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Negócio legal de armas de fogo ganha espaço em Angola

Paulo Sérgio por Paulo Sérgio
16 de Fevereiro, 2024
Em Manchete
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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Comprar arma, a depender do modelo e calibre, em Angola, tornou-se mais fácil, desde que o interessado esteja licenciado pela Polícia Nacional. Existem duas empresas neste negócio, onde o preço das armas varia de 378 mil a 487 kwanzas e 577 mil a 245 kwanzas. Há ainda a possibilidade de os interessados personalizarem as suas armas

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São, no total, nove empresas licenciadas pelo Comando Geral da Polícia Nacional para comercializar este tipo de produto, das quais somente duas, a Royal Crown Group e a Fox Strot – Comércio e Prestação de Serviço, estão em funcionamento e com stock para atender à procura.

Uma procura que se deve à entrada em vigor de uma lei que obriga as empresas de segurança a trocarem as armas de guerra, metralhadoras do tipo AKM-47, pelas de defesa pessoal.

No entanto, Wanildo Baptista Guedes, gestor da empresa Royal Crown Group, sedeada em Luanda, considera que a quantidade de empresas privadas de segurança e sistema de autoprotecção que têm manifestado interesse em efectuar tal troca ainda é insuficiente tendo em conta o número de empresas que se encontram cadastradas no Comando Geral da Polícia Nacional.

De entre as que já efectuaram a troca, o modelo mais solicitado foi a Ang-13, uma arma semiautomática que está a ser comercializada ao preço de 514 mil e 908 kwanzas, segundo o nosso interlocutor.

Com um carregador com capacidade de cinco a 10 munições, tem uma alçada transporte ajustável e dispõe de uma mira traseira e frontal, o que pode ser uma mais-valia para os seus utilizadores.

“As séries ANG são construídas com materiais da mais alta qualidade e isso já foi garantido através de testes aplicados em conhecidos laboratórios, localizados em vários países europeus”, lê-se no catálogo de armas da referida empresa a que o jornal OPAÍS teve acesso.

Salienta ainda que “está confirmado que essas espingardas são compatíveis com cartuchos de tiro de aço de três polegadas”.

De entre os 11 modelos de armas disponíveis para as empresas de segurança privadas, maioritariamente proveniente da Turquia, a mais cara, como referimos acima, é a Ang-3, e os interessados têm de desembolsar 577 mil e 245 kwanzas. Uma arma semiautomática, com carregadores de 10 a 5 munições, que dispõe de uma mira traseira e frontal ajustável.

Para atrair os utentes a este tipo de espingarda, os seus promotores enfatizam que a arma dispõe de receptores e protectores de mão feitos de material de liga de alumínio (Ergal), que é muito leve, mas muito resistente a altas pressões.

De modo a justificar as razões que fazem com que seja a mais cara da loja, explicam também que o revestimento anodizado preto no receptor e no protector de mão, não apenas oferece durabilidade extra, mas também fornece um revestimento vitalício.

Porém, oferece ainda a possibilidade de os clientes personalizarem as armas, ao seu gosto, à semelhança do que acontece em outros países que se dedicam ao comércio deste tipo de artefacto ao público.

Tais acabamentos podem consubstanciar-se, entre outros, em adornos, na aplicação de brilhante.

Já os artefactos mortíferos mais acessíveis estão catalogados como sendo a SLB-X101 (393 mil e 540 kwanzas), a SILB-X105 (389 mil e 777 kwanzas) e a SLB-X1 (378 mil e 487 kwanzas).

As três têm capacidade de armazenar cinco munições no tubo e não têm mira. “Todos os modelos do nosso portefólio são aptos para o trabalho de segurança privada, dependendo apenas do objectivo a proteger.

Existem modelos adequados a cada situação”, detalhou Wanildo Guedes, gestor da empresa Royal Crown Group. As armas podem ser entregues a clientes que se encontrem em qualquer parte do país, segundo o nosso interlocutor.

Fox Strot: detentora de um “arsenal bélico” à venda na Samba

Amaioria das pessoas que circulam pela estrada directa da Samba, entre transeuntes e automobilistas, não têm a mínima noção do “arsenal bélico” que se encontra na loja Fox Strot – Comércio e Prestação de Serviço.

