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Continuam sem explorar recursos animais no continente – Josefa Sacko

A comissária da União Africana (UA), Josefa Sacko, reafirmou, na terçafeira, em Adis Abeba, que o continente continua sem explorar o potencial dos seus recursos animais, em grande parte devido ao facto de enfrentar desafios como a alimentação e a saúde dos mesmos

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Fevereiro, 2025
Em Mundo
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Continuam sem explorar recursos  animais no continente – Josefa Sacko

A diplomata, que intervinha no lançamento do Pan-Africano para a Erradicação da Peste dos Pequenos Ruminantes de África (PPR), frisou que a maioria dos países africanos continua a enfrentar dificuldades em alcançar um nível adequado de segurança alimentar e nutricional, para uma população em constante crescimento, preservando de forma sustentável os recursos naturais.

Segundo a responsável, uma das soluções para este desafio reside no sector dos recursos animais, em particular, na pecuária que é um meio de subsistência crucial para as populações rurais de África e se reveste de grande importância estratégica para a segurança alimentar e nutricional do continente e para o comércio intra-africano e internacional.

Josefa Sacko sublinhou que, na ausência de um aumento da produção e da produtividade pecuária, a procura crescente de alimentos de origem animal será satisfeita pelo aumento das facturas de importação de gado, para muitos países africanos.

Além disso, assegurou que a incapacidade de transformar e expandir o sector pecuário africano terá efeitos indesejáveis, nomeadamente, o abrandamento do crescimento das indústrias locais, falta de oportunidades de emprego, especialmente para jovens e mulheres, redução dos rendimentos dos pastores africanos e perda de receitas fiscais.

“Por conseguinte, ao investir na produção animal sustentável estamos não só a impulsionar as economias locais, mas também a promover o empreendedorismo, especialmente, entre os nossos jovens e mulheres, e a reduzir a migração rural-urbana”, alertou a comissária da UA.

De acordo com a embaixadora angolana, o sector pecuário africano contribui, em média, com pelo menos mais de 40% para o PIB agrícola e tem potencial para gerar um crescimento, impulsionado pelo sistema agroalimentar e a transformação socioeconómica.

“Como continente, precisamos de mudar esta narrativa e catalisar investimentos, tanto do sector público como do sector privado, em conformidade com a declaração de Kampala e a estratégia, e o plano de acção do Programa Abrangente de Desenvolvimento Agrícola Africano (CAADP), para concretizar as aspirações da Agenda 2063, a “África que queremos”, defendeu.

Em seu entender, para ultrapassar o quadro existente, a erradicação da peste dos pequenos ruminantes em África contribuirá, significativamente, para os principais objectivos da Agenda 2063, para o reforço da segurança alimentar e para o crescimento económico, promovendo a integração regional através do comércio seguro de animais e produtos animais.

De acordo com a Comissária da UA, para a erradicação da peste nos animais é necessário um orçamento estimado em 528 milhões de Euros (um euro equivale a 947,92 Kwanzas) para a concretização do programa, que vai necessitar da parceria das partes interessadas na mobilização de recursos.

“Nesta conjuntura, permitam-me que reconheça e aprecie o compromisso da Comissão da União Europeia, que vai disponibilizar 100 milhões de Euros para a erradicação desta peste. Tenho o prazer de informar que já foram libertados 8 milhões de euros para a fase preparatória do programa”, assegurou.

Dados do Gabinete Inter-Africano de Recursos Animais da União Africana (AU-IBAR), África tem cerca de mil milhões de ovinos e caprinos, o que representa 24% e 31% da população mundial de pequenos ruminantes, respectivamente.

A maioria dos pequenos ruminantes no continente africano é criada, principalmente, em zonas áridas e semi-áridas e constitui um bem crucial e uma rede de segurança para os pobres, especialmente para as mulheres e os grupos de pastores, que são vulneráveis aos choques socioeconómicos.

No entanto, a sua produção e produtividade são principalmente prejudicadas pela peste dos pequenos ruminantes (PPR), uma doença mortal dos ovinos e caprinos com grande impacto socioeconómico e comercial.

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