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Crianças são 60% dos deslocados em nova vaga de ataques em Cabo Delgado

Jornal Opais por Jornal Opais
1 de Março, 2024
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Crianças são 60% dos deslocados em nova vaga de ataques em Cabo Delgado

Mais de 60% dos deslocados provocados pela nova onda de ataques terroristas em Cabo Delgado são crianças e 129 escolas foram fechadas, indica um relatório da ONU a que a Lusa teve, ontem, acesso

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Até Quarta-feira, 33.218 pessoas estavam deslocadas em Nampula, no distrito de Eráti, Norte daquela província, e 38.463 em Cabo Delgado, sobretudo no distrito de Chiùre, a Sul, lê-se no documento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) com um resumo da situação no terreno.

Pelo menos 52 crianças chegaram aos locais de destino, após dias de caminhada, separadas dos seus cuidadores, refere igualmente. O relatório acrescenta que 61% destes deslocados são crianças, totalizando 43.725.

Além disso, a situação no terreno, com ataques em várias aldeias no Sul da província de Cabo Delgado, já levou ao encerramento de 125 escolas, incluindo 16 no distrito de Memba, província de Nampula, afectando 68.300 alunos.

“Quatro escolas em Chiùre sofreram danos nos recentes ataques. Uma escola em Eráti está ocupada por forças militares”, lê-se no relatório do Unicef.

No distrito de Eráti, a maioria dos deslocados internos foi acolhida por familiares, bem como num centro de trânsito instalado numa escola primária.

O relatório do Unicef refere que 10.900 pessoas, equivalente a 2.500 famílias, estão colocadas em sete campos de deslocamento em Chiùre, e que “um número indeterminado de deslocados internos está hospedado” em comunidades vizinhas.

Há ainda cerca de 18.000 pessoas de Chiùre que fugiram para quatro centros de deslocamento no distrito de Metuge, também em Cabo Delgado.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria de 27 ataques em vilas “cristãs” no distrito de Chiùre, Cabo Delgado, Norte de Moçambique, em que afirma terem morrido 70 pessoas nos últimos dias.

Através dos canais de propaganda do grupo, que documenta estes ataques com fotografias, é referida ainda a destruição de 500 igrejas, casas, e edifícios públicos naquele distrito do Sul da província de Cabo Delgado, conforme declarações a que a Lusa teve acesso.

As autoridades moçambicanas não comentam a situação operacional, mas a Lusa ouviu nos últimos dias, na vila de Chiùre, relatos de deslocados que chegam à localidade sobre ataques, destruição de hospitais, escolas e casas, além de mortos, provocados em diferentes aldeias do distrito pelos insurgentes.

O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, afirmou, na Segunda-feira, à Lusa que os actos “macabros” que assolam há duas semanas o Sul daquela província moçambicana são protagonizados por “grupinhos” de “extremistas violentos”, mas que ainda acredita na reconciliação.

Em causa estão os vários ataques em diferentes aldeias de distritos no Sul de Cabo Delgado, sobretudo em Chiùre, depois de nos últimos anos, desde 2017, as acções dos insurgentes se terem concentrado no centro e norte da província.

“Está havendo um grupinho a fazer assustar as pessoas nas comunidades e as pessoas só de ouvirem que são eles, que são os extremistas que estão aí a vir, cria pânico nas aldeias”, reconheceu à Lusa, em Pemba, capital da província, o governador Valige Tauabo.

Trata-se de “acções macabras que estão a ser protagonizadas pelos extremistas violentos e que desaguam mesmo no terrorismo”, apontou.

“No Sul da província não era comum as acções que eram realizadas no Norte e centro”, afirmou Tauabo, reconhecendo que estes ataques têm provocado o “pânico nas comunidades”, sobretudo de Chiùre.

A província de Cabo Delgado enfrenta há mais de seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde Julho de 2021, com apoio do Rwanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com dados das agências das Nações Unidas, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED.

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