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Governo e MININT estabelecem diálogo com a sociedade civil em Malanje

Jornal Opais por Jornal Opais
1 de Fevereiro, 2018
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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“Por um Policiamento de Proximidade Contribuamos Todos para a Segurança Geral da Nossa Província” foi lema no diálogo entre governantes e governados no encontro promovido pela Delegação Provincial do Interior de Malanje. A perspectiva visou auscultar os diversos sectores da sociedade civil e os munícipes da terra da Palanca Negra Gigante. Foram discutidas questões sobre a criminalidade, relação polícia e cidadão, policiamento nos bairros, iluminação pública, entre outras matérias.

POR: Miguel José, em Malanje

O Governo da Província de Malanje, em parceria com a Delegação do Interior, reuniu, nesta Terça-feira, cidadãos malanjinos para reflectirem e prestarem contribuições, na mitigação de factores geradores de criminalidade e na criação de um melhor ambiente de segurança propiciador de uma sociedade sadia, no âmbito da estratégia de combate e prevenção da criminalidade e de policiamento de proximidade.

No encontro em que estiveram presentes o governador da província, membros do Governo, autoridades eclesiásticas e tradicionais, entidades militares e civis, o delegado do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional, António José Bernardo “Tony Bernardo”, fez um diagnóstico da situação criminal na região, das tipicidades mais frequentes e das suas consequências na vida das pessoas e das organizações. “Sabemos da avidez de cada um, e de todos, em pretender debitar sobre matérias como furtos e roubos que ocorrem um pouco por todos os bairros e arredores”, incitou o comandante.

Da implicação de menores no cometimento de crimes, da violação de crianças e de mulheres, em números preocupantes de homicídios voluntários e outros, “Tony Bernardo” apontou a desestruturação profunda das famílias que se degeneram no abandono de infantes, crescimento de conflito social, uso de drogas, prostituição e bebidas alcoólicas como factores que incitam a fácil adesão a condutas criminais. “É precisamente por isso que nos sentimos reconfortados, porque pela primeira vez, nesta dimensão, vamos todos, homens e mulheres, jovens e adultos, governantes e governados, autoridades, membros da sociedade e anónimos, dissertar sobre os nossos problemas, como ocorrem e da maneira que gostaríamos de vê-los resolvidos”.

O dirigente disse também que a taxa de desemprego, o êxodo de pessoas que imigram do interior para a sede da província, sem oportunidades para a sua integração e, consequente, para a satisfação das suas necessidades fundamentais, a desestruturação urbana e seu crescimento sistemático, sem os serviços essenciais, principalmente de arruamento e iluminação, para além da inexistência de registo de residência das pessoas, são factores que se enquadram nas políticas de segurança pública. Por isso, implicam, necessariamente, uma adopção para que não sejam só o Governo e a Polícia os únicos responsáveis por garantir a segurança geral das pessoas e dos seus bens, mas, sim, uma obrigação de todos e para todos.

“Em Malanje precisamos de dialogar e encontrar caminhos que invertam o quadro actual, consubstanciados na busca de resolução dos problemas”, aclamou. De acordo com o comissário “Tony Bernardo”, para que a sociedade possa viver em maior segurança afigura-se necessário apostar num ensino de maior qualidade e na educação das pessoas, de modo a contribuírem na geração de famílias estruturadas, comprometidas com a protecção e melhor encaminhamento dos seus membros, homens e mulheres com maior capacidade de fazer e agir, de interpretar a natureza dos fenómenos à sua volta e contribuir positivamente na solução dos mesmos. “Observando- se os pressupostos ora enumerados, teremos, seguramente, maiores empreendedores e, concomitantemente, mais emprego e mais oferta. Teremos homens e mulheres a tratarem das nossas áreas de residências e diminuir-se- ão os factores de risco geradores de crimes que infundem medos”, asseverou.

A sociedade tem regras

O administrador do município Malanje, João de Assunção, admitiu a dificuldade que a sua administração enfrenta para proceder à cobertura da iluminação pública nas diversas artérias da cidade e zonas da periferia. Para isso, alegou a redução do dinheiro, em virtude da crise que se instalou a partir de 2014. “Realmente existem ainda zonas cinzentas, onde a iluminação pública não é ainda a desejável”, disse. – Mas anunciou o compromisso de se continuar a trabalhar e aproveitar, no máximo, os parcos recursos que forem disponibilizados para o efeito. De igual modo, contestou os cidadãos que vandalizam a iluminação pública e acabam por prejudicar a todos.

Depois de tudo, o governador da província, Norberto Fernandes dos Santos “Kwata Kanawa”, reiterou a predisposição do Governo de proteger o cidadão na mesma circunstância de igualdade de todos perante a lei. “A sociedade tem regras. Alguns confundem democracia com anarquia e não é assim”, retorquiu. Aconselhou a sociedade, no geral, a empreender esforços para o combate ao uso excessivo de álcool e outras drogas no seio da juventude, por ser a camada com maior propensão de se alienar no cometimento de crimes. E garantiu que o Governo vai reforçar o fornecimento de energia eléctrica em alguns bairros da cidade para reduzir o índice de criminalidade e proporcionar tranquilidade e segurança pública.

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