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Desprezo à fiscalização e formação de motoqueiros destroem vidas nas estradas

Jaime Tabo por Jaime Tabo
22 de Setembro, 2023
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Os acidentes entre mototaxistas e outros utentes da via, que terminam com feridos e mortos, devem-se, em parte, às autoridades governamentais que não apostam na formação dos indivíduos e na fiscalização do cumprimento das normas de trânsito, durante a sua actividade, segundo especialistas na área

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As transgressões ao Código de Estrada são constantes.

A partir desse ponto, os motoqueiros, como também são conhecidos, adentram-se ao meio da via, circulam ladeados de veículos automóveis ligeiros ou pesados, e rompem a passadeira, passando, muitas vezes, entre os peões em movimento de travessia.

Os erros cometidos são denunciados pelo director técnico e instrutor da Escola de Condução Quibuma, Antunes Januário, para quem é visível a necessidade cabal de os mototaxistas inscreverem-se em alguma instituição vocacionada para a capacitação de candidatos ao exercício da condução.

“A falta de conhecimento das normas do Código de Estrada leva os motoqueiros a cometerem estes actos, como manobras perigosas e entrada em sentidos proibidos, porque não conhecem a sinalização”, assegurou.

Explicou que os motoqueiros não sabem como agir, por exemplo, quando se deparam com um sinal de perigo a indicar a proibição de virar à direita ou à esquerda, por isso, não raras vezes, estão envolvidos em acidentes mortais.

Com fundo branco, borda vermelha e inscrição preta, o professor ensina que esta característica dos sinais de perigo é um aviso de que se for desrespeitado incorre-se no risco de ferimento ou a morte, porém, a sua observação pode levar o condutor em paz e em segurança até ao seu destino.

“Os mototaxistas desconhecem as normas do Código.

Como é que os acidentes vão diminuir, se o Estado não tem políticas para capacitar”?

Questionou o instrutor que se disponibiliza a cooperar com o Governo a dar aulas gratuitas.

Culpa da sinistralidade atirada ao Governo

A responsabilidade pelo alto índice de sinistralidade rodoviária existente no país, particularmente o relacionado com a actividade de mototaxi, foi depositada no Governo por, alegadamente, não ser promotor de políticas de formação dos indivíduos envolvidos.

O instrutor Antunes Januário entende que os governantes devem criar programas sustentáveis e intemporais capazes de influenciá-los a frequentarem aulas de código de estrada, para não colocarem a sua vida e de outros utentes em perigo.

Fundamentou a sua posição com o facto de, depois de apreendidos, os motociclos têm sido devolvidos aos condutores não habilitados para a condução, o que constitui, por si só, um declarado atentado à vida. Este instrutor não entende a razão pela qual os motociclos são entregues a pessoas sem carta de condução, uma vez que conduzir nestas circunstâncias constitui crime.

O olhar passivo com que os governantes encaram a situação é a principal causa de morte de muitos mototaxistas e outros utentes, pois, entende, uma parte significativa desses desconhecem, inclusive, o seu estado emocional e qual comportamento deve adoptar na via.

Especialista em segurança rodoviária “Falta rigor na fiscalização”

O especialista em segurança rodoviária Júlio Quental, em entrevista ao jornal OPAÍS, afirmou que a ausência de fiscalização rigorosa e assertiva por parte dos órgãos competentes tem sido uma das principais causas que contribuem, efectivamente, para a sinistralidade rodoviária provocada por motociclistas.

Para Júlio Quental, a vida em sociedade está sujeita a normas de convivência, e relativamente à circulação rodoviária, o facto é agravado em razão da regulação normativa e legal do exercício desta actividade.

No entanto, tem-se registado um vazio, no que diz respeito à vigilância do seu cumprimento. “A falta de rigor e assertividade na fiscalização da condução de motociclos e ciclomotores tem sido outro factor que contribui para a ausência de consciencialização e mudança comportamental destes condutores”, acreditou.

Por outro lado, criticou o facto de uma parte significativa dos motociclistas terem obtido licenças de condução sem, no entanto, terem sido submetidos à prova de domínio dos pressupostos legais, o que ocasiona a ausência de conhecimento do Código de Estrada, factor que motiva a condução desordenada.

O especialista explica que estas situações ocorrem com a anuência das administrações e criam condições favoráveis para o desrespeito às normas, através de práticas como a condução ofensiva, colocando em risco a segurança rodoviária, a integridade física e a vida dos utentes da via pública.

“Infelizmente, há aqui mea culpa das administrações municipais, pois, foram elas quem concederam as licenças de condução para os motociclistas sem aferir o conhecimento e a perícia exigíveis nos termos da Lei”, lamentou.

A inexistência de reconhecimento da necessidade de aprender as normas estabelecidas no Código de Estrada, entende, constitui outro problema que concorre para o caos que os mototaxistas criam no trânsito, com atitudes inadequadas ao exercício da actividade.

“É imperativo que sejam tomadas medidas que visem inverter o actual quadro da sinistralidade, e aqui todos somos chamados para, de forma proactiva, apresentar sugestões assertivas e desapaixonadas, objectivando a redução da sinistralidade, pois, somos todos utentes da via pública, apelo.

Jaime Tabo

Jaime Tabo

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