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Governo e FAO lançam projecto para travar degradação de produtos nos campos

Jornal Opais por Jornal Opais
15 de Setembro, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Governo e FAO lançam projecto para travar degradação de produtos nos campos

O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, admitiu, ontem, em Benguela, que 30 a 40 por cento da produção agrícola se degrada no cumprimento do processo logístico até ao mercado e, por isso, o Executivo vê no projecto “Otchitanda”, que conta com o financiamento do FAO, um mecanismo por via do qual se pretende inverter o quadro

Intervindo na cerimónia de lançamento do Centro de Processamento Comunitário “Otchitanda”, no vale do Cavaco, Mário Caetano João salientou que, anualmente, o país tem vindo a registar um aumento de produção agrícola na ordem dos 5 por cento, sendo que 30 a 40 por cento se tem degradado na fase de processo logístico de acesso ao mercado.

Com o projecto ora lançado, sublinha o governante, tem-se à disposição um conjunto de agregação de valores na perspectiva de se inverter esse cenário.

O ministro, que procedeu ao corte da fita inaugural do projecto, circunscrito no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), ofereceu mil pintainhos com vista a elevar o fomento à criação de aves, uma vez que o projecto contempla também o segmento pecuário.

“Estamos aqui a desafiar à Otchitanda para que possa levar a cabo a transformação da produção animal”, realçou o governante, que dá conta, igualmente, da implementação de cerca de 20 outros projectos da mesma natureza a nível da província de Benguela.

Doravante, o projecto vai ser assegurado, financeiramente, pela FAO, embora não tenham sido revelados os valores envolvidos.

Todavia, este jornal apurou que, numa primeira fase, fora do financiamento desse órgão das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, as 45 mulheres receberam um financiamento bancário na ordem de 3 milhões de kwanzas para o arranque do projecto.

O projecto, conduzido pela Cooperativa de Mulheres Epolongoloko (mudança, traduzido do umbundu para o português), lançou à terra culturas como banana, cebola, mandioca, alho, salsa, alface, numa dimensão de seis hectares, que, depois de cultivados, são transformados em produtos processados.

Segundo os seus promotores, o projecto transformado em agroprocessamento comunitário congrega três naves preparadas e foi construído em pouco menos de um mês.

O mesmo número de Otchitanda para Benguela também está reservado para a província de Luanda, tendo o ministro garantido que o Governo prevê replicar em todas as regiões do país.

O que se pretende, justifica Mário Caetano João, é que as mulheres possam agregar valores e, por conseguinte, ter uma renda maior para as suas famílias.

“Nós, com o compromisso de tão logo tenhamos o código de barras, vamos oferecer no primeiro ano da comercialização desses produtos junto dos centros comerciais”, assegurou, além de se ter comprometido em garantir o acesso ao mercado dos produtos transformados e o registo dos mesmos junto do selo “Feito em Angola”.

Por sua vez, a representante do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação (FAO), Gherda Barreto, enalteceu o facto de o Executivo ter convertido o PREI num instrumento em que a gestão é baseada na comunidade, facto que define o caminho da formalização da economia.

“O projecto PREI, no seu conjunto, vai se beneficiar de mais agricultores familiares (…) Nós sabemos que Benguela tem o epicentro do Corredor do Lobito e eu acho que é muito importante posicionar este projecto para um tecido empresarial.

Benguela vai [assim] conseguir integrar um modelo de desenvolvimento inclusivo”, considerou.

Mulheres com vontade de vencer Mónica Cussindala e Milica de Almeida são duas mulheres que abraçaram o projecto e dizem que ao longo do período de formação se lhes deu imputes suficientes para transformar os produtos cultivados, através do mecanismo da desidratação. Milica de Almeida diz não ter dúvidas de que projecto dessa natureza se afigura como importante na transformação dos produtos, cujo cultivo é feito localmente.

“Aqui produzimos a banana e, depois, transformamos em doce de banana, fazemos banana seca”, conta a jovem empreendedora. “Vai ajudar muito o nosso país.

Aprendemos a tratar da banana e de outros produtos. Ou seja, processamos tudo aqui. Inclusive fazemos também alho em pó”, reforçou Mónica de Almeida.

 

Por: Constantino Eduardo, em Benguela

 

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