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Njinga Mbande e Ngola Kiluanje vão ser perpetuados com memorial em Malanje

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
17 de Outubro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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O legado dos soberanos Njinga Mbande e Ngola Kiluanje, dos reinos do Ndongo e da Matamba, vai ser perpetuado através de um memorial que será erguido no Mukulo a Ngola, no município de Marimba, a 200 quilómetros a norte da cidade de Malanje

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A construção da referida infraestrutura foi a n u n c i a d a ontem, em Luanda, pelo Presidente da República, João Lourenço. A iniciativa foi bem recebida pelas autoridades da província de Malanje por considerarem que o memorial vai servir para homenagear Ngola Kiluanje e Njinga Mbande pelos seus feitos em prol do povo angolano.

O director municipal da Cultura de Malanje, Bernardino Felizardo, explicou que o projecto ainda se encontra sob alçada do Executivo central que, no mês transacto, realizou um trabalho tipográfico no terreno para a escolha dos melhores planos, a melhor estrutura e a que melhor se adapta ao solo para a devida construção do espaço.

Tendo em conta a dimensão do memorial, Bernardino Felizardo disse que vai possibilitar o encontro com a nossa própria identidade e a interligação cultural entre os povos de várias regiões do país. “Muitas coisas foram deturpadas ao longo da historia, ao longo do tempo.

Os portugueses imacularam e deturparam a nossa história, forjaram a imagem dos nossos reis, como de Njinga Mbandi”, frisou, acrescentando que “felizmente, dizem, os espíritos falam, se comunicam.

O povo de Cassange possui um conjunto de dados que poderão ajudar enriquecer o espaço”. Para maior abrangência, em termos de acervo, almeja que abarcasse também aspectos culturais e o conjunto de artefactos existentes. Deste modo, para que se tenha uma espécie de museu: o museu de Angola.

Para fundamentar a sua tese, afirmou ainda há um património a se ter em conta que vai além desses elementos deixados, isto é, a recolha daquilo que são os artefactos de alguns símbolos culturais, é o caso do direito costumeiro, actuais e actuantes.

O nosso interlocutor salintou que há um conjunto de dados que unem o povo angolano de Cabinda ao Cunene e que, através desta infraestrutura, serão de maior domínio público, principalmente do Rei Ngola Kiluanje e de Njinga Mbande, que foi uma rainha conservadora daquilo que é a nossa legitimidade.

Isso porque, em seu entender, mesmo sendo baptizada pela Igreja Católica conservou vários aspectos culturais da sua região.

Quanto à Ngola Kiluanje, o director municipal da Cultura de Malanje referiu que se tratava de um guerreiro forte e destemido, com uma grande capacidade de inserção e interação com os outros reinos.

No seu ponto de vista, foi mais do que um pai para o seu povo, pois conseguiu manter relações diplomáticas com os povos de outros pontos, assim como a coesão interna. Salientou que foi um líder que soube lidar com várias ocorrências e morreu durante a luta pela integridade real do seu povo. “Vários passaram por todos estes reinos.

Temos a flecha do Ngola que é tradicional. Temos muitos outros artefactos a nível do reino que deve se ter em conta. Acreditamos haverá uma recolha para que o espaço abarque também aspectos culturais, dos nossos ancestrais para que seja uma espécie de museu; o Museu de Angola”, explicou.

Caminhos para a construção do memorial

Bernardino Felizardo avançou que o Governo Provincial havia sugerido para que o espaço fosse erguido próximo a Arena da província, mas os guardiões do Mukulo a Ngola, os familiares e as autoridades locais defenderam que a infra-estrutura seja construída no referido local. “Por isso, o espaço [memorial] tem de ser erguido lá.

Há um espaço para a ser enterrado os Reis. Ou seja, os Reis de Mukulo a Ngola devem apenas ser enterrados aqui. É um aspecto cultural que deve ser conservado e respeitado”, asseverou.

Ainda sobre os trabalhos de pesquisas, realçou que o primeiro trabalho de localização, entre outros aspectos, foi feito por uma equipa encabeçada pela antiga ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, há mais de 10 anos.

Contou que a antiga governante trabalhou fortemente para que fosse erguido um monumento que homenageia-se os Reis de Ngola.

Quanto aos trabalhos sobre o equipamento arquictetónico, afirmou que é feito por uma equipa dirigida pelo Executivo, para a materialização do projecto.

Pelo que tem constatado haver muita movimentação, por parte de uma equipa engajada no projecto. “Por isso, temos a plena certeza que o Presidente da República está engajado a fazer isso como angolano, a fazer isso como africano, que quer ver a sua raiz valorizada”, observou.

Elaboração de livro

Dentro das suas expectativas, o director municipal da Cultura observa que, através de um trabalho forte de recolha, poderia se construir um ou dois livros à volta da Rainha Njinga Mbande, assim como o legado dos Reis de Angola deixado para o povo.

No âmbito da valorização e reconhecimento do poder tradicional, para além de apresentar uma nova proposta de lei das instituições do poder tradicional, João Lourenço deu a conhecer sobre a continuidade dos projectos para a construção da urbanização Mbanza dos Ngolas.

Desenvolvimento cultural

Durante o seu discurso sobre o Estado da Nação, João Lourenço falou ainda sobre a promoção e o desenvolvimento da cultura, que têm motivações profundas relacionadas com os direitos humanos, o exercício das liberdades culturais e com o desenvolvimento da sociedade.

Salientou que a estrutura organizacional das instituições museológicas, monumentos e sítios, centros interpretativos, cinemas e casas de cultura, bibliotecas e a interacção com a comunidade são alguns dos eixos fundamentais da nossa acção.

O Presidente referiu que, apesar das dificuldades de vária ordem, sobretudo financeiras, a sociedade angolana reconhece o empenho e o contributo que os artistas e agentes culturais continuam a prestar na promoção da nossa cultura e do bom nome do nosso país onde quer que estejam.

Enfatizou os trabalhos para a atribuição da carteira profissional do artista, que permitiram atribuir já cerca de 290, como sinal de reorganização da classe, o que vai conferirlhe maior dignidade.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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