Vinte técnicos das diferentes unidades hospitalares da província da Lunda Sul participaram, recentemente, numa acção de formação sobre farmacovigilâncias e remédios tradicionais.
A acção formativa, que analisou temas relacionados com notificação de suspeitas de reacções adversas à medicamentos, teve como objectivo aumentar a consciência da magnitude do problema da segurança na prescrição de um medicamento e permitir que os técnicos tenham a capacidade de dialogar com os pacientes sobre as reacções adversas, de modo a reduzir a taxa de mortalidade.
No acto de abertura, o chefe do departamento da secção da Agência Reguladora de Medicamentos Tecnológica do Ministério da Saúde (MINSA), João Mendonça, disse que a farmacovigilância é uma actividade de saúde pública, cujo objectivo é identificar, avaliar e prevenir riscos do uso de medicamentos sem prescrição médica.
De acordo com a Angop, a farmacovigilância consiste da ciência e das actividades relactivas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados ao medicamento.
O campo de actuação da farmacovigilância foi ampliado, recentemente, para incluir quatro produtos: fitoterápicos, medicamentos tradicionais e complementares, hemoterápicos, produtos biológicos.