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Porto do Lobito precisa de ser mais célere para ombrear com outros portos do mundo, diz especialista

Jornal Opais por Jornal Opais
20 de Março, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A especialista da unidade portuária do Lobito, Janete Matana, afirmou, recentemente, na cidade do Lobito, em um seminário sobre o impacto do corredor do Lobito no desenvolvimento da economia, que o Porto precisa de ser mais eficiente na descarga de mercadorias, de modo a que este possa ombrear com outros portos do mundo, tendo lembrado que o que vende em uma unidade portuária é a sua potencialidade em termos de Infra-estruturas

A especialista, um dos que intervieram no painel subordinado ao tema “O impacto do corredor de desenvolvimento do Lobito na economia e da região”, referiu que as potencialidades e a eficiência operacional são factores que concorrem para a compectividade de um porto. Janete Matana adverte, pois, que não basta apenas ter um porto com uma boa profundidade – como é o caso do Lobito – e, também, precisa de ter condições objectivas para operacionalizar, a fim de que o processo de carga e descarga de navios seja mais célere e, com efeito, conseguir- se atrair as “maiores linhas e os maiores armadores”.

No seu ponto de vista, deste modo será “possível posicionar o Porto do Lobito na vertente da cabo- tagem nacional (…). Só para fazer uma referência, nós competimos com portos que têm um poder de gestão diferente”. Para ser mais precisa, citou que a nível nacional, a referida unida- de portuária compete com o Por- to de Luanda e o Porto do Namibe. A nível regional, o Porto de Moçambique, Porto de Dares-Salam. “Estamos a falar de portos onde o Estado é o gestor”, argumentou. A especialista da unidade portuária do Lobito afirma que nos portos a que fez referência, apesar de o Estado ser o gestor, quem investe é o sector privado e este  processo.

Pelo avultado investimento que o sector portuário exige em função da modernidade das infra-estruturas, isso torna o Porto do Lobito menos competitivos do que os outros, daí que se preveja a alteração do paradigma, até porque há uma necessidade imperativa de se proceder à conformação legal. “Hoje, o Porto Comercial do Lobito precisa de caminhar para isso. Estamos já nesta fase de alteração do nosso modelo de gestão, para o porto senhorio. O ano passado nós assinámos o contrato dentro do contrato de serviço ferroviário e logística e concessão do terminal mineiro”, realçou.

Saídas para tornar o porto numa referência a nível de África Desta feita, revelou que na perspectiva de pôr o Porto do Lobito a ombrear com outros do mundo, está em curso a concessão do terminal polivalente, com o qual se pretende atrair principais operadores de referência internacionais. Assim, sublinha a especialista, o Porto poderá se tornar um dos maiores portos de África em águas profundas e materializar as duas principais premissas comerciais portuárias, “que são: capacidade operacional e a eficiência operacional”. Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Porto Comercial do Lobito, Celso Rosas, garantiu que o Estado está empenhado em transformar o porto em uma unidade de referência regional e mundial.

E, desta feita, um dos factores determinantes que concorre para que muitos operadores regionais prefiram a sua empresa a outras são os preços pratica- das, dos mais baratos a nível regional, associando a este factor também a localização geográfica do mesmo. O gestor assegurou que as transformações em curso no Porto do Lobito, com a privatização de serviços infra-estruturais, não vão afectar os trabalhadores, estando assegurado os postos de trabalho, mas apela para a necessidade de entrega destes em prol da causa da empresa. Saliente-se que o consórcio de empresas que vai explorar as infra-estruturas nos próximos 30 anos – com o Porto e o CFB a capitanearem as atenções, não ficando de fora o Aeroporto Internacional da Catumbela – promete um investimento na ordem dos 500 milhões de dólares.

POR: Constantino Eduardo, em Benguela

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