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A teoria comportamental no mundo laboral hodierno

Jornal Opais por Jornal Opais
24 de Janeiro, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A teoria comportamental  no mundo laboral hodierno

Já reparou que existem funcionários com salários altos, mas sem motivação para trabalhar? Conhece pessoas que ganham pouco, mas estão sempre ansiosas e alegres por mais um dia de trabalho ao lado de seus bons colegas e o ambiente que se lhes proporciona? Pois! Há muito que se possa dizer sobre a Teoria Comportamental da Administração.

No entanto, um dos que se destaca neste assunto é Chiavenato que, citado por Cultro (2006, p. 11), vai apregoar a Teoria Comportamental como sendo chamada de Teoria Behaviorista da Administração, trazendo a ideia de uma teoria que olha não só para o trabalho em si ou a remuneração, mas para o impacto das relações interpessoais no local de trabalho.

Dentre vários autores, Chiavenato ganha mais voz e vez e, para ele, a Teoria comportamental é caracterizada por ser decorrente da teoria das relações humanas.

Dessa forma, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações (Chiavenato ,2003, p.21).

Logo, percebe-se, nas duas posições, a valorização do capital humano. Certamente, a ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo.

Além disso, Chiavenato (2003, pp 48-52), também sublinha os principais aspectos da Teoria Comportamental que, quando aplicados à administração ou ao trabalho, são muito úteis como : 1.

Foco nas pessoas: enfatiza a importância de reconhecer as diferenças individuais e de tratar cada funcionário de maneira única. Os gerentes devem entender as necessidades, desejos e motivações de seus funcionários e adaptar sua abordagem de acordo. As pessoas importam. Os funcionários precisam de se sentir valorizados e num ambiente de paz e harmonia laboral. 2.

Análise do comportamento: enfatiza a importância da observação e análise do comportamento humano. Os gerentes podem usar essa abordagem para identificar comportamentos que precisam ser reforçados ou modificados. 3.

Motivação: destaca a importância da motivação dos funcionários para o desempenho organizacional. Os gerentes podem usar recompensas, incentivos e feedback para motivar seus funcionários. 4.

Flexibilidade: enfatiza a importância da flexibilidade e adaptabilidade na gestão. Os gerentes devem ser capazes de ajustar sua liderança de acordo com as necessidades do grupo ou equipe. 5.

Comportamento organizacional: enfatiza a importância de compreender o comportamento humano em um contexto organizacional. Os gerentes devem entender como as pessoas interagem e se comportam em grupos e como isso pode afectar o desempenho organizacional. No mundo da Administração, hodiernamente, é impossível não se falar do aspecto comportamental.

Lendo Chiavenato (2010), percebe-se que a principal finalidade da teoria comportamental é compreender o sistema social da empresa e a forma como ele influencia a organização e o seu desenvolvimento.

Para a ciência do comportamento, é impossível um trabalhador atingir um bom nível de eficiência apenas com a satisfação no trabalho realizado, sendo necessário analisar os aspectos comportamentais e interdisciplinares envolvidos.

Como se sabe, o comportamento nada mais é do que a forma que um indivíduo interage com o ambiente do qual faz parte e é justamente disso que a teoria comportamental trata.

Além disso, podemos considerar que a teoria comportamental traz uma nova concepção e um novo enfoque acerca das teorias administrativas, ampliando ainda mais os estudos da administração de empresas.

Portanto, que as empresas não olhem simplesmente para a satisfação financeira dos seus funcionários. Não é à toa que se diz “mais vale o bocado na paz do que o muito na guerra ”. Os funcionários precisam de uma equipe de trabalho amigável, profissional e que não sejam pessoas ilhadas.

 

Por: PEDRO JUSTINO “CABALMENTE”

*Professor e académico

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