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Cidadãos no Zaire expectantes com o financiamento para a conservação dos sítios histórico-culturais

Stela Cambamba por Stela Cambamba
22 de Janeiro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Cidadãos no Zaire expectantes com o financiamento para a conservação dos sítios histórico-culturais

Os munícipes na cidade de Mbanza Congo, na província do Zaire, estão expectantes com o financiamento que visa a recuperação e conservação dos sítios histórico-culturais de M’Banza Congo, na província do Zaire

A informação foi avançada, recentemente, através do acordo feito pelo Presidente da República, João Lourenço, de 100 mil milhões de kwanzas (110 milhões de euros) para financiar a recuperação e conservação dos sítios histórico-culturais nesta região do país.

Segundo consta, os trabalhos justificam-se com a necessidade de cumprir com as orientações da UNESCO e inscrevem-se na promoção e dinamização do turismo cultural nesta região histórica de importância nacional e mundial.

Expectante, o cidadão Noé Mvika refere que entre os espaços deve incluir ruas, jangos, grutas, residências, nascentes, entre outros, que precisam de maior atenção do Governo, assim como da população para a sua preservação.

Neste contexto, defende que deve ser prioritária a realização de trabalhos para a recuperação das 12 fontes (origem da água Santa), que, caso não beneficie de tratamento devido serão engolidas pelas águas das chuvas.

Noé aponta ainda a necessidade da reabilitação do Lumbo, “Tribunal Tradicional”, o sítio destinado para albergar julgamentos tradicionais, a vedação do túmulo de Dona Mpolo, para maior dignidade e fazer com quem as visitas deste sítio sejam autorizadas, também merecem de cuidados.

“Quando se trata de um património refere-se a uma herança, que tanto o Governo como a população têm o dever de o proteger, conservar, para que beneficie a geração vindoura”, defendeu.

O cidadão realça a localização dos possíveis cemitérios dos Reis do Kongo, além dos que já existem na localidade de Kulumbimbi, assim como a recuperação das peças em falta no Museu dos Reis do Kongo (que estão espalhados pelo mundo a fora).

O bom tratamento do Súnguilo (local onde se fazia a preparação dos restos mortais e rituais fúnebre dos reis), considerado sagrado, também apela para melhores cuidados por parte das entidades de direito.

Segundo Noé Mvika, é importante que se recuperem as grutas do Zau Evua e procurar identificar o local onde foi queimada viva a dona Kimpa Vita.

Sobre o valor acordado pelo Presidente da República, Noé Mvika frisou ser importante que haja transparência e objectividade no destino a dar ao dinheiro, que muito fazem falta na protecção e conservação destes sítios históricos.

Outros espaços a serem ‘valorizados’

Por seu turno, Manuel Kubanza disse que a nível da cidade têm ainda o Tadi Dia Bukikua, antiga Residência do Reino, que deve ser localizada, a própria origem do nome São Salvador, Congo Dia Ntotila, e a passagem para Mbanza Kongo, a consignação das igrejas, IEBA e Católica, e outros instrumentos.

O cidadão é de opinião que as ruas denominadas com os nomes de todos que lutaram e fazem referência à cidade de M’banza Congo carecem do olhar do Executivo, tais como Álvaro Buta, Martins Kidito e o 4 de Abril.

“As pessoas, principalmente as gerações vindouras, precisam conhecer a história, onde viveram e o que fizeram por esta cidade, por isso, os nomes, os feitos, a valorização cultural e o respeito dos ancestrais devem permanecer”, disse Manuel Kubanza.

Ainda sobre o assunto, a cidadã Albertina João referiu que a sua localidade, por ser um dos pontos mais visitados até ao momento, desde que ascendeu à categoria de património cultural da humanidade, tem vários recursos a serem protegidos e priorizados.

Entre eles, destacou a preservação e o resgate dos valores sociais, económicos e culturais que deviam partir desde a região do Rio Zaire, uma das referências conhecidas mundialmente.

Pelo facto, apela à valorização, protecção e o seu resgate, bem como a ponta do padrão, no município do Soyo, também uma referência, apesar da mesma não ter muita aderência dos turistas. “Porém, seria melhor que se divulgassem mais sobre este local histórico”.

A munícipe de M’banza Congo, Deolinda Teresa, observa que a profetiza Kimpa Vita e Simão Toco, por terem origens no Congo, e hoje fazerem parte da história da cultura Bantu, as pessoas deviam conhecer realmente as suas histórias enquanto figuras deste reino e a valorização que se pede.

 

Stela Cambamba

Stela Cambamba

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