OPaís
Ouça Rádio+
Sex, 31 Out 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Restos mortais de Henriques Guerra serão sepultados em Luanda

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
15 de Maio, 2023
Em Cultura, Em Cartaz, Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

Falecido a semana passada em Portugal, onde encontram-se até ao momento, os restos mortais do escritor e nacionalista Henriques Lopes Guerra serão sepultados na próxima semana, em Luanda, segundo uma fonte ligada à família

Poderão também interessar-lhe...

Eduardo Paim apresenta sonoridade épica e nostálgica em concerto intimista

Destacada a importância dos direitos de autor e conexos no seminário sobre “Propriedade Intelectual”

Festival “Ecoar” congrega angolanos em Lisboa para repensar unidade através das línguas bantu

Percursor da Literatura Angolana, Henrique Guerra é dono de um vasto leque constituí- do por obras apreciadas no país e no mundo, entre conto, poema e ensaios. O secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), David Kapelenguela, em conversa com este jornal referiu que o seu nome é de grande importância para a nossa literatura. Que o seu passamento físico empobrece ainda mais a produção no país e no mundo, sobretudo da lusofonia.

O responsável realça ainda que o facto de se tratar de um escritor de ‘pena fina’, nome gritante da Literatura Angolana, a sua mor- te arruína ainda mais o leque de fundadores da associação, já que fazia parte dos poucos da geração da cultura ainda vivo. “Para o espirito e a letra daquilo que constitui a fundação da UEA, os nomes que subscreveram a sua criação são importantes, porque foi por via destes nomes que se constitui a sua existência.

E para nós é uma grande perda, porque cada vez mais a associação vai ficando sem os seus membros fundadores”, lamentou. Pelo impacto e aceitação das suas obras, aconselha aos escritores, assim como a juventude que emergem no envolvimento da escrita e da crítica irem à busca da sua grande contribuição literária, para abertura de premissas do segmento dos seus grandes feitos no mundo da literatura. Consternado com o ocorrido, o escritor John Bela realçou que Henriques Guerra foi dos poucos mais velhos que passava o seu testemunho à nova geração, de novo autores.

Por isso considera que as suas obras devem ser gratificadas com um determinado apelo, por demonstrarem o passado da nossa história e um presente que perspectiva o futuro grandioso, almejado por si. John Bela disse que almejava “ uma Angola próspera, seguindo o rumo de outros países em prosperidade”. “Foi daqueles que fizeram a Literatura Angolana, que tiveram a literatura como arma de combate.

Apelo à juventude a lerem os seus livros, onde almejava que todos pudessem viver em paz, das próprias riquezas do país, o que está à procura de se concretizar agora, com novas mudanças que o país pretende”, observou. Dentro do mesmo espírito, Carmo Neto referiu que o escritor fez parte da geração João Melo, que se opôs à ideologia colonialista para a liberdade e afirmação da identidade cultural angolana. Membro e fundador da UEA, conforme disse, faz parte dos escritores que partilharam o sonho da independência no país, da faixa-etária destes membros que partilharam o sonho da liberdade, de sermos nós próprios.

“Era latente, era notório a descrição na poesia, do sonho de hoje, no ‘Havemos de Voltar’ de Agostinho Neto, à semelhança de outros tantos. Com ele pode- mos ver que é de uma geração que reinventa a Língua Portuguesa, naquele período, com um estilo muito mais notório no que está escrito com maior volume”, deixou patente. O mérito na afirmação da ideologia literária, acção criativa no domínio da estética literária que, conforme disse, ditou aquilo que é característica da Literatura Angolana.

O escritor
Henrique Lopes Guerra nasceu, em Luanda, em 1937. Faleceu, Terça-feira, 09, em Lisboa, Portugal, vítima de doença prolongada. Pertence à geração de 60, tendo colaborado na revista ‘Cultura’ da Sociedade Cultural de Angola e na colecção ‘Imbondeiro’. Tem no mercado publicado as obras poéticas “O Círculo de Giz Bombó”, “A Cubata Solitária”, em 1962”, Quando Me Acontece Poesia”, 1977, “A Tua Voz Angola”, 1978 e “Três Histórias populares”, 1980, “‘Angola – Estrutura Económica e Classes Sociais” (Ensaio), em três edições (1975, 1976 e 1977) e “O tocador de Quissange” (Contos), em 2014.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

Recomendado Para Si

Eduardo Paim apresenta sonoridade épica e nostálgica em concerto intimista

por Bernardo Pires
30 de Outubro, 2025

O músico, produtor e arranjista Eduardo Paim vai exibir o melhor da sua musicalidade num concerto intimista a ter lugar...

Ler maisDetails

Destacada a importância dos direitos de autor e conexos no seminário sobre “Propriedade Intelectual”

por Augusto Nunes
30 de Outubro, 2025

Com o sugestivo tema “O meu talento, meu legado”, a classe artística angolana voltou a reunir-se esta quarta-feira, 29, em...

Ler maisDetails

Festival “Ecoar” congrega angolanos em Lisboa para repensar unidade através das línguas bantu

por Jornal OPaís
29 de Outubro, 2025

O Ecoar, um festival artístico e multidisciplinar, criado pelo Banga Colectivo — grupo de arquitetos e artistas angolanos sediados em...

Ler maisDetails

Feira do Batuque celebra a “mulher angolana” no Palácio de Ferro

por Maria Custodia
29 de Outubro, 2025

A primeira edição da Feira do Batuque Urbano de Luanda realiza-se nesta sexta-feira, 31, a partir das 15h00, no Palácio...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade

CARTA DO LEITOR: São Pedro avisa em Luanda e arredores

31 de Outubro, 2025

Bons ventos no Cuando e Moxico Leste

31 de Outubro, 2025

Editorial: Dinheiro para as infra-estruturas

31 de Outubro, 2025

MARIA JUDITH BARBOSA AFONSO “MANU”: “O treinador Raúl Duarte é quem me ensinou o ABC do basquetebol”

31 de Outubro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.