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Carlos Lamartine defende maior valorização do Semba enquanto património imaterial

Jornal Opais por Jornal Opais
11 de Setembro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Carlos Lamartine defende maior valorização do Semba enquanto património imaterial

O músico e escritor Carlos Lamartine defendeu, recentemente, que o Semba precisa de maior promoção, divulgação, patenteamento e consideração, sobretudo registos escritos que o permita ser estudado e discutido no campo académico-científico

Em declarações ao jornal OPAÍS, durante a cerimónia de lançamento do seu livro “Semba: Perfil Histórico”, decorrido na última Sexta-feira, 09, na sede da Imprensa Nacional, em Luanda, o artista considerou haver uma enorme necessidade de se sentar e discutir sobre o real valor e importância que é atribuído ao semba enquanto património cultural imaterial nacional.

O ícone da música angolana entende que o estilo deve ser mais e melhor promovido, divulgado e patenteado, acrescentando que o mesmo precisa de ser uniformizado para se evitar que seja confundido com outros estilos musicais como tem acontecido nos últimos anos, assim como que se preserve as suas raízes históricas.

“Eu gostaria que pudéssemos trabalhar no sentido de elevarmos o semba a uma padronização, principalmente hoje que está elevado a património cultural imaterial da nação”, disse.

O artista afirma que o semba representa não apenas a dança e a música angolana, senão a expressão cultural de vários povos oriundos de África e que deram origem a outros estilos musicais espalhados por outros continentes, com maior incidência nas Américas e Europa.

Lamartine defende ainda a elevação do estilo a património cultural imaterial da humanidade, justificando que “o semba deu sustentabilidade às grandes manifestações do tango, do samba, e de tantas manifestações que foram levadas para as Américas pelos escravos oriundos do antigo reino do Congo”.

Livro reporta a essência do Semba No seu livro “Semba: Perfil Histórico”, Carlos Lamartine apresenta um extracto sobre as raízes histórica do estilo musical e de dança, que representa também a história sobre a organização social dos povos dos musseques de Luanda e de outras províncias do país, onde o semba sempre foi a manifestação cultural predominante.

Segundo o autor, a obra procura abordar questões ligadas à identidade cultural do semba, sobre aquilo que o difere dos restantes estilos musicais, bem como o estilo de vida dos diferentes povos unidos pela mesma matriz musical.

“É o primeiro livro que procura trazer para a sociedade angolana a oportunidade de se debruçar sobre matéria ligada à sua própria identidade cultural, sua organização social, seu modo de ser e estar, independentemente das distâncias que possam separar Luanda dos outros pontos do país”, explicou.

A obra, que conta com 355 páginas, está divida em cinco capítulos que reportam a trajectória histórico-cultural do semba e dos povos de Angola.

Para David Capelenguela, secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), a obra de Lamartine surge em momento oportuno, numa altura em que se tem sentido a necessidade de registar por escrito dados sobra a origem do semba enquanto estilo musical e património cultural de uma nação.

“É um contributo valioso, sobretudo, porque quase nada está escrito sobre o semba, e das poucas que se encontram escritas, não se conhece um que apresente uma profundida de pesquisa e que apresenta a história do surgimento do semba, como esta obra de Carlos Lamartine”, considerou.

O mesmo reforçou ainda que o facto de ser historiador e músico do estilo em destaque no livro, permite ao autor abordar com maior precisão e autonomia sobre o assunto que é de uma área a qual o mesmo conhece há muitas décadas.

“Sendo músico e tendo muitos anos de carreira, nota-se que a obra é uma grande contribuição para a cultura nacional ”, frisou.

Por sua vez, o director comercial da Imprensa Nacional, David António, afirmou que a obra veio enriquecer tanto o estilo quanto a literatura nacional, e apelou a maior divulgação do estilo além-fronteiras não apenas por meio da música, mas também com registos que preservem a verdadeira essência do semba.

 

Por: Bernardo Pires

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