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Obra integral de Kinuyo Tanaka é o grande acontecimento do ano

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Abril, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Obra integral de Kinuyo Tanaka é o grande acontecimento do ano

Os seis filmes da actriz japonesa tornada realizadora chegam agora a Portugal. A sua obra singular foi erguida nos anos 1950 e 1960

Fez mais de duas centenas de filmes como actriz.

Foi musa de Mizoguchi, Naruse e Ozu.

Kinuyo Tanaka é tão importante para a cultura japonesa que até tem direito a um museu em sua honra.

Mas até há pouco tempo eram pouco conhecidas as seis obras que dirigiu, entre 1953 e 1962, o que a tornaria uma das primeiras japonesas a ocupar o posto de realização.

Revelados em França, há dois anos, em Cannes e no Festival Lumière, os filmes de Tanaka são uma das mais importantes descobertas do mundo do cinema neste milénio, chegando agora a Portugal.

O período em que Kinuyo Tanaka construiu a sua obra autoral, entre 1953 e 1962, é crucial na história do Japão.

Vencido na Segunda Guerra Mundial, vítima de duas bombas atómicas, humilhado na honra e nacionalismo na sua capitulação, o Japão vivia uma época onde se colocavam lado a lado as tradições de uma cultura milenar e os desafios de uma modernidade que obrigavam o país e os seus cidadãos a uma maior abertura para o ocidente.

Nos seis filmes de Tanaka encontramos um olhar naturalmente feminino, mas sobretudo sobre o universo das mulheres na sociedade nipónica do seu tempo, sejam elas amantes, prostitutas, poetisas, heroínas ou vítimas dos tormentos da grande História.

E sobretudo, apesar das influências de Mizoguchi e Ozu, um universo muito próprio.

A chegada dos seus filmes até nós efectua-se em dois momentos.

Para já, chegam “Carta de Amor” (1953), onde acompanhamos o percurso de um homem que reencontrando o amor de juventude, uma história de afectos contrariados, para abrir a arca temática da realizadora; “A Lua Ascendeu” (1955), escrito por Ozu, história de uma mulher que vive com as três filhas, a mais velha viúva, a do meio pouco interessada em sair de casa, e a mais nova com pressa de se instalar na cidade; e “Para Sempre Mulher”, inspirado na vida da poetisa japonesa Fumiko Nakajo, onde podemos descobrir uma evocação do próprio desejo de criação artística que Tanaka viveu durante anos sem o conseguir concretizar.

É tempo de começar a ver a obra única de Kinuyo Tanaka, uma das primeiras cineastas no mundo com um corpo de obra tão sólido, fascinante e moderno.

Jornal Opais

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