 mil livros de autores nacionais e estrangeiros para a apreciação dos leitores

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
1 de Agosto, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0
Livraria Kayala leva o projecto “Ler  Angola” aos cidadãos em Benguela

Promovido pela Livraria Kayala, desde o passado dia 29 de Julho, o projecto é preenchido por livros literários e não literários, entre obras poéticas, de ensino-geral, dicionários, de educação financeira, de direito, de auto-ajuda, que ficarão patente até 15 deste mês de Agosto. Os preços dos livros variam de mil a 200 mil kwanzas, dependendo da especialidade.

O mentor do projecto, Domingos Álvaro, avançou que a interacção com os cidadãos benguelenses tem sido producente, uma vez que se interessam em saber mais sobre o plano e adquirir as obras expostas para futuras pesquisas.

“Apesar de muitos ainda estarem à espera do salário para adquirir algumas das obras aqui apresentadas, mostram-se satisfeito por esta iniciativa, que leva livros que são dos seus interesses.

A atmosfera tem sido vibrante e acolhedora, reflectindo a rica cultura literária da província”, disse em conversa com OPAÍS. Domingos Álvaro, inserido no mundo literário há 30 anos, referiu que a exposição tem atraído uma variedade de visitantes, desde estudantes, professores, entusiastas da leitura e membros da comunidade local.

De Luanda rumo a outras províncias

Realizado desde o ano passado, 2023, tem por objectivo levar o conhecimento em todo território nacional. No primeiro ano da sua realização, o projecto foi desenvolvido nas 17 províncias do país, excepto em Cabinda, devido aos custos elevados para a viagem. De carácter mensal, ocorre no final de cada mês, durante cerca de duas semanas.

Depois deste tempo, regressam a Luanda, para a aquisição de novas obras, com o objectivo de apetrechar o acervo para a apresentação de uma exposição mais diversificada.

Domingos Álvaro avançou que, depois de Benguela, pretende levar o projecto ao Lubango, no final deste mês, seguindo-se o Namibe, em Setembro. Desde o arranque do projecto, disse Domingos, temos cumprido com a meta de fazer com que os cidadãos nas várias províncias possam ter acesso aos livros, uma vez que maior parte destas obras são apenas comercializadas em Luanda.

“Pois, Angola não é só Luanda. Maior parte das livrarias ficam em Luanda. Por isso, pensamos fazer diferente, ir ao encontro de outras ealidades, saber deles o que realmente necessitam. Nós já temos, quase, o mapeamento de todas as províncias; o que se vende numa e o que não se vende noutra. Tem sido uma boa experiência”, aferiu.

Aquisição das obras

Em termos de rendimento, com a venda das obras, Domingos referiu que tem ajudado apenas na supressão das necessidades básicas. Mas, movido pela paixão de promover os livros, continua com a realização de seus projectos.

A intenção é passar por todas as províncias do país, incluindo Cabinda. “No princípio foi difícil, mas, quando se trata de um propósito, não devemos desistir pelo cansaço.

O convite para voltar não falta. As pessoas querem sempre que regressemos. Até porque há uma ligeira diferença entre os preços praticados por mim com relação àqueles espaços que funcionam nestas províncias”.

Dificuldades

Neste quesito, Domingos referiu que têm enfrentado alguns constrangimentos, relativamente ao processo burocrático para a aprovação da solicitação para o efeito, uma vez que leva meses a serem respondidos.

“Dificuldade várias, tudo porque as administrações municipais levam muito tempo para responder às nossas cartas de solicitação para cedência de espaço, para exercício da actividade.

Depois de ter um feedback, só assim realizamos a exposição. Muitas das vezes, os locais onde nós gostaríamos de expor não é o cedido, dão-nos outros, sem grande visibilidade. Mas, ainda assim, não deixamos de fazer o nosso trabalho”, enfatizou.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

Relacionados - Publicações

Ariclenes de Matos apresenta projecto filantrópico para gerar 2 mil empregos
Destaque

Ariclenes de Matos apresenta projecto filantrópico para gerar 2 mil empregos

4 de Abril, 2025
Manifestações culturais angolanas abrilhantam palco do Salão Mundial do Turismo
Cultura

Manifestações culturais angolanas abrilhantam palco do Salão Mundial do Turismo

16 de Março, 2025
Organização do Carnaval da Classe A anuncia sequência de grupos participantes
Sem Categoria

União Café de Angola apela à decência no vestuário

3 de Março, 2025
Organização do Carnaval da Classe A anuncia sequência de grupos participantes
Cultura

Jovens da Cacimba homenageiam Polícia Nacional no Carnaval de Luanda 

3 de Março, 2025
Deixar comentário
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.