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Antropólogo Brito-Semedo afirma que as ilhas cabo-verdianas não são africanas

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Janeiro, 2024
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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“Nós nunca tivemos um destino africano”, disse à agência Lusa o investigador, que na próxima Sexta-feira apresenta, em Lisboa, o seu mais recente livro: “Cabo Verde: Ilhas Crioulas — Da CidadePorto ao Porto-Cidade (Séc. XVXIX)”, editado pela Rosa de Porcelana Editora.

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Uma obra que dá conta do complexo processo que resultou na “cultura compósita” que é a caboverdiana, “a primeira nação crioula do mundo”. “Nós não somos ilhas africanas.

Por razões políticas, geográficas e outras, sim, mas a nossa cultura é uma cultura crioula”, disse. E acrescentou: “Desde sempre, Cabo Verde esteve de costas viradas para o continente.

As ilhas estão dispostas no formato de meialua, de costas viradas para o continente. Culturalmente sempre foi assim.

Nós não nos conhecemos e há uma relação de desconfiança deles em relação a nós por causa disso”, adiantou.

Brito-Semedo recordou que, nos anos 50 do século XX, tendo em conta os movimentos anticolonial e pró-independência, os intelectuais consideraram que “era preciso negar Portugal e voltar para África”.

O antropólogo cabo-verdiano é peremptório ao afirmar que “não é verdade” que Cabo Verde seja uma sociedade africana: “Somos é uma sociedade crioula por razões estratégicas e económicas, políticas e geográficas.

Estamos ligados à África, mas temos a noção que importamos de África uma coisinha de nada e a nossa viragem é toda para a Europa”. “Temos de ser pragmáticos, sim.

Não é tentar forçar, livremente, a escolhermos o nosso destino africano”, observou. O investigador enumerou vários contributos para a cabo-verdianidade, como o processo do povoamento das ilhas (século XV), as secas e as fomes, determinantes para uma emigração, primeiro para os Estados Unidos, também a emigração forçada para São Tomé, para trabalhar nas roças” do cacau.

Após a independência, em 1975, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) — que governava em regime de partido único em Cabo Verde e na Guiné-Bissau — declara que foi livremente escolhido o destino africano de Cabo Verde. “É falso”, denunciou.

A partir dos anos 80 (do século XX) há “uma viragem mais para Cabo Verde e é aí que começa a cabo-verdianidade, quando há rotura dentro do PAIGC e se confirma que era uma utopia haver a unidade de Cabo Verde e Guiné-Bissau”.

Para Manuel Brito-Semedo, Cabo Verde não precisa de se cingir a um só aspecto da sua identidade, pois seria mutilar a cultura caboverdiana.

E deu o exemplo da forma como a Cidade Velha, na ilha de Santiago, é apresentada a quem a visita, com enfoque no aspeto africanista e na escravatura.

“Está lá, sim, mas a cidade não é importante por causa disso, é reconhecida como Património da Humanidade [da UNESCO] por ter sido uma cidade europeia. Foi a primeira cidade europeia dos trópicos”, declarou.

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