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Servir a Pátria com dignidade

Jornal Opais por Jornal Opais
15 de Dezembro, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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As Forças Armadas Angolanas são o último reduto de defesa da Pátria. Garantes da Liberdade e Dignidade do Povo Angolano. A marca distintiva da Nação. A força existencial da Democracia.

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São muito mais, mas estes elementos brotam de um longo passado de luta. Primeiro pela Independência Nacional. Depois pela Soberania e a Integridade Territorial.

Por fim, a luta pela democracia nascente com as eleições de 1992 e logo correndo perigo de vida, ainda no ovo. Sem Exército, Força Aérea Nacional e Marinha de Guerra não existe Forças Armadas Angolanas.

Tudo começou quando jovens nacionalistas integrados num amplo movimento foram obrigados a empunhar armas para libertar a Pátria ocupada. Eram políticos obrigados a pegar em armas.

Sem aviões, blindados, canhões e técnica marítima. Estes Heróis foram os antepassados. No início foi a Revolução e nenhum oportunismo, nenhuma conveniência, nenhum arranjo político pode ignorar o 4 de Fevereiro e a Grande Insurreição Popular no Norte de Angola, em 15 de Março de 1961.

Antes de nascer a Pátria Angolana e as Forças Armadas Angolanas nasceram as Forças Terrestres. Em cada beco dos musseques. Em cada mata, em cada chana, em cada canto da Pátria sob ocupação estrangeira. Somos do mundo e seguimos os primeiros passos da Humanidade.

Os Exércitos são mais antigos do que os países. Antecedem pátrias e nações. Os Exércitos organizados existem desde 2.500 anos antes de Cristo.

Nasceram para defender as cidades sumérias, na Mesopotâmia, entre o Tigre e o Eufrates. Hoje esses territórios pertencem ao Iraque, Irão e Turquia.

Em Angola surgiram exércitos organizados contra o colonialismo e a ocupação colonial. Os mais aguerridos eram constituídos por uerreiros Mubiris, País dos Dembos, que combateram os portugueses entre 1872 e 1919.

O chefe militar mais importante foi o Dembo Kazuangongo, que tinha a sua cidadela real na Pedra Verde, entre Úcua e Nambuangongo. Mas de Cabinda ao Cunene, no Planalto Central, nos areais do Leste, sucessivos exércitos angolanos combateram a ocupação estrangeira.

Cada homem, cada mulher era um combatente da Liberdade. Soldados de um Exército Libertador! Como eram pagos esses combatentes? Como os poetas laureados de Constantinopla, aos quais os sábios colocavam uma coroa de louros na cabeça, como sinal da sua excelência na arte poética.

No Exército angolano a moeda é a mesma. Mas todos os militares auferem um suplemento de orgulho por serem filhos da Nação e ao mesmo tempo defensores da Pátria à qual entregaram as suas vidas, no dealbar da vida adulta.

A Pátria aos seus filhos não implora, ordena! Ninguém vai servir nas Forças Armadas Angolanas para enriquecer ou acumular mordomias. A sociedade civil é muito diferente da sociedade castrense.

As diferenças estão à vista de uma forma evidente nas nossas cidades, vilas e aldeias, geridas por civis. Os nossos quartéis, as nossas unidades, estejam onde estiverem são outra dimensão.

Outra forma de estar. O nível de organização é desigual com vantagem para os militares. A limpeza e o asseio dão nas vistas em qualquer quartel.

O altruísmo, que vai até ao sacrifício da própria vida, o amor à Pátria e a disciplina são marcas dos militares. Honram as fardas que envergam. Respeitam os símbolos da Pátria.

Assim são educados. Os militares angolanos combateram pela Independência Nacional até à vitória. Combateram pela Soberania e a Integridade Territorial até uma vitória estrondosa que significou a derrota do regime racista da África do Sul.

Foram os militares angolanos que abriram as portas da prisão a Nelson Mandela. Foram os militares angolanos que ajudaram decisivamente na libertação do Zimbabwe, Namíbia e África do Sul.

Foram os militares angolanos que conquistaram a paz ao derrotarem uma rebelião armada. Foram os militares angolanos que se abraçaram na Paz de Luena.

São os militares angolanos que nos seus postos defendem a paz e a democracia. O Exército sempre presente! O regime democrático exige uma mobilização contínua dos cidadãos e avultados meios financeiros.

Baratas são as ditaduras. Não precisam de partidos, dispensam eleições e viram as costas ao Estado Social. Servem-se das Forças Armadas para esmagarem a Liberdade e a Dignidade. As Forças Armadas Angolanas são o braço firme e seguro da Democracia. Patrióticas e rigorosamente apartidárias. Se for preciso dão a vida pelo regime democrático. O Exército é a escola de vida! É o sopro vital da Soberania Nacional.

Os agentes políticos são escolhidos pelo Povo em eleições livres. Governam legitimados pelo voto popular. De cinco em cinco anos todos se submetem ao veredicto popular. Precisamos de políticos com elevado nível, capazes de governar bem.

E de cumprirem os programas de governo sufragados pelos eleitores. Para isso o Estado tem de criar condições atractivas. Porque precisamos dos melhores na Assembleia Nacional e no Executivo.

Na sociedade castrense ninguém nos elege. Somos os eleitos da Pátria. Não concorremos a eleições. Batemos à porta das Forças Armadas Angolanas e manifestamos o nosso interesse obrigatório em servir a Pátria.

Não tomamos posse de cargos mais ou menos bem remunerados. Juramos defender a Pátria com o sacrifício da própria vida. Temos uma hierarquia e uma carreira. Começamos jovens na flor da vida e acabamos avôs e avós.

A nossa fortuna é uma folha de serviços limpa. Os louvores. As condecorações. O reconhecimento da Nação aos seus filhos que servem nas Forças Armadas. E particularmente no Exército que forjou nos maquis o Homem Novo.

Os membros da sociedade castrense só precisam de ser reconhecidos como filhos da Pátria. Mas sim, precisam de um serviço social que lhes garanta uma vida digna enquanto servem nas fileiras e sobretudo quando passam à reserva ou à reforma. Os que servem as Forças Armadas não esperam riquezas nem mordomias.

Mas quem serve ou serviu a Pátria precisa de apoios sociais básicos. Isso acontece em todo o mundo. Os que combateram pela Independência Nacional têm de ser recompensados com condições de vida mínimas.

Os que se bateram pela Soberania e a Integridade Territorial precisam de ver garantidas condições mínimas para eles e suas famílias. Os que conquistaram a paz precisam de um tratamento digno.

Os que servem a Pátria hoje precisam de apoios sociais. Como se faz? Está tudo inventado, desde a Mesopotâmia. Bairros militares. Serviços de saúde primários e diferenciados de elevada qualidade.

Prestações sociais excepcionais em situações excepcionais. Nada mais do que isso. Os servidores da Pátria nas Forças Armadas Angolanas e no Exército em particular não são mercenários nem lutam por mordomias e riquezas mais ou menos fáceis.

Ordene, povo angolano! Nós cumprimos. É essa a nossa missão. Viva o dia 17 de Dezembro!

 

Por: ALBERTO KIZUA

*Tenente-General

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