OPaís
Ouça Rádio+
Sex, 14 Nov 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Mais de 8.500 migrantes mortos tornam 2023 o ano mais mortal da década

Jornal Opais por Jornal Opais
7 de Março, 2024
Em Mundo

Pelo menos 8.565 pessoas morreram em 2023 a percorrer as rotas migrató- rias mundiais, tornando o ano passado no mais mortal já registado, avançou, ontem, o Projecto Migrantes Desapare- cidos da Organização Internacional para as Migrações (OIM)

Poderão também interessar-lhe...

Trump pediu a Isaac Herzog que perdoe Netanyahu, julgado por corrupção

Mais de 40 africanos permanecem desaparecidos após naufrágio na costa da Líbia

UE pede que o acesso humanitário seja facilitado no Leste da RDCongo

O número de mortos em 2023 representa um aumento de 20% em relação a 2022, adianta a organização, sublinhando, em comunicado ontem divulgado, a “necessidade urgente de medidas para evitar mais perdas de vidas”.

O total do ano passado ultrapassa o recorde de mortos e desaparecidos a nível mundial que tinha sido registado em 2016, quando 8.084 pessoas morreram durante a migração.

A travessia do Mediterrâneo continua a ser a rota mais mortal para migrantes, com pelo menos 3.129 mortes e desaparecidos, o que constitui o número de vítimas mortais mais elevado da região desde 2017.

Mas a OIM também registou, em 2023, números sem precedentes de mortes de migrantes em África (1.866) e na Ásia (2.138).

Em África, a maioria destas mortes aconteceu no deserto do Sahara e na rota marítima para as Ilhas Canárias, enquanto na Ásia, a situação pior foi vivida pelos refugiados afegãos e ‘rohingyas’, grupo étnico proveniente, sobretudo, de Myanmar.

O projecto da OIM, que assinala este ano 10 anos de existência, soma mais de 63.000 migrantes mortos em todo o mundo na última década, sendo que quase metade se deveu a afogamentos.

De facto, a travessia do mar Mediterrâneo contabilizou pelo menos 22.953 mortos em 10 anos, só naquela que é considerada a pior rota, a do Mediterrâneo Central, que sai da Líbia, Argélia e Tunísia em direcção à Europa, nomeadamente Itália e Malta.

“Ao assinalarmos os 10 anos do Projecto Migrantes Desaparecidos, começamos por recordar todas as vidas perdidas.

Cada uma é uma terrível tragédia humana que se repercutirá nas famílias e nas comunidades durante os próximos anos”, disse o vice-director geral da OIM, Ugochi Daniels, citado no relatório da organização.

Mas “estes números horríveis recolhidos pelo Projecto Migrantes Desaparecidos são também um lembrete de que devemos voltar a comprometer-nos com uma acção maior que possa garantir uma migração segura para todos, para que daqui a 10 anos as pessoas não tenham de continuar a arriscar as suas vidas em busca de uma vida melhor”, defendeu.

O Projecto Migrantes Desaparecidos foi criado em 2014, após dois naufrágios devastadores ao largo da costa de Lampedusa, Itália, e é reconhecido como o único indicador que mede o nível de “segurança” da migração nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e no Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular.

Dez anos depois, é hoje a única base de dados de acesso aberto sobre mortes e desaparecimentos de migrantes, mas assume que o número de casos reais em todo o mundo deverá ser muito mais elevado do que os 63 mil documentados.

Os restos mortais de mais de 26 mil pessoas que perderam a vida durante a migração não foram recuperados, refere o documento, explicando que a recolha de dados enfrenta muitos desafios, especialmente em locais remotos, como o Parque Nacional de Darién, Panamá, e as rotas marítimas, onde a OIM denuncia, regularmente, “naufrágios invisíveis”, em que barcos cheios de migrantes desaparecem sem deixar rasto.

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Trump pediu a Isaac Herzog que perdoe Netanyahu, julgado por corrupção

por Jornal OPaís
13 de Novembro, 2025

O presidente de Israel, Isaac Herzog, divulgou ontem uma carta do homólogo norte-americano, Donald Trump, em que lhe pede formalmente...

Ler maisDetails

Mais de 40 africanos permanecem desaparecidos após naufrágio na costa da Líbia

por Jornal OPaís
12 de Novembro, 2025

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) anunciou, hoje, que pelo menos 42 pessoas permanecem desaparecidas, presumindo-se que estejam mortas,...

Ler maisDetails

UE pede que o acesso humanitário seja facilitado no Leste da RDCongo

por Jornal OPaís
7 de Novembro, 2025

A União Europeia (UE) apelou à reabertura do aeroporto da estratégica cidade de Goma, no Leste da República Democrática do...

Ler maisDetails

Paralisação governamental nos EUA pode obrigar a cancelar vôos

por Jornal OPaís
7 de Novembro, 2025

As companhias aéreas dos Estados Unidos alertaram os passageiros que a redução do tráfego em 10% em 40 mercados de...

Ler maisDetails

Selecção da Argentina já em Luanda

13 de Novembro, 2025

TAAG transportará a Selecção da Argentina para Luanda

13 de Novembro, 2025

Ministro Téte António preside 19.ª Sessão Ordinária do Comité Inter-Ministerial da CIRGL

13 de Novembro, 2025

Presidente da República felicita homólogo da Costa do Marfim

13 de Novembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.