O vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros lamenta que o Japão tenha participado em actividades e declarações conjuntas para “denegrir e atacar a China”.
Sun Weidong referia-se à reunião do G7 que terminou esse Domingo, 21 de Maio, na cidade japonesa de Hiroxima.
O ministério chinês condenou, firmemente, a declaração conjunta do grupo dos sete países mais ricos do mundo e convocou o embaixador japonês, Hideo Taroumi, em Pequim para lhe dar a conhecer os seus protestos.
Numa declaração conjunta, publicada no Sábado, os países do G7, enviaram vários recados à China, desde as reivindicações de Pequim sobre a ilha de Taiwan, passando pelas questões económicas e dos direitos humanos.
Os líderes mundiais pediram ainda a Pequim para usar a influência junto da Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia.
O embaixador do Japão em Pequim, Hideo Tarumi, respondeu, dizendo ser “normal” que o G7 fizesse referência a assuntos de interesse comum, como já fez no passado, e que continuará a fazê-lo no futuro “enquanto a China não mudar de atitude”.
“A China deve primeiro tomar medidas positivas para lidar com estes assuntos se deseja que eles não sejam discutidos”, disse Hideo Tarumi, em comunicado.
O vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros lamentou que o Japão tenha participado em actividades e declarações conjuntas para “denegrir e atacar a China”.
Sun Weidong considera que as acções do Japão foram prejudiciais para a soberania, segurança e interesses de Pequim, indicando o descontentamento da China.
Num editorial publicado essa Segunda-feira, 22 de Maio, no diário Global Times, a cimeira do G7 é descrita como uma “atelier antiChina”.