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Classe artística consternada com a morte do músico e investigador angolano Mário Rui Silva

Para a eternidade, partiu, aos 71 anos, víti- ma de doença, o músico e investigador cul- tural angolano, autor da gramática portu- guês-kimbundu, Mário Rui Silva, na última quinta-feira, em Lisboa, Portugal. Para trás, ficam as suas imensas obras e recor- dações de quem consigo partilhou os bons momentos de lazer e de labor

Augusto Nunes por Augusto Nunes
8 de Julho, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Classe artística consternada com  a morte do músico e investigador  angolano Mário Rui Silva

A triste notícia do seu passamento físico caiu como uma bomba, e de forma surpreendente, abalando o público, especialmente, os fãs, colegas e amigos que tão rapidamente inundaram as redes sociais e alguns órgãos de comunicação com mensagens de pesar, solidariedade e de encorajamento para com a família enlutada.

Amigo contemporâneo seu, ao recordar os feitos e momentos partilhados com o músico durante vários anos considerou que a sua partida inesperada deixa a Cultura angolana mais pobre.

Manuel Silva salientou que nas últimas semanas conversou bastante com o malogrado, tendo durante os seus contactos traçado planos conjuntos para serem formalizados no mês de Agosto, mas infelizmente, tudo acaba por ficar sem acção. “Falei com ele várias vezes nas últimas semanas e fizemos planos conjuntos para o mês de Agosto.

Sexta-feira, 5 de Julho, eu regressaria a Paris por algumas semanas”, disse Manuel Silva, sublinhando que a partida inesperada de Mario Rui Silva representa uma perda imensa para a Cultura angolana Opinião não menos importante foi de João Pessoa, também amigo que, ao se juntar a dor da família, referiu que muito antes do infausto acontecimento, comentava à propósito da morte de Fausto, também músico, que Mário Rui Silva era um executante virtuoso que acompanhava e gravava com o Fausto, outro grande músico que nasceu para a música em Angola.

Já Fernando Leite, ao fazer uma breve incursão no tempo, recordou que foi muito amigo de Mário Rui Silva. Conheceram-se no Quartel de Nova Lisboa ( Huambo), em 1974, quando fazíam a recruta, não obstante ser primo de uma tia sua por afinidade.

Por sua vez, o também amigo, Hélder Ponte, lamentando a perda, agradeceu a Mario Rui pelo seu trabalho de estudo e difusão da música da nossa terra e da nossa geração e anteriores. “O seu legado fica para as muitas gerações que hão-de vir. Descansa em paz”, disse Hélder Ponte.

Distinções

Mário Rui Silva foi distinguido em 2022, com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, um reconhecimento merecido pela sua versatilidade, pelo seu contributo inestimável para a divulgação da música e da Cultura angolanas ao nível internacional.

Obras

As suas pesquisas podem ser ouvidas em “Chants d’Angola pour demain” (Cantos de Angola para Amanhã), 1994, “Luanda 50/60 ANGOLA”, 1997, ou “Luanda 1940, Angola”, de 2002.

Escreveu “Ensaio de Mário Rui Silva para uma gramática comparativa, Português-Kimbundu, para falantes de Língua Portuguesa” e “Estórias para a História da Música em Angola”.

Conviveu no Huambo com o Fausto, que acaba de falecer, com os músicos camaroneses Francis Bebey e Ewanjé, participou nas gravações do disco “Angola 72” de Bonga, assumindo como influência clara o guitarrista brasileiro Baden Powell.

Escreveu o argumento do filme “Angola – Histórias da Música Popular” (de Jorge António, 2005). “Como fiel discípulo de Liceu Vieira Dias, lenda e co-fundador dos Ngola Ritmo, Mário Rui Silva adquiriu uma compreensão técnica, política e espiritual da cultura musical do seu país.

Augusto Nunes

Augusto Nunes

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