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Narrativa: ganguerismo na Língua Portuguesa

Jornal Opais por Jornal Opais
1 de Março, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Quando o professor entrou, começou, então, a discussão sobre sobre os substantivos coletivos. O professor lançou a pergunta inicial: “ O que entendem por substantivo coletivo?” O silêncio falou, sim, demonstrou que ninguém tinha uma resposta na ponta da Língua.

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Foi então que o professor se colocou a contar o seguinte: Os grupos são reuniões de pessoas com objectivos comuns.

Há, em Língua Portuguesa, um grupo de letras chamado abecedário, que reune o alfabeto como se de uma alcateia se tratasse.

O seu acervo é semelhante ao de uma armada com arsenal forte, tão forte como um grupo aos milhares, fazendo lembrar a constelação vista de cima.

Os estudantes, perfazendo o auditório, por enquanto, só ouviam o repertório exumado. Daí, cada vez mais, percebiam que o conto tinha algumas entrelinhas que poderiam ser entendidas mediante o silêncio.

O professor continua: Estimados, até os livros formam gang, mas o seu nome não é tão assustador, pois Biblioteca é bem suave, o que não se pode dizer dos “Metralhas”.

Estes, os últimos, são mais assustadores, colocando-nos medo tal qual um enxame, quer dizer, uma abelha eu mato, mas a sua gang nem passa, nunca jamais, pela minha cabecinha. Sim, não passa mesmo.

O quanto mais melhor, para mim, só funciona em questões ligadas ao cardume, bolada, cacho ( seja de uva ou de banana), frota e a lista segue.

Foi então que, certo estudante, percebendo a lógica, avolumou:  Senhor professor, então, em Língua Portuguesa, há, também, gangues ou grupos de palavras, certo? Sim, há! Agora estou percebendo, é como se a mamparra fosse uma gang, mas de preguiçosos, a patrulha fosse outra, focada, por exemplo, em fazer vigilância ou ronda, de modo a que se mantenha a ordem numa circunscrição formada por uma gente, pessoas numa região.

O professor elogiou-o pela estupenda contribuição, pois, foi o primeiro a perceber o objectivo daquelas comparações.

Um batalhão tem objectivos comuns, assim como uma cambada. No entanto, a diferença reside no tipo de coisas que une cada grupo.

Pois, enquanto a cambada é constituída de vadios, malandrecos que querem, a toda hora, tirar o pão dos outros, o batalhão, pelo contrário, luta por outras causas, defendo os interesses mais gerais.

A cambada teme a patrulha.

Uma turba é motivo para que o piquete entre em acção. Como se não bastasse, nos bairros assistese a algumas rodadas nas quais se perde o juízo.

As rodadas dão margem ao surgimento de quadrilhas, mas não aacontece com toda gente. Há situações, sobre as gangues que nos fazer chorar rios de lágrimas, como se estivéssemos diante de réstia ao ser talhada.

A polianteia encaminha-se numa mesma direcção à cáfila. Toda pleiade passou pelos ensinamentos do professorado. Mais consideração por esta classe! Toda a turma percebeu, portanto, a lógica que se trouxe à baila.

O palavrório atingiu os seus objectivos, fazendo perceber que a expressão “muitas abelhas” é resumida em enxame, “muitos cães” em matilha, e o estudo sobre o ganguerismo, caso exista, deve continuar, na medida em que se aprende melhor com exemplos da realidade, certo turma? Questionou o professor.

Sim, em uníssono, se ouviu. Já viste? Sim, tu mesmo, já viste? Uma Língua, afinal, brinca de gangues que nem pessoas ?

 

Por: PEDRO JUSTINO “CABALMENTE”

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