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Macron deixado a falar sozinho sobre envio de tropas para a Ucrânia

Jornal Opais por Jornal Opais
29 de Fevereiro, 2024
Em Mundo

Kremlin alerta que, se sugestão do líder francês se concretizar, um conflito entre Rússia e países da NATO será inevitável. Aliança garante não haver um plano para militares no terreno, segundo o Diário de Notícias

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Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália e a própria NATO estão entre aqueles que vieram a público recusar a ideia lançada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, sobre um eventual envio de tropas ocidentais para a Ucrânia.

Moscovo reagiu a esta sugestão, alertando à Aliança que, se tal acontecer, uma guerra será inevitável. Já a União Europeia afirmou que a decisão cabe a cada país.

“Não existe hoje um consenso sobre o envio de tropas para o terreno de uma forma oficial, aceite e aprovada. Mas, em termos dinâmicos, nada deve ser excluído”, afirmou Macron na segunda-feira à noite, no final de um encontro de alto nível em Paris, no qual estiveram presentes mais de 20 líderes europeus e outros representantes ocidentais, incluindo Estados Unidos.

“Faremos tudo o que for necessário para garantir que a Rússia não possa ganhar esta guerra”, acrescentou o chefe de Estado francês. Macron também pareceu apontar implicitamente a mira a países, como a Alemanha, que durante muito tempo se mostraram relutantes em entregar certas armas a Kiev.

“Muitas pessoas que hoje dizem ‘nunca, nunca’ são as mesmas que diziam ‘nunca tanques, nunca aviões, nunca mísseis de longo alcance’ há dois anos”, disse.

Horas antes, ainda em Berlim, o chanceler alemão tinha recusado seguir o exemplo da França e do Reino Unido no envio de mísseis de longo alcance para Kiev, argumentando que isso “não seria razoável” porque poderia “envolver” a Alemanha directamente na guerra desencadeada pela Rússia.

Já esta terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, tentou dar alguma clareza às palavras de Macron, dizendo que a presença de tropas ocidentais na Ucrânia não ultrapassaria “o limiar da beligerância”, e que, perante a agressividade da Rússia, o Ocidente deve “considerar novas acções de apoio à Ucrânia”, disse o chefe da diplomacia francês, referindo-se à desminagem, operações cibernéticas ou a produção de armas em território ucraniano.

“Algumas destas acções podem requerer uma presença em território ucraniano sem ultrapassar o limiar da beligerância”, afirmou Séjourné.

Até agora, o envio de tropas ocidentais para o terreno tem sido um tabu absoluto, com os membros da NATO ansiosos por evitar uma escalada com uma Rússia com armas nucleares.

Mas várias linhas vermelhas caíram à medida que o conflito foi avançando, com um aumento gradual do leque de armas fornecidas à Ucrânia, como o envio de mísseis de cruzeiro de longo alcance franceses e britânicos, capazes de atingir a Rússia, o que há dois anos era considerado impensável.

A maioria das principais partes envolvidas distanciou-se do cenário, como a Alemanha, através do chanceler Olaf Scholz, que garantiu que “nenhum soldado” será enviado para a Ucrânia por países europeus ou NATO.

O líder alemão recordou ainda que o que foi decidido entre os europeus desde o início “continua a ser válido para o futuro”, nomeadamente que “não haverá tropas no terreno, nem soldados enviados por Estados europeus ou pela NATO para solo ucraniano”. “É importante garantir sempre isto”, acrescentou Scholz.

Discurso que se repetiu em vários países, como Itália, Espanha Suécia, República Checa, Hungria, Polónia ou Reino Unido.

Apenas o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, disse que este aparente consenso não é tão unânime, revelando haver “países que estão prontos a enviar os seus próprios soldados para a Ucrânia, outros dizem ‘nunca’ — a Eslováquia é um deles — e outros ainda acreditam que esta proposta deve ser estudada”.

Decisão de cada Estado

“Os aliados da NATO estão a prestar um apoio sem precedentes à Ucrânia. Temos feito isso desde 2014 e intensificado após a invasão em grande escala.

Mas não há planos para tropas de combate da NATO no terreno na Ucrânia”, afirmou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg. Já da parte de Bruxelas foi dito que é da responsabilidade de cada país da União Europeia decidir enviar militares para a Ucrânia. “Mas isto não foi discutido ao nível da UE.

O momento é de uma discussão pluralista, entre os Estados-membros […], mas a maneira de fazer contribuições para a Ucrânia é uma prerrogativa soberana dos Estados-membros”, recordou um porta-voz da Comissão Europeia.

O Kremlin sugeriu que um conflito entre a Rússia e NATO se tornaria inevitável se os membros europeus da Aliança enviassem tropas para a Ucrânia.

“O próprio facto de discutir a possibilidade de enviar certos contingentes de países da NATO para a Ucrânia é um novo elemento muito importante”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “Nesse caso, precisaríamos de falar não sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade [de um conflito direto]”.

Oposição a nível interno

Também em França a proposta de Emmanuel Macron foi mal recebida por toda a oposição, com críticas vindas da esquerda e da direita. O Partido Socialista Francês exigiu um debate no Parlamento sobre o tema, mas também uma reunião de todos os líderes dos partidos políticos com o presidente. “Apoiar a resistência ucraniana: sim.

Entrar em guerra com a Rússia e arrastar um continente inteiro: Loucura”, escreveu na rede social X (antigo Twitter) Olivier Faure, líder do PSF.

Ainda à esquerda, Jean-Luc Mélenchon, líder da coligação Nova União Popular Ecologista e Social, usou a mesma rede social para dizer que uma “A guerra contra a Rússia seria uma loucura”.

Do outro lado do espectro político, Éric Ciotti, presidente do Les Républicains, referiu que os comentários de Macron estão “repletos de consequências terríveis” e foram feitos “sem o menor debate parlamentar”. Já Marine Le Pen, do Reunião Nacional, acusou Macron de “estar a brincar a ser um chefe de guerra”.

Zelensky discute mediação de Riade

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou à Arábia Saudita para discutir com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman a mediação na troca de prisioneiros de guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

“A liderança do Reino [da Arábia Saudita] já contribuiu para a libertação do nosso povo. Estou confiante de que esta reunião também produzirá resultados”, referiu o líder ucraniano na rede social X.

Outro tópico das conversações será a “fórmula de paz” proposta por Kiev para colocar fim à invasão russa.

Em Setembro de 2022, a Arábia Saudita desempenhou um papel inesperado como mediador que resultou na transferência para Riade de dez prisioneiros de guerra estrangeiros, incluindo dois norteamericanos e cinco britânicos que lutaram ao lado dos ucranianos.

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