Em entrevista ao jornal OPAÍS, o presidente da Associação Provincial de Futebol (APF) Cunene, Germano Fernandes, falou das relações com a FAF, da falta de sede social, bem como do estado actual do futebol nas terras do Rei Mandume.
O responsável associativo revelou que a APF Cunene precisa de três milhões de kwanzas para realizar, sem sobressaltos, o Campeonato Provincial Depois de alguns rumores sobre um possível desentendimento com a direcção da Federação Angolana de Futebol (FAF), o presidente da Associação Provincial da modalidade do Cunene, Germano Fernandes, disse que o órgão o qual dirige tem boas relações com a direcção presidida por Artur Almeida.
Germano Fernandes explicou que é um tipo de pessoa que critica quando as coisas estão erradas, tendo acrescentado que tem relações humanas e profissionais com todos os membros do órgão que rege a modalidade no país.
O responsável associativo sublinhou que a única coisa que pode haver é a diferença de ideias, porque não é obrigado a concordar com tudo o que a Federação diz.“Já fui chamado de“revú” por não comungar com alguns princípios,mas isso não é muito importante.
Questionado sobre o assunto que levou o presidente da Associação Nacional dos Futebolistas Angolanos(AN- FA),Igor Nascimento,a abandonara Assembleia-geral ordinária da Federação, realizada no Uíge,em Março passado,o dirigente lembrou que o representante dos futebolistas deixou a sala da reunião por sua livre vontade. “Porque não concordou com situações que estavam a se passar.
É muito normal que o Igor Nascimento tenha este tipo de comportamento,eu no lugar dele se não me sentisse bem com alguns pontos em discussão levantava e iria embora. É o que já disse,as pessoas não são obrigadas a concordar com as ideias dos outros”, explicou. Quanto às viaturas que a FAF entregou para as associações, em ano de eleições, Germano Fernandes disse que a direcção da federação é livre de entregar as seis primeiras viaturas a quem a Federação quiser.