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Gigante Oceânico da barra do Dande reforça sistema energético do país e está preparado para atender situações de crise

A economia angolana ganhou, ontem, o primeiro Terminal Oceânico, localizado no município da barra do Dande, província do Bengo. A infra- estrutura, orçada em 642 milhões de dólares, foi inaugurada pelo Presidente da República, João Lourenço

Jornal Opais por Jornal Opais
11 de Fevereiro, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Gigante Oceânico da barra do Dande reforça sistema energético do país e está preparado para atender situações de crise

O Terminal Oceânico da Barra da Dande tem uma capacidade para armazenar, actualmente, 582 mil metros cúbicos de combustíveis líquidos e gasosos, “que permitirá em situação de crise garantir uma autonomia de abastecimento em todo o país de 30 dias”.

Actualmente, segundo o ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, o país dispõe de uma capacidade de armazenagem em terra, de 676. 000 metros cúbicos, tendo sublinhado que o Plano Nacional de Desenvolvimento PND-2023- 2027 prevê que os países tenham uma capacidade de armazenagem de combustíveis em terra de 1.260.000 metros cúbicos.

Para o economista António Celestino, em declarações ao OPAÍS, Angola deu um grande passo rumo à autossustentabilidade de combustíveis. Para ele, o Terminal Oceânico da Barra do Dande vai dar resposta ao armazenamento dos combustíveis que serão refinados nas refinarias em construção, nomeadamente, Cabinda e Lobito, e levar o excedente para países vizinhos, depois de atender o mercado interno.

Por um lado, o economista lembrou que no mercado do petróleo há períodos em que se regista muita produção e pouca procura, nestes casos, entende que Angola antecipasse com os centros de armazenamento.

“Com os excedentes, Angola poderá ainda comercializar a sua reserva aos países vizinhos e, com isso, permitir a entrada de divisas, reduzindo a pressão que actualmente vive”. Empregos para jovens Entre os benefícios economicos e sociais que o Terminal Oceânico da Barra do Dande, o ministro destacou a geração de empregos, cerca de 400 directos e indirectos na fase inicial de construção, maioritariamente nacionais, 60% da mão- de-obra contratada e para a sua operação serão necessários cerca de 400 trabalhadores.

Este terminal tem, também, como propósito optimizartoda a logística de armazenamento e de distribuição de combustíveis a nível nacional, tornando este o principal ponto de recepção e armazenamento de produtos derivados do petróleo e do escoamento para o interior do país de forma mais segura, eficiente e menos onerosa.

A infra-estrutura é da Sonangol, mas aberta para o armazenamento de combustíveis de outros players do mercado. O Terminal Oceânico da Barra do Dande dispõe de 16 tanques e tem capacidade para receber navios de grande porte com derivados de combustíveis. Os camiões poderão ser abas- tecidos em 30 minutos, demonstrando a rapidez e a eficiência nesta imponente infra-estrutura. A segunda fase vai avançar em função da dinâmica, das necessidades e do desenvolvimento do país, de acordo com o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

Comercialização de excedentes e corte dos subsídios podem reduzir saída de divisas

Os subsídios aos combustíveis continuam a causar altos custos ao estado, beneficiando os que têm carros, quando deviam beneficiar a economia como agricultura e outros sectores produtivos. Se por um lado, o economista Heitor de Carvalho defende a divulgação de um calendário para o fim do subsídio aos combustíveis, o economista António Celestino, que também defende o corte por entender que onera muito as contas do esta- do, pensa que a redução deve ser gradual, continuando o estado a subsidiar apenas os sectores agro-industriais que considera serem os motores da diversificação da economia.

António Celestino lembra que, o corte dos subsídios aos combustíveis é uma das recomendações do Fundo Monetário internacional, que deve ser acatado, caso o país queira manter boas relações com as instituições e continuar a beneficiar de financiamento.

O economista pensa que, com a entrada em funcionamento das novas refinarias e com a comercialização do excedente, o país poderá reduzir a saída de divisas e registar entrada. importa referir que o combustível representa o segundo maior produto de importação, com 14%, ultrapassado apenas pela importação de alimentos.

POR: José Zangui

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