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Perucas, tissagens e cabelos emprestados (Parte 2)

Jornal Opais por Jornal Opais
28 de Fevereiro, 2024
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Alguns desses produtos têm de ser colados ao cabelo original, sufocando-o e até mesmo levando à sua morte ou causando danos irreparáveis, isto para não falar dos produtos contrafeitos, maiuiados, que podem provocar lesões irreversíveis.

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Cabelos emprestados feitos com material de baixa qualidade ou de humanos que padeçam de enfermidades infecto-contagiosas podem tornar-se numa perigosa e desastrosa aventura.

A sociedade devia promover a originalidade e a diversidade da beleza da mulher africana, enaltecer, promover, dentre outros, o cabelo natural, penteado ou trançado, com carrapitos, tranças de bailundo, viradas ou puxinho, tranças enroladas, cabelo crespo, cacheado ou fino — pois o que importa é ser o original e único —, todavia, infelizmente, é o cabelo emprestado que se tem sobreposto ao que de mais belo a natureza colocou em nós.

A sociedade, inconscientemente e com o apoio do meio artístico, e até figuras públicas e publicadas fazem questão de evidenciar a necessidade de terem o cabelo liso e comprido, como se de alguma lei se tratasse. Meninas de tenra idade começam desde cedo a cultuar o artificial, daí se adivinham as consequências.

A sociedade definiu um padrão de beleza que exclui o original, tornando as pessoas padronizadas, como se estivessem a sair de uma linha de montagem em escala. Todas querem ser iguais, os mesmos penteados, as mesmas imitações.

A originalidade morreu e, com ela, a beleza natural de mulheres africanas lindas, que poderiam transformar o seu cabelo numa verdadeira identidade, não apenas cultural, mas sobretudo pessoal.

A febre dos cabelos artificiais forte, que jovens negras escondem a todo o custo o seu cabelo natural, preferindo usar sobre a cabeça vários apetrechos, uns mais estranhos que outros, sem se importarem com o calor intenso que abunda por esta Luanda.

Não importa o nível de escolaridade, a ocupação profissional ou o estatuto, a peruca e o cabelo emprestado são as escolhas. No trabalho, no ginásio, nas bodas, nos kombas ou em casa, a peruca, como se de um encosto se tratasse, não larga das cabeças das madames.

O cabelo natural, coitado, é oprimido e afugentado a todo o custo, como se de uma maldição se tratasse.

Não importa a origem, muito menos se já foi usada por defuntos ou pessoas com câncer, o que importa para as madames é que se sintam belas com aquelas perucas gigantescas, que impedem que o couro cabeludo areje.

As Perucas criam um ambiente propício para o surgimento de caspas, fungos e bactérias, coceiras e infecções, isto para não falar do cheiro nauseabundo que, muitas vezes, quando não se faz uma boa higienização, o uso de perucas pode causar.

Recusar o que é natural e nosso é recusarmo-nos a nós mesmos, é não nos aceitarmos como pessoas únicas e sem igual. Aceitar viver com um objecto estranho na cabeça, salvo em situações específicas e pontuais, é desperdiçar a oportunidade de sermos originais e autênticos.

O uso de tais objectos, além de constituir uma má influência para as gerações seguintes, que não terão as referências do uso do próprio cabelo, ajuda a promover um mercado descontrolado de cabelo humano e perucas, o qual uma espécie de tráfico domina e comanda.

Amar o que é nosso, o nosso cabelo e a nossa cultura, é promover o que de mais belo Deus colocou em nós, a sua imagem e semelhança, sem alterações absurdas a favor de objectos criados pelos homens, em homenagem à vaidade e à moda.

A moda não pode tornar a beleza da mulher africana postiça, que pode ser desmontada e montada como se de um puzzle se tratasse.

O cabelo natural bem cuidado e tratado, crespo, liso ou em cachos, a carapinha, os bobes, as tranças viradas ou de bailundo possuem uma beleza inigualável. Não matem a beleza natural da mulher africana.

 

Por: Osvaldo Fuakatinua

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