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“Angola perde uma das suas figuras mais notáveis”

Deputados que conviveram com França Van-Dúnem, que foi, igualmente, presidente da Assembleia Nacional, caracterizaram-no como uma figura de cariz democrático que tornou possível a convivência salutar entre parlamentares de diferentes forças políticas, garantindo os direitos e liberdades dos representantes do povo

Jornal Opais por Jornal Opais
18 de Junho, 2024
Em Destaque, Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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“Com o seu falecimento, Angola perde uma das suas figuras mais notáveis, que tanto fez em vida pelo engrandecimento do povo angolano e da República de Angola”, afirmou, ontem o Presidente da República, João Lourenço, ao render homenagem ao nacionalista e antigo primeiroministro angolano, Fernando França Van-Dúnem.

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Os restos mortais do antigo primeiro-ministro angolano, Fernando José de França Van-Dúnem, foram sepultados, ontem, no cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.

No Comando do Exército, onde foram velados os restos mortais do também antigo presidente da Assembleia Nacional, falecido dia 12 deste mês, em Lisboa (Portugal), vítima de doença, aos 89 anos de idade, o Chefe de Estado, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, inclinou-se ante à urna e transmitiu sentimentos de pesar à família enlutada.

No livro de condolências, João Lourenço destacou a figura de França Van-Dunem, lembrando que desempenhou funções relevantes enquanto quadro da administração central do Estado em Angola e no exterior, sempre com reconhecido zelo, sentido de dever, notável competência e patriotismo, granjeando prestígio interno e internacional.

“Renomado nacionalista, intelectual, político e diplomata angolano”, foram palavras que o Presidente da República deixou escritas no livro de condolências aberto por ocasião do falecimento do nacionalista França Van-Dúnem, segundo a Angop.

Na mesma nota, João Lourenço lembrou a trajectória do falecido enquanto figura do ensino e do conhecimento, destacando a sua “profícua carreira académica como catedrático das universidades Católica e Agostinho Neto, ao mesmo tempo que se referiu ao facto de ter sido “autor de várias importantes obras de investigação na área do Direito”.

“Com o seu falecimento, Angola perde uma das suas figuras mais notáveis, que tanto fez em vida pelo engrandecimento do povo angolano e da República de Angola”, escreveu também o Chefe de Estado, antes de reiterar os seus profundos sentimentos de pesar à família, amigos, colegas, discípulos e admiradores.

FAA “verga-se” a sua memória O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Altino Carlos José dos Santos, manifestou, ontem, a sua profunda consternação pela morte do nacionalista, político e académico.

Sublinhou que França Van-Dúnem notabilizou-se, desde muito cedo, como uma figura de renome no cenário político nacional, tendo demonstrado total dedicação, firmeza e competência, bem como invulgar patriotismo no exercício de várias funções de Estado, segundo uma nota de imprensa tornada pública ontem.

O general Altino Carlos salientou ainda o facto de ter sido um “homem bastante humilde e de trato fácil”, que considerou ter partido prematuramente, deixando um legado que representa uma “fonte inesgotável de inspiração para a nova geração na construção de um futuro melhor para todos os filhos de Angola”.

Por este facto, em nome dos oficiais generais e almirantes, superiores, capitães e subalternos, dos sargentos, praças e trabalhadores civis apresentou os profundos sentimentos de profundo pesar à família.

Renderam igualmente homenagem ao antigo ministro, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, bem como membros e representantes de outros órgãos de soberania.

No início da homenagem foi feita uma missa em memória do falecido, a que se seguiu a leitura de mensagens da Assembleia Nacional, Bureau Político do MPLA e da Universidade Católica de Angola.

Perfil do malogrado

Nascido a 24 de Agosto de 1934, em Luanda, Fernando José de França Van-Dúnem foi diplomata de carreira, primeiroministro da República de Angola por duas vezes (91-92) e (96-99), primeiro presidente da Assembleia Nacional (92-96) e vice-presidente da União Africana e membro do Parlamento pan-africano.

Foi igualmente embaixador de Angola em Portugal e na Bélgica, vice-ministro das Relações Exteriores, ministro da Justiça e professor catedrático e titular na Universidade Católica de Angola.

Além fronteira foi, entre 1982 e 1986, embaixador de Angola em Portugal e Espanha, depois de ter desempenhado essas mesmas funções, entre 1979 e 1982, na Bélgica, Países Baixos e Comunidade Económica Europeia, actual União Europeia.

Na arena internacional, foi alto funcionário da Organização da Unidade Africana, actual União Africana, e durante muito tempo responsável pela administração desta organização continental sediada em Addis Abeba (Etiópia). Os restos mortais do nacionalista angolano foram a enterrar ontem no campo santo do Alto das Cruzes.

Um servidor público e académico exemplar

O nacionalista França VanDúnem foi descrito, por familiares e amigos, como uma pessoa sem limites, com muitos admiradores e seguidores, enquanto docente e servidor público.

O porta-voz da família, José VanDúnem, referiu que o falecido tinha muitos amigos e que a sua verdadeira paixão e compromisso com a Nação era a ligação com a academia, pois entendia que, formando concidadãos, estaria a dar um contributo inestimável ao desenvolvimento do país e para a melhoria da vida dos angolanos.

Acreditava que, com cidadãos formados, Angola seria mais forte, daí que, recentemente e mesmo doente publicou a sua tese de doutoramento, passados 50 anos, porque era para si um contributo inestimável para a geração vindoura.

“O seu grande legado, para além da procura da excelência, é o compromisso que tinha com a vida dos angolanos e a capacidade de estabelecer pontes, visando encontrar os melhores caminhos para se atingir o bem-estar”, ressaltou, José Van-Dúnem, sublinhando que França Van-Dúnem foi um homem de grandes convicções e de mente aberta.

Segundo o ex-ministro da Saúde, uma parte da família é religiosa e acredita que França Van-Dúnem lá no céu vai continuar a olhar pela família com a sua capacidade de orientar e guiar os valores que sempre defendeu, porquanto, foi um farol no seio familiar e que sempre passou grandes orientações.

Por sua vez, o professor universitário Carlos Feijó, disse que França VanDúnem deu um grande contributo para o país e deve ser olhado em duas dimensões: política e universitária.

“Tive o privilégio de trabalhar com o professor França Van-Dúnem na dimensão política e colaborar para a coordenação governativa de Angola”, regozijou-se, acrescentando que os cargos que exerceu demonstraram a sua capacidade e o conhecimento nos domínios das matérias governativas e políticas.

“Quanto à dimensão universitária, os dados biográficos falam por si, porque até hoje as suas obras e tese de doutoramento são reeditadas”, salientou, referindo que a carreira universitária do professor França Van-Dúnem começou na universidade da Holanda e depois foi ao Burundi, onde, na área do direito público, lecionou diversas cadeiras por volta dos anos 70.

Segundo a Angop, afirmou que a carreira de França Van-Dúnem tem uma dimensão não só nacional, mas também internacional o que é muito.

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