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Festival Angolano de Percussão celebra a identidade e a cultura

A primeira edição do Festival Angolano de Percussão (FA P), que decorre desde ontem, em Luanda, no Palácio de Ferro, destaca a importância dos instrumentos de percussão como símbolos da riqueza cultural angolana

Maria Custodia por Maria Custodia
12 de Dezembro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Festival Angolano  de Percussão celebra  a identidade e a cultura

O evento, que decorre sob lema “Nossa percussão, nossa voz, nossa cultura e nossa identidade”, conta com a participação de artistas que representam diversas culturas, proporcionando uma troca de conhecimentos sobre a percussão dentro e fora do país.

Entre as actividades realizadas destacam-se feiras de artesanato, com mais de 50 expositores; rodas de percussão; exibição de um documentário sobre a história da percussão em Angola.

No acto de abertura do festival, foi ainda realizado laboratórios de percussão, liderados por figuras como Maneco Vieira Dias e Jorge Mulumba; concertos, com destaque para o grupo Matanga e a Biemba Juvenil.

Segundo Samuel Gustavo Curti, professor da escola de percussão Biemba Juvenil, “é sempre uma grande honra participar em eventos desta natureza, que são essenciais para enaltecer e promover a cultura angolana”.

A decorrer durante dois dias, tem como propósito valorizar a diversidade da percussão angolana, promovendo um diálogo entre a tradição e a modernidade.

“A iniciativa busca criar uma ligação entre percussionistas, mestres e músicos, unindo a percussão contemporânea erudita, as tradições locais e a música popular de forma vibrante e inovadora”, explicou João Vigário, director-geral do Palácio de Ferro.

Percussão como matriz cultural

Odeth Cassilva, mentora do projecto, sublinhou a importância do festival para a cultura nacional, considerando-o um marco que celebra a percussão como elemento essencial da identidade angolana.

A instrumentista, com mais de 10 anos de experiência, lamentou a predominância da influência ocidental sobre as raízes culturais locais, defendendo a valorização de instrumentos tradicionais como o Ngoma, a Marimba e a Dicanza.

“Estes instrumentos nasceram em Angola, mas são mais reconhecidos fora do país. Precisamos dar-lhes a relevância que merecem, porque fazem parte da nossa matriz cultural”, afirmou.

Segundo a artista, o festival pretende ainda promover a visibilidade dos percussionistas que, muitas vezes, são pouco conhecidos, apesar do seu papel fundamental em diferentes áreas musicais.

Impacto e contributos

O FAP é uma plataforma que explora as técnicas, aplicações e história dos instrumentos de percussão, visando dotar os interessados de ferramentas para ensino, aprendizagem e partilha de experiências.

Além disso, o evento contribui para o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas em Angola, fortalecendo o setor cultural. Maneco Vieira Dias, participante e mentor do Laboratório de Percussão, destacou a importância de iniciativas como esta para preservar e perpetuar a riqueza da percussão angolana. Por sua vez, Jorge Mulumba elogiou o festival como um espaço que enaltece o contributo dos percussionistas para a nação.

Encerramento

O Festival Angolano de Percussão encerra hoje, prometendo mais momentos culturais e atractivos, consolidando-se como uma celebração anual dedicada à preservação da identidade e da cultura angolana.

 

 

Maria Custodia

Maria Custodia

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