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Cimeira EUA–África gera mais de 2,5 biliões de dólares em negócios

João Feliciano por João Feliciano
2 de Julho, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Cimeira EUA–África gera mais de 2,5 biliões de dólares em negócios

A 17.ª Cimeira Empresarial EUA–África, realizada em Luanda entre 22 e 25 de Junho último, culminou com acordos e compromissos de investimentos avaliados em mais de 2,5 mil milhões de dólares, segundo anunciou o Departamento de Estado norte-americano – o que consolida a posição de Angola como um dos principais hubs económicos e logísticos no eixo sul-centro do continente africano

Com mais de 2.700 participantes, incluindo 12 Chefes de Estado africanos e uma significativa representação do sector privado, o encontro foi coorganizado pelo Corporate Council on Africa e pelo Executivo angolano, destacando-se pela maior adesão de sempre desde a criação deste importante evento.

A 17.ª Cimeira Empresarial EUA-África esteve voltado no reforço das trocas comerciais e no investimento directo em sectores estratégicos como a energia, transportes, agricultura, turismo e tecnologias digitais. Entre os acordos mais significativos anunciados pelo U.S.

Department of State destacamse o ‘Projeto de silos logísticos no Corredor do Lobito, num consórcio liderado pela Amer-Con Corporation dos EUA, que assinou um acordo com a Agência Angolana de Certificação Logística para a construção de 22 terminais de silos de cereais, com apoio do Banco de Exportação e Importação dos EUA (EXIM Bank).

O investimento visa melhorar a segurança alimentar e dinamizar o escoamento agrícola em Angola e países vizinhos’. Por outro lado, está também o acordo em infra-estruturas digitais e cibersegurança, do qual a tecnológica Cybastion, dos EUA, fechou um acordo de 170 milhões USD com a Angola Telecom para o reforço da infraestrutura digital e segurança cibernética, com foco na formação de quadros locais e transformação digital.

Ainda a Transmissão energética Angola–RDC, cuja empresa Hydro-Link comprometeu-se com um investimento estimado de 1,5 mil milhões USD para a construção de uma linha de transmissão de 1.150 km, ligando as centrais hidroeléctricas angolanas à região mineira de Kolwezi (RDC), assegurando assim 1,2 GW de energia fiável ao sector mineiro regional.

Outros investimentos incluem ainda USD 200 milhões para o turismo de luxo na Etiópia; Um terminal de GNL na Serra Leoa para o abastecimento de energia a preços acessíveis; e um projecto hidroeléctrico transfronteiriço de USD 760 milhões entre Ruanda e RDC.

Comércio como estratégia de desenvolvimento

O Departamento de Estado dos EUA deixou claro que os investimentos estão alinhados com a Estratégia de Diplomacia Comercial para África da Administração Trump, assente no princípio de “comércio em vez de ajuda”.

O objectivo, segundo o órgão, passa por fomentar uma relação de parceria económica equilibrada, onde os africanos são tratados como pares e parceiros estratégicos, ao invés de simples beneficiários de assistência.

A delegação norte-americana a Angola, liderada por Troy Fitrell, incluiu outros altos responsáveis das agências de financiamento e comércio, como a DFC, USTDA, EXIM e o Gabinete do Representante de Comércio dos EUA, tendo demonstrado a importância estratégica atribuída à cimeira

Angola reforça o papel de potência regional

Ao acolher a cimeira e ser protagonista em dois dos maiores acordos assinados, Angola consolida a sua posição geoeconómica na região da África Austral e Central, em especial com o desenvolvimento do Corredor do Lobito e da interligação energética com a RDC.

Para o Departamento de Estado norte-americano, estes investimentos não só fortalecem a posição do país como uma plataforma logística e energética, como também projectam o Presidente João Lourenço como um interlocutor privilegiado entre África e os EUA, num momento de reconfiguração das parcerias globais.

João Feliciano

João Feliciano

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