OPaís
Ouvir Rádio Mais
Qui, 21 Ago 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Era uma vez, África

Jornal Opais por Jornal Opais
11 de Julho, 2024
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0
Era uma vez, África

No século XV, quando os primeiros marinheiros e comerciantes portugueses, holandeses, ingleses franceses dinamarqueses, etc. Começaram a estabelecer feitorias na Costa Oriental da África ou tentar penetrar no interior das terras, utilizando alguns dos grandes rios, a organização política dos Estados africanos era igual, e às vezes superior à de muitos estados europeus.

Poderão também interessar-lhe...

Comentário à volta do uso das TIC na educação superior à distância

Carta do leitor: A violência não é onda, é maré permanente

É de hoje…Batalha pelo ensino público

Muitas monarquias no continente já eram constituicionais e tinham conselhos de povo, onde estavam representadas as diferentes camadas sociais e onde os soberanos dificilmente podiam ser déspotas com poderes ilimitados.

Mesmos sem serem investidos directamente pelo povo, eram obrigados a servir estes com uma certa abnegação na observância das regras e normas tradicionais de conduta e de gestão.

A ordem social e o equilíbrio moral, satisfatórios, encontrava as suas raízes numa tolerância religiosa que os autores árabes – do séc. IX ao séc. XVII – ainda cantavam.

A qualidade moral a saúde e a força física do soberanos eram indispensáveis porque a situação do e no reino delas dependia. Deste modo, um reino saudável podia também ser visto através de um soberano forte e saudável, física e moralmente. Assim, era uma grande honra para muitos desses soberanos sentir e ver a satisfação pela sua governação.

De lembrar também que estes soberanos eram detentores tanto do poder político como religioso. Além disso, os mítos fundadores atribuem aos primeiros ocupantes da terra ou do solo o direito de se considerarem “representantes eternos” das divindades tutelares à quem pertencem de facto as terras.

Á esse título eles tinham o dever sagrado de repartir este património (as terras) entre os pequenos núcleos da comunidade, isto é, as famílias que encontram assim a única fonte de sobrevivência (a agricultura).

Neste processo, era destacados o papel dos patriarcas (chefe das famílias) que aprecereciam como chefe político e espiritual e consideravam os antepassados como associados as divindades, podendo ser mencionados durante as cerimónias de culto e venerações.

Enfim, com a colonização vieram as proibições às constumeiras manifestações culturais, as restrinções ao uso das línguas locais, consideradas as pessoas com menos teor de melalina na pel (brancos) como superores ao de mais teor (negros), comucumitantemente surgiram as vestimentas que pouco ou nada se adaptam a realidade do africano camponés nem ao seu clima tropical.

Surgiram os trabalhos forçados e as restrições nas músicas e artes antes predominantes. Com as independências, as novas entidades políticas africanas receberam em herança uma dupla situação que tentaram consegnar nas suas constituições, nomeadamente os vestígios da antiga estrutura social e política e os elementos provenientes das sucessivas recomendações efectuadas pela colonização.

Somam-se a realidade do domínio do território, que incompreensivelmente passaram a ser consideradas como propriedade do Estado (dentro de um espaço com um histórico de agricultura), as línguas oficais que recordam mais a continuação da escravatura do que o alcanse das independências, as manifestações culturais ocidetais consideradas puras e nobres diante das natas consideradas rudes e rosseiras, o sistema económico (capitalismo) que pouco ou nada reflete as particularidades do continente e mais serve para tornar ricos os políticos por eles manipulados, etc.

Enfim, a antiga África é apenas contada nos dedos como quem conta os números e cantada em cânticos como quem sonha acordado. Nestes e em outros espaços em que se possam recordar, as realidades da nossa antiga África ecoa pelos lábios por meio de som que se exprime: Era Uma Vez, África.

 

Por: Sampaio Herculano

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Comentário à volta do uso das TIC na educação superior à distância

por Jornal OPaís
21 de Agosto, 2025
Apreendidas nove armas de fogo e detidos mais de cem suspeitos

Verificamos, hodiernamente, o papel de integração das tecnologias de informação e comunicação na escola, mais concretamente nas salas de aula, como forma de agirmos por meio dela em...

Ler maisDetails

Carta do leitor: A violência não é onda, é maré permanente

por Jornal OPaís
21 de Agosto, 2025
Carta do leitor: A violência não é onda, é maré permanente

Caro coordenador do jornal OPAÍS, votos de uma boa quinta-feira. Acredito que a tal “onda de violência no mundo” é só o nome chique que damos para um...

Ler maisDetails

É de hoje…Batalha pelo ensino público

por Daniel Costa
21 de Agosto, 2025

Diz-se sempre que a primeira impressão é a que conta. E o facto de nunca ter visto pessoas a acamparem pelas ruas do KK5000,no município do Kilamba, despertou...

Ler maisDetails

Editorial: Em defesa das mulheres

por Jornal OPaís
21 de Agosto, 2025

Desde os tempos remotos, a mulher teve sempre responsabilidades acrescidas. À família, primeira célula de desenvolvimento da sociedade, cabe a ela cuidar com amor. No dia-a-dia, a mulher...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade
Coronel Simão Pedro lança dois livros que mergulham na história militar de Angola

Coronel Simão Pedro lança dois livros que mergulham na história militar de Angola

21 de Agosto, 2025
Malanje inicia hoje campanha de cirurgias ao lábio leporino e fenda palatina

Malanje inicia hoje campanha de cirurgias ao lábio leporino e fenda palatina

21 de Agosto, 2025
Síria e Israel reúnem-se para discutir cessar-fogo

Síria e Israel reúnem-se para discutir cessar-fogo

21 de Agosto, 2025
João Lourenço visita exposição da TICAD 2025

João Lourenço visita exposição da TICAD 2025

21 de Agosto, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.