Granadas artesanais são frequentemente usadas para a pesca no Mussulo, uma acção de pescadores que coloca em risco não apenas a vida destes, mas todo o ecossistema marítimo. As autoridades e ambientalistas mostram-se preocupados pelo crescimento exponencial deste tipo de pesca ilegal e também pelo facto de os acusados não serem devidamente responsabilizados
Na baía do Mussulo, este novo município da província de Luanda, grupos de pescadores têm a prática de pesca com engenhos explosivos do tipo granada, a forma encontrada para conseguir quantidades elevadas deste produto marinho, colocando não só as suas vidas em risco, mas também o próprio ecossistema.
O período escolhido para a execução deste tipo de pesca normalmente tem sido das 5 às 6h da manhã e há um ano que a equipa de trabalho coordenada pelo Subins- pector Arlindo dos Santos, da Polícia de Guarda Fronteiras do Mussulo Centro, tem o registo de 70 casos do género, com detenções e algumas apreensões.
De acordo com Arlindo dos Santos, estes cidadãos normalmente andam em grupo, a acção é coordenada e, mais do que estarem a usar explosivos, a preocupação deste órgão consiste primordialmente no facto de estes explosivos serem usados também para outros fins.
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