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Crianças homenageiam Fundador da Nação com recital de poesia

Bernardo Pires por Bernardo Pires
16 de Setembro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Crianças homenageiam Fundador da Nação com recital de poesia

Cerca de 60 crianças de diferentes orfanatos de Luanda protagonizaram, no último sábado, 14, uma sessão de homenagem ao fundador da nação, António Agostinho Neto, com declamação de poemas e canções históricas, em alusão ao Dia do Herói Nacional, que se assinala amanhã, dia 17

Organizado pela Zap, o acto de homenagem teve lugar no Zap Cinemas, no Shopping Avennida, bairro Morro Bento, distrito da Samba, em Luanda, numa iniciativa que juntou dezenas de crianças de três lares de acolhimento de menores da capital do país, para celebrar a data que visa homenagear e honrar o fundador da nação e todos aqueles que deram a vida pela liberdade e independência de Angola.

Provenientes dos lares Vivência Feliz, Margone e Nazaré, as crianças declamaram poemas retirados das várias obras literárias de António Agostinho Neto, num gesto que visou enaltecer a figura do homenageado e destacar o seu indispensável contributo patriótico, não apenas político, mas, e sobretudo, na expansão e valorização da literatura nacional.

Em um palco adaptado, numa das salas de cinema da Zap, os pequenos poetas e poetizas protagonizaram um pequeno espectáculo poético ao declamarem alguns dos mais conhecidos poemas de Agostinho Neto, com destaque para “havemos de voltar”, “confiança”, “comboio africano”, “caminho do mato”, “criar”, “minha mãe”, entre outros.

Performance em palco

De apenas 15 anos de idade, Salomão Kambuanda, pertencente ao Lar Margone, foi o escolhido para fazer a abertura das actuações poéticas. Destemido, ousado e confiante, o menino recitou o poema “criar”, que explicou ser o poema de Agostinho Neto que mais lhe encantou e, por esta razão, foi mais fácil de memorizar.

“Eu declamei este poema porque foi o que eu mais gostei e foi fácil de memorizar”, disse o pequeno, tendo encorajado outras crianças a ganharem o hábito de leitura e a conhecerem um pouco mais sobre a história do fundador da nação.

Já a pequena Delfina, de 12 anos de idade, apresentou o poema “confiança”, que serviu de encorajamento a outras crianças a acreditarem nos seus sonhos e nos seus talentos que podem ser úteis para ajudar a construir um mundo melhor futuramente.

A pequena, que se mostrava um pouco acanhada para falar à imprensa, disse que sonha em ser professora ou médica para, no futuro, ajudar outras crianças a realizarem os seus sonhos, especialmente aquelas que não têm a oportunidade de crescer ao lado dos seus pais, como foi o seu caso.

Banda Musical

Para acompanhar as declamações de poemas e tornar o ambiente mais atractivo, esteve em palco uma banda musical forma- da pelos pequeninos, que entoou alguns temas históricos da música nacional, assim como alguns poemas musicados.

Com batuque, bateria, guitarra, saxofone, e outros instrumentos, a banda apresentou alguns temas musicais de nacionalistas como Rui Mingas, Teta Lando, Belita Palma, Lurdes Van-Dúnem, e outros. Juntando-se aos pequeninos, o jovem Miguel Paulo, de 21 anos de idade, brindou o público com um “mix” de poemas de Agostinho Neto, entre os quais “adeus à hora da alargada”, “renúncia impossível” e “havemos de voltar”, entretendo os presentes com a sua capacidade, criatividade e de improviso lírico-poético.

Questionado sobre a razão do ‘mix’ em vez de apresentar apenas um poema, Miguel justificou que pretendia apresentar a grandeza poética de Agostinho Neto de uma forma transversal, trazendo num único recital um pouco das várias composições de Neto e, por outro lado, aproveitando testar a sua capacidade de criação e improviso.

“Declamando vários poemas, quero mostrar ao público que Agostinho Neto, em todos os seus textos, sempre manifestou o seu maior propósito, que era da liberdade e independência de Angola. Todos os trechos estão inter-relacionados e buscam todos o bem- maior, que é ter uma Angola independente”, disse o jovem.

Projecto Vidas Zap

Em representação da Zap, Marcial Domingos, gestor de parcerias e activação de marcas da referida empresa, adiantou que a iniciativa do recital de poemas enquadra-se no âmbito do “Vidas Zap”, que é um projecto voltado às acções sociais da Zap, actuando em diversas esferas da sociedade, com maior incidência no apoio aos lares e orfanatos de cuidados de menores de idade em to- do o país.

Neste mês, segundo explicou, o projecto está engajado nas acções que visam enaltecer a figura do primeiro Presidente da República e fundador da nação, por esta razão, decidiram realizar a primeira edição do recital “Declamando com Manguxi”.

“Esta é uma acção que visa saudar a data do nosso primeiro Presidente da República, visto que estamos a celebrar o seu mês, e se enquadra no projecto ‘Vidas Zap’, que é uma iniciativa de acções sociais que a Zap tem desenvolvido em toda a parte de Angola”, explicou.

O responsável frisou que o projecto, além de actuar em lares e instituições de caridade, tem também desenvolvido periodicamente várias actividades de caris social no seio da comunidade, acções essas que visam conferir maior dignidade às populações e minimizar as suas carências.

Bernardo Pires

Bernardo Pires

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