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Linha de montagem da Toyota pode diminuir preços dos automóveis

Miguel Kitari por Miguel Kitari
17 de Março, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
0

A possibilidade da entrada da Toyota em Angola, com uma linha de montagem, pode reduzir os preços dos automóveis daquela marca. Melhoria na qualidade de peças e fomento do emprego é o que se espera da marca que que tem perto de 90 anos

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Na sua visita ao Japão, o Presidente da República, João Lourenço, manifestou o desejo de uma maior presença daquele país em Angola, sobretudo da Toyota. Portanto, não foi posta de parte a possibilidade do “Gigante” asiático abrir uma concessionária nos próximos tempos em solo angolano. . Sobre o assunto, as reações não se fizeram esperar.

Para José Alexandre, empresário do sector agrícola, a intenção dos japoneses é bem-vinda. Agora é preciso que se criem condições para que se passe das intenções. “Para escoar os produtos necessitamos de vias rodoviárias e ferroviárias. Essas associadas com outras infraes- truturas deverão ser a prioridade, depois os meios para efectivar os transportes.

Esses meios de transportes devem ter preços acessíveis à realidade dos angolanos. E se esses automóveis forem montados aqui em Angola, claro que te- remos preços mais competitivos”, observou. Por seu lado, o economista Paulo Santos atirou: “a pretensão da japonesa Toyota de instalar uma linha de montagem de veículos em Angola configura-se como a concretização de uma política expansionista da corporação, que já se encontra instalada em vários países no mundo”.

Paulo Santos explica que em África a Toyota possui linhas de montagem em vários países, como são os casos da Zâmbia e da África do Sul. Por isso, refere que parece ser uma política utilizada por mui- tas empresas de âmbito internacional, para reduzir os custos de produção empregando mão-de- obra barata local, por um lado, e a exportação da inflação para fora do país. Para o economista, o Japão enfrenta a redução da sua população, facto que poderá impactar as empresas daquele país a curto ou médio prazo. “Por isso, o Japão tem intensifica- do a sua política de instalação de unidades de montagem em países de baixa renda, o que é uma estratégia económica geralmente viável”, frisou.

Destaca que a instalação de uma unidade de montagem poderá trazer vantagens para Angola em vá- rias vertentes, sobretudo o emprego directo de mão-de-obra nacional, embora seja em número reduzido, mas haverá também os empregos indirectos. Como vantagens, Paulo Santos cita ainda o caso do acesso às peças e sobressalentes de qualidade, tendo em conta que o mercado angolano é fértil em equipamentos de origem duvidosa. “O estado angolano beneficiará por via dos tributos resultantes de toda a actividade proporciona- da pela instalação de uma empresa do género.

O que mais se espera é que, uma vez instalada a unidade de montagem, os preços das unidades produzidas fluam para o mercado a preços mais competitivos”, augura. Prossegue dizendo que, caso se concretize, certamente haverá mais acesso a meios de transportes individuais, colectivos ou de transporte de carga, dependendo do que for montado, o que proporcionará grandes valias na circulação de bens e serviços, no aumento da produção de bens da agricultura e outros sectores de produção.

Por seu turno, o economista Augusto Fernandes entende que os esforços da diplomacia económica angolana com o Japão deve focar  se em conseguir uma concessio- nária Toyota em Angola, para que a importação de carros japoneses seja feita sem intermediário, com os descontos que se impõem e garantia de isenção de impostos. Quanto às vantagens a nível da região da SADC e até do continente, Augusto Fernandes explicou: “tornaria o país numa per- feita Zona Franca para a passagem dos carros japoneses que serão comercializados para todas as regiões económicas de África”, disse.

O economista entende que é sempre positivo quando o Chefe de Estado Angolano desloca – se para o exterior para fazer diplomacia económica, e desta foi ao encontro da 3º maior economia do Mundo, o país da Toyota, o país dos metros de superfície, que é também o país que não tem matéria-prima em seu território. Ainda assim, sublinha, “é o terceiro país do mundo que mais ex- porta para o mundo, é o país das indústrias e Angola leva a cabo um plano nacional de industrialização. É uma iniciativa positiva”, considerou.

Quanto à empregabilidade, refere que os japoneses são muito disciplinados e com a possibilidade da vinda da Toyota para Angola mui- tos postos de empregos directos e indirectos serão criados. Destaca que Angola está a promover a disciplina orçamental e outras, e que em termos de educação há muito que aprender com o Japão.“Em termos de logística, Angola tem muito a aprender com o Japão. Essa parceria é muito benéfica para Angola. Resumindo, o Japão é o melhor parceiro económico que Angola pode ter para promover a empregabilidade produtiva”, reconheceu.

Metro de norte a sul

Augusto Fernandes prossegue a sua abordagem dizendo que “Angola deve assinar um instrumento jurídico com o Japão que permite criar um grupo de trabalho para a concepção de um projecto de metro de superfície de alta velocidade que liga o Norte e Sul do País”. Assim, sublinha o economista, ficariam reduzidas as distâncias, resolvido o problema da mobilidade de um extremo para o outro, assim como o transporte de bens e serviços, assegurando o desenvolvimento equilibrado do país. “Seria muito bom para todos nós. E temos que pensar nisso”, aconselhou.

Por dentro da gigante Toyota

A Toyota é uma das marcas mais vendidas em África e particularmente em Angola, cuja fonte de aquisição tem sido a linha de montagem instalada no Dubai – Emirados Árabes Unidos. A empresa foi fundada por Kiichiro Toyoda em 1937, como uma subsidiária da empresa de seu pai, a Toyota Industries, para criar automóveis. Três anos antes, em 1934, enquanto ainda era um departamento da Toyota Industries, criou o seu primeiro produto, o tipo A, e, em 1936, o primeiro carro de passageiros, o Toyota AA.

A Toyota Motor Corporation produz veículos sob cinco marcas: Toyota, Hino, Lexus, Ranz e Daihatsu. Dados pesquisados indicam que em Março de 2014, a corporação multinacional era composta por 338 875 funcionários em todo o mundo e, em Fevereiro de 2016, era a 13.ª maior empresa do mundo por receita. Não menos importante é o facto de em Julho do referido ano a companhia ter assinalado a produção de 200 milhões de veículos. A Toyota é a primeira fabricante de automóveis do mundo a produzir mais de 10 milhões de veículos por ano, facto ocorrido em 2012.

 

Miguel Kitari

Miguel Kitari

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