À entrada do edifício totalmente pintado a preto, o visitante é logo alertado, através de um placar, que não pode usar objectos contundentes nem usar câmara fotográfica.

Ao transpor a segunda porta, as cores de farda verde militar sobrepõem-se como se estivesse a anunciar que se encontra num campo de treinamento.

Dois manequins contendo vestimentas, castanhas e verde, usadas por franco atiradores para se camuflarem, dão as “boas-vindas”.

Neste espaço, além de armas de diferentes modelos e calibres, os clientes encontram navalhas, sabres, colecte antibala e tendas para campismo.

Para facilitar a comunicação com os visitantes, fixaram um placar com os documentos necessários para que as empresas de segurança possam efectuar a troca.

Entretanto, além de pagar pela arma escolhida, o cliente deve apresentar a carta de autorização de compra de armas aprovadas por lei, fotocópia do bilhete de identidade do responsável da empresa, alvará, licença, constituição da empresa em Diário da República e a certidão comercial.

Wanildo Guedes esclareceu, por seu turno, que tão logo o cliente confirme algum pagamento e tenha em sua posse a licença de compra de armas, a Royal Crown Group trata de todo o processo para legalização do material em aproximadamente 48 horas.

“Damos entrada com as referidas no depósito de armas do Departamento de Armas e Explosivos da Polícia Nacional”, frisou.

Na esperança de obter mais informações sobre este processo em curso, a equipa de reportagem do jornal OPAÍS foi recebida por um dos responsáveis da empresa, estrangeiro, que manifestou que não se sentia confortável para abordar sobre o assunto. Contudo, indicou um seu colega, que atende pelo nome de Nivaldo.

Contactado pela nossa equipa, o senhor Nivaldo manifestouse indisponível para falar sobre o assunto por se encontrar fora de Luanda.

Foi-lhe proposto que se fizesse o trabalho à distância, com recurso a um questionário, ao que aceitou, desde que o fosse acompanhado com uma foto do passe da empresa e a carteira profissional de jornalista.

Assim se procedeu, por via da rede social WhatsApp, no dia 23 de Janeiro, mas não obtivemos resposta.

Ontem, a nossa equipa voltou a contactar tal gestor da Fox Strot, por telefone, que alegou falta de tempo para responder ao questionário.

No entanto, esclarecido sobre a importância dos seus depoimentos, confirmou que responderia até o final do dia, o que não aconteceu.

AGT e Polícia arrecadam receitas com a troca de armas

AAdministração Geral Tributária (AGT) e o Comando Geral da Polícia Nacional são as instituições do Estado que estão a arrecadar receitas com todo este processo.

De acordo com informações disponibilizadas pela Fox Strot, no seu placar, as empresas interessadas em efectuar a troca devem pagar 4 mil e 840 kwanzas à AGT e mil kwanzas à Polícia Nacional, em numerário, por cada processo.

Wanildo Guedes, por seu turno, garantiu que todas as entidades que compram este material na sua empresa pagam apenas o valor da mesma, uma vez que eles ficam com todos os custos inerentes à sua legalização.

Deste modo, contas feitas por este jornal indicam que até ao dia 11 de Janeiro, data em que se realizou a cerimónia formal de substituição de 90 armas de fogo do tipo AKM47, em Luanda, sendo 50 da empresa privada de segurança Plantão e 40 da Protector, a Polícia Nacional já havia arrecadado três milhões e 488 mil kwanzas.

Já a AGT terá arrecadado 16 milhões, 881 mil e 920 kwanzas. Isto porque, de acordo com informações prestadas à imprensa neste acto, presidido pelo comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Carlos, e testemunhado pelo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA), Altino Carlos Santos, já haviam sido entregues três mil e 488 armas de defesa, com as respectivas documentações, sendo três mil e 426 espingardas e 62 pistolas, de 7 milímetros, à 142 empresas privadas.

Arnaldo Carlos sublinhou que este processo de substituição das armas envolveu já 1.298 armas de guerra, entre as quais 1.281 espingardas, do tipo AKM, e 17 pistolas, de 9 milímetros.

As armas de defesa, esclareceu o comissário-geral, foram adquiridas pelas 142 empresas privadas de segurança e sistemas de autoprotecção, acima mencionada.

Paulo Sérgio

Paulo Sérgio

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