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Namibe pode entrar no mapa das províncias de exploração petrolífera

Patricia Oliveira por Patricia Oliveira
12 de Dezembro, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Namibe pode entrar no mapa das províncias de exploração petrolífera

A província do Namibe vai contar com o primeiro poço de pesquisa para perfuração petrolífera, no bloco 30, a partir do próximo ano, um marco que colocará a província na rota de exploração desse hidrocarboneto, disse ontem o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo

Para o efeito, segundo o ministro, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) celebrou três contratos de serviço com a ExxonMobil para os blocos 30, 44 e 45.

Diamantino Azevedo, que falava durante o primeiro workshop sobre a “Exploração Mineira e Petrolífera no Namibe”, salientou que estão em curso estudos de Geologia e Geofísica nos referidos blocos, cujos resultados permitirão ter um conhecimento mais profundo do potencial petrolífero da Bacia do Namibe.

“Caso este poço se revele comercial, a bacia do Namibe será mais atractiva, devendo captar mais investimentos para exploração e produção de hidrocarbonetos e oportunidades surgirão para as empresas do conteúdo local de prestação de bens e serviços à indústria petrolífera”, explicou.

Namibe é conhecida por possuir uma indústria pesqueira dinâmica e de importância vital para a sua economia e o sustento das populações.

Por essa razão, tem suscitado alguma inquietação no que diz respeito à coabitação entre as actividades piscatória e petrolífera.

Entretanto, Diamantino Azevedo acautelou os armadores, explicando que a indústria petrolífera opera com as mais modernas tecnologias de exploração e produção disponíveis no mercado, conferindo às suas operações níveis de eficiência e segurança elevados, que garantem que os impactos adversos ao ambiente sejam consideravelmente minimizados.

Emprego para a juventude

O ministro Diamantino Azevedo disse que mais de 80% da produção nacional de petróleo provém de campos petrolíferos ma- duros e diz ser necessário realizar investimentos no sector para o incremento da exploração, visando a reposição das reservas produzidas e a atenuação do declínio da produção.

Sublinhou que, em caso de sucesso nas actividades de exploração, a bacia do Namibe jogará um papel importante na realização desses objectivos.

O responsável admitiu que o sector petrolífero é de capital intensivo e com nível de exigência elevado, sobretudo quando se trata de actividades desenvolvidas em águas profundas e ultraprofundas, como é o caso dos blocos da bacia do Namibe.

Para o titular da pasta dos Recursos Minerais e Petróleo, o desenvolvimento de actividades mineiras e petrolíferas na província do Namibe deverá também criar novas oportunidades de trabalho para a juventude e a participação do empresariado local, sendo necessária uma abordagem diferenciada sobre o desenvolvimento do capital humano, das empresas do conteúdo local e da responsabilidade social corporativa.

“Os operadores do sector devem preocupar-se com o aumento do nível de qualificação da sua força de trabalho nacional e proporcionar-lhes condições para o desenvolvimento das suas carreiras profissionais”, reiterou.

Disse, igualmente, que as acções específicas de cada sub- sector devem decorrer num ambiente de sustentabilidade e incluir a preocupação pela melhoria das condições de vida das comunidades adjacentes às áreas onde os projectos de exploração são implementados, sempre em conformidade com a legislação vigente.

No âmbito da Estratégia de Atribuição de Concessões Petrolí- feras 2019-2025, foram licitdos em 2019 nove blocos da bacia do Namibe, dos quais três foram adjudicados, nomeadamente o bloco 27, operado pela Sonangol, o bloco 28, pela Azule Energy, e o bloco 29, pela Total Energies.

A actividade realizada pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e o Governo da Província do Namibe enquadra-se na estratégia do Executivo em promover o potencial de recursos minerais, petróleo e gás existentes nessa província, para a atracção de investimentos.

Patricia Oliveira

Patricia Oliveira

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