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Franceses estão entre os maiores empregadores no sector das bebidas

Jornal Opais por Jornal Opais
3 de Março, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Cerca de 70 empresas francesas acompanham a delegação presidencial em visita de Estado a Angola. Parte destas empresas já apresentaram propostas de investimentos à AIPEX para exploração de diversos sectores

O Grupo Castel, o maior produtor de cerveja do país, é um dos grandes empregadores privados de Angola, com mais de 5 mil empregados, operando sete fábricas de cervejas, uma de vidro e várias unidades de produção de bebidas.

A França é dos maiores empregadores estrangeiros depois de Portugal e da China.

Ainda há o sector de logística, representado pela Bolloré que opera em toda a cadeia e é uma das principais companhias marítimas presentes em Angola, assim como a Air France, que é uma das principais companhias aéreas que servem o país.

Por outro lado, de acordo com os dados do Banco de França, o stock de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) francês em Angola é de 7,5 mil milhões de euros, dados actualizados em 2018.

Um valor consideravelmente grande, mas algo distante do pico de 9,3 mil milhões de euros atingidos em 2015.

Os dados indicam ainda que existem 60 filiais de empresas francesas e 45 empresas angolanas criadas localmente por franceses.

Estas empresas empregam cerca de 10 mil pessoas.

Petróleo

Segundo os dados do Banco Nacional de Angola, referente ao destino das exportações de petróleo bruto, que mostra os dados de 1998 a 2022, a França ficou em terceiro lugar na lista dos países que mais receberam exportações do petróleo angolano.

A França recebeu o equivalente a USD 2 mil milhões de exportações de petróleo angolano, tendo ficado apenas atrás da China, principal destino das exportações angolanas em 2022, que recebeu o equivalente a mais de USD 17 mil milhões, e da Índia, segundo maior destino das exportações angolanas no mesmo ano, com um total de USD 2,7 mil milhões.

A última vez que a França teve um valor expressivo nas exportações do petróleo angolano foi em 2015, quando recebeu o equivalente a USD 1,5 mil milhões.

Mas para voltar a ver aquele país europeu no pódio, ou seja nos três primeiros destinos mais importantes para as exportações angolanas, temos de recuar a 2008, altura em que recebeu o equivalente a pouco mais de USD 3 mil milhões, ficando atrás da China com USD 18 mil milhões e dos EUA com USD 14 mil milhões.

Assim, a França é o país europeu que mais recebeu petróleo angolano em 2022, seguido apenas pela Itália e a Espanha, que receberam o equivalente a pouco mais de USD 1 mil milhões.

Relação comercial

Segundo a Embaixada Francesa em Luanda, em 2020, a balança comercial Angola/França permaneceu positiva e até melhorou cerca de 24% para 246 milhões de euros.

As importações francesas de Angola, historicamente compostas quase inteiramente de hidrocarbonetos, atingiram 440,5 milhões de euros em 2020, 3% menos do que em 2019.

A quota da França nas importações de Angola no primeiro semestre de 2020 foi de 3,4%, o que está de acordo com a média observada nos anos anteriores, a excepção de 2019 em que excepcionalmente chegou aos 12,6%.

Nos primeiros nove meses de 2021, por outro lado, as remessas francesas para Angola quase voltaram ao seu nível pré-pandémico de 178,2 milhões de euros, um aumento de 26,4% em relação ao mesmo período de 2020.

Os investimentos franceses em Angola são consideráveis, tornando o país no terceiro maior beneficiário em África, depois de Marrocos e da Nigéria.

Por sua vez, a França é o segundo maior investidor estrangeiro em Angola, depois dos Estados Unidos, principalmente devido aos investimentos feitos pela Total, que é o principal operador do país com 40% da produção nacional de petróleo.

 

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