OPaís
Sex, 9 Mai 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

BAI com USD 100 milhões para financiar 500 PME

Jornal Opais por Jornal Opais
12 de Março, 2018
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

São 500 as pequenas e médias empresas nacionais que vão beneficiar da linha de financiamento de USD 100 milhões que o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou a favor do Banco Angolano de Investimentos.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou uma linha de financiamento de USD 100 milhões a favor do Banco Angolano de Investimentos (BAI), destinada a apoiar o comércio internacional de 500 Pequenas e Médias Empresas (PME) em Angola. A decisão consta de uma informação daquela instituição internacional, citada pela agência Lusa, indicando que o financiamento foi aprovado na passada semana pelo conselho de administração e que se esperam ‘benefícios indirectos’ desta decisão nas subsidiárias do BAI em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. ‘Através do fortalecimento das relações bancárias correspondentes, fornecendo garantias sobre suas transacções comerciais internacionais’, especifica a informação do BAD. Segundo as últimas informações disponibilizadas pelo próprio banco, a estrutura do BAI é composta por 53 accionistas, dos quais 21 são empresas.

Liderado por Akinwumi Adesina, antigo ministro da Agricultura da Nigéria, o BAD refere que este financiamento, de USD 100 milhões (EUR 80,6 milhões) surge num momento em que os bancos comerciais angolanos ‘enfrentam dificuldades significativas na obtenção de moeda estrangeira para financiar a importação’, nomeadamente de produtos essenciais e bens de capital. ‘Como uma intervenção anticíclica, esta facilidade é semelhante a outras iniciativas fornecidas aos bancos locais na Nigéria e Gana num passado recente’, esclarece o BAD. Além de permitir que o BAI garanta ‘liquidez em moeda estrangeira’, para financiar actividades de exportação/importação de PME e empresas dos sectores não petrolíferos da economia angolana, o BAD refere que será ainda possível ‘apoiar os esforços para diversificar a economia’, através do programa ‘Angola Investe’. ‘Isso estimulará os investimentos nas indústrias extractiva, agrícola, pecuária e industrial, através da facilitação da importação de matérias-primas, bens intermediários e bens de capital’, sublinha a instituição financeira africana, estimando que o financiamento gere um retorno económico, em três anos e meio, de USD 700 milhões (EUR 565 milhões), nos sectores não petrolíferos.

A Lusa noticiou a 26 de Janeiro que o Governo angolano está a negociar um financiamento de tesouraria do BAD, de USD 700 milhões (EUR 565 milhões), mas que está condicionado pela implementação de reformas socioeconómicas em Angola. De acordo com informação constante do Plano de Endividamento Anual (PAE) de 2018, elaborado pelo Ministério das Finanças e ao qual a Lusa teve acesso, esse financiamento ao Estado angolano seria enquadrado para a execução de diversos projectos públicos. Contudo, lê-se no documento, ‘entendeu-se que os fundos poderão ser canalizados para o apoio à tesouraria’. ‘Entretanto, no respectivo financiamento está pendente a implementação de reformas estruturantes a nível sócio-económico do país que permitam melhorar a actual conjuntura macroeconómica’, acrescenta o PAE, sobre este financiamento em negociação com o BAD.

O presidente do BAD, Akinwumi Adesina, tinha já considerado, em Novembro, que é ‘absolutamente necessária’ a diversificação económica em Angola, mas que não implica um aumento da despesa pública, mas sim a criação de condições legais que impulsionem o investimento privado. ‘A diversificação económica não depende da despesa pública, depende dos incentivos que se criem para os privados entrarem nos sectores da actividade’, disse Akinwumi Adesina, em entrevista à agência Lusa, em Lisboa. ‘Os privados precisam de poder entrar na economia, e para isso está preciso estabilizar o ambiente macroeconómico e dar incentivos fiscais’, acrescentou o banqueiro, quando questionado sobre como pode Angola investir na diversificação económica atravessando uma crise de liquidez. Desde o início das actividades do BAD em Angola, em 1980, o banco já aprovou 43 empréstimos no total de USD 2.000 milhões (EUR 1.612 milhões) e as operações em curso incluem nove projectos na área das finanças.

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

Executivo garante produção de mais de três milhões de livros até 2030
Política

Executivo garante produção de mais de três milhões de livros até 2030

9 de Maio, 2025
João Lourenço e Ndemupelila Nandi-Ndaitwah reunidos em Luanda 
Política

João Lourenço e Ndemupelila Nandi-Ndaitwah reunidos em Luanda 

9 de Maio, 2025
Presidente Namibiana rende homenagem a Agostinho Neto
Política

Presidente Namibiana rende homenagem a Agostinho Neto

9 de Maio, 2025
Angola regista 237 novos casos de cólera nas últimas 24 horas
Sociedade

Angola regista 237 novos casos de cólera nas últimas 24 horas

9 de Maio, 2025
Deixar comentário
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.