OPaís
Ouça Rádio+
Ter, 16 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Diplomacia aplicada à armadilha da dívida e o insucesso dos estados africanos

Jornal Opais por Jornal Opais
7 de Março, 2025
Em Opinião

Num circuito económico, seja ele nacional ou internacional, a dívida esteve e estará sempre presente nas relações entre os agentes económicos.

Poderão também interessar-lhe...

Carta do leitor: A atitude do agente regulador de trânsito

É de hoje…A última conversa com Jardo Muekalia

OGE 2026

Quer dizer que haverá sempre entes com capitais disponíveis para ceder a outros que necessitam de tais capitais.

Mas a pergunta que não se cala é: será que a dívida é em si má? Apesar das suas desvantagens, entendo que a dívida em si não é má, o maior problema reside na capitalização e uso racional do capital recebido, ou seja, quem recebe emprestado dinheiro de outrem, deve fazer o uso racional deste dinheiro de modos a ter resultados ou lucros que lhe permitam devolver o dinheiro emprestado e tornar-se independente ou livre da dívida.

Existe um princípio socioeconómico básico em que não se pode contrair dívidas ou ter um estilo de vida superior aos seus rendimentos, isto levará a défices recorrentes e a probabilidade de stock da dívida aumentar é maior e é aqui onde está a armadilha da dívida.

Tomamos o exemplo de muitos Estados africanos, por razões da fraca industrialização, da não diversificação das suas economias, má gestão de recursos, fazem recurso ao endividamento externo.

Onde esbarram-se com um conjunto de medidas que lhes são impostas para terem acesso ao capital. Por muito tempo, os Estados africanos tiveram de lidar com o consenso de Washington, onde agentes como FMI, Banco Mundial, Agências de Rating e grandes grupos consultores (KPMG e Delloite) agem como assassinos económicos, colocando os Estados numa condição de reféns ao endividamento.

Uma segunda opção que parecia mais viável seria o consenso de Pequim, mas infelizmente os Estados africanos não se escaparam também da armadilha da dívida chinesa, primeiro porque não os condicionava em termos de transparência e exigências tais como os neoliberais, segundo porque poderiam pagar parte da dívida com recursos naturais, já imaginamos quão atolados andam os Estados cujo PIB depende maioritariamente de um produto, como é o petróleo no caso de Angola.

Portanto, numa condição de altamente endividados, os Estados africanos restam-lhes aplicar a diplomacia da armadilha da dívida, ou seja, estão frequentemente a (re)negociar a dívida. E é aqui onde a dívida se torna um instrumento de pressão geoeconómico para alcançar objectivos geopolíticos, a rejeição da renegociação da dívida por um parceiro obriga a fazer recurso a outro (China/EUA/UE).

Qual é a saída? Penso que a saída passa por uma resposta reversa a essa realidade por parte dos líderes africanos, o capital emprestado deve ser usado de forma racional, investindo, no capital humano, infra-estruturas, diversificação céler da economia e reduzir a dependência externa de modo a evitar o impacto negativo dos choques externos.

 

Por: Tiago Kissua Armando

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Carta do leitor: A atitude do agente regulador de trânsito

por Jornal OPaís
16 de Dezembro, 2025
Carlos Augusto

À coordenação do jornal OPAÍS, saudações e votos de óptima terça-feira! A Polícia Nacional é um órgão vocacionado para manter...

Ler maisDetails

É de hoje…A última conversa com Jardo Muekalia

por Dani Costa
16 de Dezembro, 2025

Já nos tínhamos encontrado antes em Luanda. Depois do fim do conflito armado no país, havia sempre a curiosidade de...

Ler maisDetails

OGE 2026

por Jornal OPaís
16 de Dezembro, 2025

O Orçamento Geral do Estado (OGE) é o documento financeiro e económico de um país. Por um lado, prevê receitas,...

Ler maisDetails

O ensino do português: grandes diferenças

por Jornal OPaís
15 de Dezembro, 2025

O ensino da Língua Portuguesa revela grandes diferenças que não podem continuar a ser ignoradas. Essas diferenças manifestam-se nos métodos...

Ler maisDetails
DR

Comportamento da economia angolana apresenta curva positiva

16 de Dezembro, 2025

Angola reafirma empenho político no combate à corrupção

16 de Dezembro, 2025
DR

Delegação brasileira acompanha programa conjunto de estímulo ao cultivo de grãos em Angola

16 de Dezembro, 2025

Esperança da Costa visita Instituto Nacional de Luta contra a SIDA

16 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.