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Qualidade da carne afectada pelo transporte de gado em camiões

Patricia Oliveira por Patricia Oliveira
21 de Abril, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Veterinários e criadores de gado defendem a necessidade de se fazer o transporte de gado já abatido em viaturas frigoríficas, ao contrário do modelo actual em que os animais são transportados durante dias a céu aberto em camiões sem alimentação e descanso

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A qualidade da carne que chega à mesa de muitos angolanos pode estar em causa devido à forma como é transportado o gado de uma província para outra, segundo o médico veterinário, Constantino Sanambelo. O veterinário adverte que na transportação dos animais, os picadores e camionistas violam a Lei Universal sobre Direitos dos Animais pelo facto de serem submetidos a maus tratos que lhes negam o bem-estar.

Reforça que no processo da má transportação, o animal entra em constante estresse, podendo afectar, de modo claro, a qualidade da carne que se pretende depois do abate. Durante o percurso, o animal vai se deparando com muitas situações de agressões, gritarias e choques até chegar ao maior mercado consumidor. Em situações em que o gado é transportado de locais muito distantes, por exemplo de Cunene a Luanda, o médico entende ser imperativo que se faça uma paragem obrigatória de algumas horas para que os animais sejam alimentados e tenham algum descanso.

“No nosso caso a situação tem sido diferente, com viagens longas sem paragens para o gado se almentar, o que faz com que o animal chegue ao destino em completa situação de desnutrição, muitos dos quais são encaminhados de imediato para os locais de abate”, disse. Costantino Sanambelo afirma que a má transportação contribui para a perda de peso do animal e na qualidade da própria carne. Os animais, devido ao estresse ao longo da viagem, acabam por perder 4 a 7% do seu peso. Noutros casos, muitos acabam por morrer ao longo do percurso por não resistirem às condições de viagem.

“Por este motivo, recomenda-se que se faça quarentena dos animais recém-chegados para melhor averiguação do estado de saúde e perceber se servem para o consumo ou não”. Quem alinha neste pensamento é o secretário da Cooperativa dos Criadores de Gado do Sul de Angola (CCGSA), Carlos Damião, que realça a necessidade de parar de transportar animais vivos para outras regiões.

Para ele, a solução é que os animais sejam transportados já abati- dos, que representaria mais qualidade do produto e mais-valia económica pelo facto de o animal que sai da região Sul para Luanda chegar com menos proteínas, estressado e a carne sem qualidade. Segundo o representante, a qualidade da carne tem que ver com a forma como o animal é alimentado, transportado, bem como o jeito do abate, destacando que para ter carne nacional com qualidade e são necessárias algumas regras anti-estresse e de higiene. O também fazendeiro ressaltou que o gado deve ser maturado durante 48 horas para que o sangue escorra e torne a carne mais macia. Carlos Damião defende a necessidade da construção de um matadouro com capacidade de abate de 200 a 300 animais por dia para que o animal não saia vivo da zona Sul para Luanda.

Repouso de 30 dias depois da viagem

Na falta de condições de transporte de gado já abatido, Carlos Damião diz que o normal seria os animais ficarem num processo de recuperação e repouso de 30 dias depois de serem transportados. Na sua opinião, se o mercado do 30 tivesse condições fazia-se um matadouro grande, parque de engorda dos animais que chegam estressados. “Se o animal for abatido, depois de alguns minutos e ir para a mesa do cidadão a carne nunca terá a qualidade desejada”, explicou.

Patricia Oliveira

Patricia Oliveira

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