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Proliferação religiosa na base da desestruturação familiar

Jornal Opais por Jornal Opais
12 de Janeiro, 2018
Em África
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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A proliferação religiosa em Angola é uma das causas da desestruturação de muitas famílias, fragilizando, assim, a sociedade, considerou Quarta- feira, no Huambo, o jurista Eduardo de Almeida Chitungo. Em declarações à Angop, a fonte admitiu a necessidade da aprovação de uma lei que proíba este fenómeno, que, segundo ela, atenta contra a moral social.

A divisão familiar, de acordo com o jurista, resulta, neste caso, em que cada membro da mesma família pertence a uma determinada denominação religiosa, com princípios doutrinários e teológicos diferentes, criando desentendimento entre ambos, incluindo a separação de casais ou de filhos.

Eduardo de Almeida Chitungo afirmou que, apesar da liberdade religiosa, consagrada constitucionalmente, é necessário que se questione, sempre, o objecto social e a doutrina de cada Igreja a ser criada, de modo a evitar desordem na sociedade, por causa do fundamentalismo.

Por isso, defendeu a necessidade da criação, urgente e oportuna, de um diploma legal de regulação do fenómeno de proliferação religiosa em Angola, com vista a banir tal prática, cujas mensagens se baseiam, apenas, na prosperidade, na realização de milagres e cura imediata de enfermidades, obrigando os seguidores a oferecer os bens à Igreja, para obter salvação.

Enfatizou que a proliferação religiosa registada em Angola resulta da má interpretação dos textos bíblicos, contrariando as Igrejas tradicionais, com mensagens imediatas sobre prosperidade e salvação, tornado, deste modo, a sociedade mais imediatista, sem amor ao próximo, respeito e solidariedade.

Quem partilha da mesma opinião é o também jurista Oliveira Martins, mas acrescenta que os interesses económicos estão na origem desta acelerada expansão religiosa no território nacional. Oliveira Martins lamentou o facto de muitos cidadãos estarem a ser “enganados” por falsos ensinamentos destas igrejas duvidosas, que, a troco de dinheiro, prometem muitas coisas aos seus membros.

O jurista sugeriu, igualmente, a criação de um diploma legal para o encerramento de todas as igrejas criadas clandestinamente, por ser um atentando à organização social

Jornal Opais

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